Sinopse
Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado
Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar.
"Eu posso controlar a minha vida...
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- Um passarinho me contou que tu chegou com a Any aqui hoje cedo. – Bailey entrou na minha sala.
- Manda o Lamar parar de cuidar da vida dos outros. – Falei irônico e ele riu.
- Qual foi, tava onde com ela? – Perguntou.
- Na minha casa. – Respondi e ele me encarou meio desconfiado. - Pode relaxar, a gente não fez nada de mais. – Falei me lembrando do beijo.
- Hum, vou te falar nada Josh. – Disse e se encostou na minha mesa. - Se tu magoar ela, a Joalin solta os cachorros em cima de você. – Falou.
- Desde quando eu tenho medo daquela louca – Zuei e ele riu batendo na minha cabeça.
- Respeita minha mulher. – Brincou.
- Ui ui ui mulher. – Gargalhei. - Vocês se merecem, um mais cuzão que o outro. – Riu.
- Você é tão chato. – Fez careta e eu ri.
- Vai ver pra quando vem a próxima encomenda com o sorriso e manda a Any vir aqui na minha sala. – Falei e ele me encarou dando uma risadinha.
- Já gamou na morena. – Taquei uma bolinha de papel nele e o mesmo riu saindo da sala.
Depois que ele saiu meu telefone tocou
📱 LIGAÇÃO ON📱
– Roubou meu rosto filho da puta. – Ele xingou e eu ri.
– Qual foi minha copia. – Brinquei.
– Eu nasci primeiro. – Falou.
– Seu cu. – Disse e ele riu.
– Mamãe me abandonou pra ir atrás de você seu lixo. – Brigou.
Sorri.
– Eu sempre fui o preferido. – Falei.
– To indo para ai amanhã, junto com a tia Fernanda. – Falou.
– Ai credo, sai pra lá sua cópia desgraçada. – Falei e ele gargalhou.
– Vou adorar passear com seu rostinho por ai. – Ri.
– Vou é pipocar tua cara arrombado. – Falei.
– Até amanhã maninho. – Desligou.
📱 LIGAÇÃO OFF📱
Bateram na porta
- Entra. – Falei.
- Chamou? – Ela entrou.
- Chamei. – Falei olhando pra ela. – Tu vai fazer o que hoje a noite? – Perguntei.
- Eu...ahn.... – Ela me encarou meio desconfiada. – Eu... – Revirei os olhos.
- Fala logo fia. – Falei sem paciência.
- Não vou fazer nada. – Respondeu.
- Tenho que ir numa festa hoje e não tô afim de ir sozinho, eu passo na sua casa que horas pra te buscar? – Perguntei olhando uns papéis que tinha na minha mesa.
- Quem disse que eu quero ir? – Perguntou olhando pra mim séria.
Ela gosta do perigo ou é impressão minha.
Sorri meio de lado e me levantei da minha mesa.
- Eu sei que você quer. – Falei olhando em seus olhos.
Ela me encarou.
- Não quero ir. – Falou.
Travei meu maxilar me controlando pra não socar a cara dela e perguntei novamente.
- Eu passo na sua casa que horas pra te buscar? – Olhei para ela.
A mesma bufou
- Que horas é a festa? – Perguntou.
- 22:30. – Respondi.
- Então 22:30. – Falou.
- Em cima da hora? – Olhei pra ela.
- Tu quer ser o primeiro da festa? – Olhou pra mim falando sínica.
- Tá, 22:30 então. – Respondi.
- Só isso? – Assenti - Com licença. – Saiu da sala.
Essa mina me tira do sério.
Continuei fazendo altos nadas porque tô morrendo de preguiça e minha mãe entrou na sala.
- Seu irmão ligou? – Ela perguntou.
- Toc toc, pode entrar mãe. – Falei e ela mostrou o dedo, ri.
- Ligou ou não ligou? – Perguntou.
- Ligou, tá vindo amanhã com a tia Fernanda. – Falei
- Eles não vivem sem mim. – Se gabou, ri.
- Já vi de quem puxei esse amor próprio. – Falei e ela riu.
[....]
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O QUE SERÁ QUE VAI DÁ ESSA FESTA QUE JOSH VAI LEVAR A ANY.
