ESSA SOU EU PARA QUEM NÃO ME CONHECE AINDA, NÃO SEI SE VOU DEIXAR POR MUITO TEMPO KKKK.
Pro alemão, aquela foi a pior noite de todas, tiros ecoando por todas as partes e o desespero era o maior inimigo de todos.
Dentre os feridos, estavam Any, Heyoon, Arthur, Jaden, Luna e Noah.
Entre os mortos, Alexandre, o filho, seus vapores e alguns vapores do alemão.
Depois que Alexandre estava morto nada mais importava, o que fez Josh ir pro hospital mais próximo, Any e os outros perdiam muito sangue, o caso dela era o pior, um dos tiros pegou na barriga.
Ao dar entrada no hospital, Josh se deparou com outros problemas, Any perdia muito sangue, era ela ou o bebê, o que escolher? Ele não soube escolher entre elas, mais quem saberia?
Ele apenas pediu para que o médico fizesse o possível para salvas as duas, se aquilo seria possível? Ah sim, ele não sabia ao certo, mais queria tanto acreditar que aquilo fosse possível que pedia a Deus com todas as forças.
Quatro horas, as quatro horas mais torturantes pra todos, Heyoon e Luna estavam em uma cirurgia para retirar de cada uma, duas balas.
Arthur estava recebendo cuidados médicos, com o empurrão pra salvar sua vida, ele acabou com o braço quebrado e um corte na testa.
Nada que fosse tão ruim.
Noah e Jaden levaram um tiro na perna, mais estão bem, recebendo cuidados na sala ao lado da de Any
Josh, Bailey, Joalin e Sina estavam na sala de espera, mal conseguiam respirar de tanta aflição.
Depois de muito tempo esperando por respostas, a cirurgiã que estava cuidando de Any saiu da sala.
Josh a encarou tentando decifrar o que seu rosto dizia, a resposta não foi tão boa quanto ele esperava.
- Josh, eu tenho duas noticias pra você, uma boa e uma ruim... – Ela encarou ele, os olhos dele já estavam lotados de lágrimas. - A boa é que conseguimos salvar sua filha, ela nasceu bem saudável apesar de que ainda não estava na hora dela nascer... – Josh pou um momento parou de respirar. - E a ruim é que por mais que Any esteja viva, tivemos algumas complicações durante a cirurgia, ela teve duas paradas cardíacas e acabou ficado em coma, não temos previsão para quando ela irá acordar, eu sinto muito... – A médica falou tentando parecer calma.
- Eu... Eu... – Ele tentou falar mais não sabia o que dizer, não sabia o que fazer.
- Você quer ver a sua filha? – A médica perguntou.
Ele ficou quieto
- Josh... - Joalin encarou ele enquanto as lágrimas rolavam no rosto de todos.
- Eu não consigo Jô... Não consigo, não agora... – Ele falou saindo do hospital.
Naquele dia, ouve uma das piores tempestades no Rio de janeiro, uma tempestade tão forte que destruiu casas e árvores de toda a cidade, a muito tempo não se via uma tempestade tão grande como aquela no Rio de Janeiro.
5 MESES DEPOIS...
- É não tá fácil sem você...
- Papai. – Arthur sorriu me abraçando.
- Oi filhão. – Apertei ele que riu.
- Cadê a Aylla papai, eu quero pegar ela. – Ele falou animado jogando a mochila em qualquer lugar.
- Ela tá lá no quarto. – Falei e ele subiu as escadas animado.
- Como você está? – Heyoon entrou.
- Sinceridade? – Ela assentiu se sentando no sofá. - Nunca estive tão mal em toda a minha vida. – Falei.
- Ela ia querer te ver sorrindo. – Ela disse.
Forcei um sorriso e ela sorriu meio de lado.
- Vou no hospital hoje, posso levar o Arthur? – Encarei ela.
- Claro, ele queria mesmo ir lá ver ela. – Heyoon disse. - Sua mãe saiu? – Ela perguntou.
- Sim, junto com Tia Nanda e Sofya. – Ela deu de ombros.
- Tenho que ir, Lamar me chamou pra almoçar junto com ele. – Ela sorriu animada.
- Tô feliz por você. – Disse, ela sorriu e me abraçou.
- Obrigada. – Falou. - Tchau, qualquer coisa você me liga. – Assenti e ela saiu de casa.
Subi as escadas devagar e entrei no quarto de Aylla.
- Você tem que crescer logo Ayllinha, pra gente poder brincar de pique pegue, você vai querer que eu brinque com você de boneca, mas eu não gosto de boneca, então eu vou te ensinar a gostar de carrinhos! – Arthur conversava animado com Aylla, que encarava ele com os olhinhos bem atentos, é impressionante como ela lembra tanto a mãe, sorri com isso.
Ela balbuciou algo quando me viu e eu tirei o bico de sua boca fazendo ela abrir o sorrisinho mais fofo do mundo.
- Ma... – Balbuciou e eu sorri pegando ela no colo.
- Vamos ver a mamãe! – Sorri pra ela que sorriu também.
- Quando a Ny vai acordar papai? – Arthur me encarou. - Sempre que a gente vai visitar, ela tá dormindo... – Ele disse me encarando.
Suspirei.
- É que ela tá muito cansada filho, aí ela ta dormido muito, mais já já ela acorda... – Sorri e ele assentiu.
Me sentei na poltrona ao lado da cama onde Any dormia profundamente, era difícil ver ela assim.
Aylla estava inquieta se remexendo em meu colo sem parar, tentava de todas as maneiras sair do meu colo e eu não conseguia entender.
Ela começou a chorar e eu me levantei balançando ela e cantarolando alguma coisa.
- P-posso...segurar meu bebê... – Escutei a voz mais doce do mundo, meio rouca, mas eternamente perfeita.
Me virei assustado e vi seus olhos chocolate vidrados em mim e na nossa princesinha.
Aylla parou de chorar e colocou a mão na boca sorrindo.
- Ma... - Deu uma espécie de gritinho, Any sorriu derramando muitas lágrimas assim como eu.
Estávamos completos, finalmente...
THE END.
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CHEGAMOS AO FIM...
E NOVAMENTE FICOU TUDO BEM.
AMO MUITO VOCÊS ❤️
UM BEIJO E UM CHEIRO 💋
VOCÊ ESTÁ LENDO
NAIPE DE CHEFIA ⚔️ - BEAUANY
FanfictionSinopse Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida...