Sinopse
Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado
Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar.
"Eu posso controlar a minha vida...
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Já se passaram dois meses, aumentei a segurança mais deixei eles avisados de que queria total descrição, todos estão sabendo das coisas que tem acontecido pelo morro, o que fez com que alguns moradores se mudassem para outro lugar ou até mesmo pro complexo da maré (que é o morro comandado pelo Alexandre.)
Como minha casa é bem grande, a galera tá toda lá porque fica bem melhor pra gente, não gosto que a Any fique sozinha e as meninas acabam fazendo companhia umas pras outras.
Desde que fiquei sabendo do tal motoqueiro comecei a me ligar no horário que ele passa em frente ao morro, acontece três vezes por dia, a primeira vez é as 6:00 da manhã, a segunda as 15:00 da tarde e a última as 20:00 da noite.
Hoje a gente planejou uma emboscada pra ele, assim que ele passar vamos botar três motos atrás dele, como o único caminho que tem pra sair do asfalto sem ser pego pela polícia é entrando no meio do mato que cerca o morro quando ele entrar no mato eu já vou estar pronto pro ataque.
- Tá pronto? - Any me encarou enquanto eu terminava de colocar minha última bala na arma.
- Uhum... - Murmurei e suspirei encarando ela que alisava a barriga me encarando com um olhar meio impossível de decifrar. - O que foi? - Perguntei olhando pra ela.
- E se não der certo? - Questionou. - E se você ou algum dos meninos se machucar? - Me encarou. - E se tudo der errado? - Ela me encarou tentando não chorar. - Não posso perder você Josh, não dá. - Limpou uma pequena lágrima que acabou escorrendo pela sua bochecha.
- Ei, vai dar tudo certo. - Tentei sorrir e não parecer preocupado como eu estou. - Nada vai acontecer a mim e a nenhum dos meninos, eu prometo voltar inteiro pra você e pra nossa princesinha. - Ela sorriu meio de lado e veio até mim me abraçando não tão apertado por causa da barriga.
- Eu te amo. - Sussurou.
- Eu também te amo. - Sussurrei e ela riu, me soltei dela a encarando. - Do que você ta rindo palhaçinha? - Ela riu passando o braço em volta da minha cintura.
- Porque a gente ta sussurando? - Se questinou e eu ri novamente.
- Sei lá. - Ela riu e me beijou ainda rindo.
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- Prontos? - Perguntei quando escutei um barulho alto de moto, os vapores que estavam comigo confirmaram e a gente saiu de trás das arvores encurralando o motoqueiro que sacou uma arma parando a moto.
Bailey atirou na mao dele que gritou de dor, parti pra cima dele o derrubando da moto e tirei seu capacete, pra minha surpresa não era o Alexandre, mas sim um garoto.
- Seu filho da puta. - Xinguei socando a cara dele.
- Não xinga minha mãe de puta não. - Ele disse tentando vir pra cima de mim, encarei ele e neguei o levantando do chão. - Torço todos os dias pro meu pai pipocar sua cara seu arrombado. - Fez careta.
Joguei ele pros vapores segurarem e encarei ele tentando assimilar tudo.
- Quem é seu pai? - Questionei.
- Alexandre. - Ele disse sério como se conseguisse me botar medo, gargalhei junto com os meninos e os vapores.
- Olha só que coisa boa temos aqui. - Sorri - Prendam ele, aumentem o armamento e vamos esperar o seu papaizinho vir te buscar. - Sorri e me afastei ouvindo ele gritar.
Eu estou te esperando Alexandre pra gente acabar o que um dia a gente começou...