Sinopse
Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado
Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar.
"Eu posso controlar a minha vida...
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Entrei em casa junto com os meninos e eles logo em seguida foram embora, apenas pegaram as meninas e foram pra casa.
Arthur desenhava algo em um caderno que não sei de onde surgiu e assistia desenho.
- Oi papai. - Ele sorriu.
- Oi filho. - Sorri passando a mão no cabelo dele. - Cadê a Ny? - Perguntei.
- Tá lá. - Ele apontou pra cozinha e eu sorri.
Entrei na cozinha e ela remexia na panela fazendo uma dancinha, me encostei na porta da cozinha encarando a cena e sorri.
- Só uma surubinha de leve, surubinha de leve com essas filha da puta. - Ela dançava e eu ri um pouco alto fazendo ela se assustar. - Aí que susto Josh. - Colocou a mão no peito e depois riu, eu ri junto.
- Tava linda, não queria atrapalhar. - Me aproximei e a beijei sem malícia.
- Eu sou linda sempre. - Falou e eu ri.
- Convencida também. - Ela riu e assentiu. - Vou tomar banho. - Lhe dei um selinho e sai da cozinha.
Subi as escadas, tomei um banho, vesti uma calça de moletom e uma regata branca.
Desci as escadas arrastando os pés por preguiça de levanta-los e ouvi Any mandar eu levantar os pés pra andar, foi engraçado.
- Tá desenhando o que filho? - Perguntei me sentando ao seu lado.
- Olha. - Me entregou o desenho. - Ati é voxe... - Apontou pra um boneco grande. - Ati é eu. - apontou pro boneco menor. - Ati é a Nany. - Apontou pra boneca grande que tinha uma barriga enorme, dentro dela tinha uma bonequinha menor. - Ati é a mamãe. - Ele mostrou uma bonequinha que estava ao lado da boneca da Any.
- Ficou lindo filho. - Sorri encarando o desenho e em seguida ele. - Vem, vamos colocar na porta da geladeira. - Ele se animou e veio logo atrás de mim.
- Oi pra vocês. - Any falou nos encarando enquanto a gente entrava correndo na cozinha.
- Meu dexeno. - Arthur sorriu e eu coloquei na porta da geladeira.
Any se aproximou encarando o mesmo e sorriu tocando em sua boneca.
- Que fofo. - Seus olhos se encheram de lágrimas e ela se abaixou com uma certa dificuldade por causa da barriga e abraçou Arthur apertado.
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Depois do momento super fofo eu chamei todo mundo e a gente jantou calados.
Depois, subimos eu, Arthur e Josh pro quarto, escovamos os dentes e deitamos na cama.
- Imãn. - Ele tocou minha barriga e eu sorri.
- Isso mesmo, é a sua irmãzinha Arthur. - Disse e ele sorriu ainda alisando minha barriga.
- Tem que cuidar da irmãzinha porque se não fica cheio de marmanjo perto, ai não pode! - Josh falou pra Arthur e eu ri.
- Ela nem nasceu e você já tá nesse ciúme. - Falei. - Imagina quando ela tiver o Primeiro namoradinho então. - Ri e ele fechou a cara.
- Só depois dos 30 e olha lá. - Gargalhei e Arthur riu também sem entender nada.
- Ata, brinca não viu, que agora na nossa "época" as menininhas de 13/14 anos já tudo namoram, daqui pra frente então, ai ai viu. - Ele fechou a cara.
- Vamo parar de falar disso? - Ri e assenti.
Arthur beijou minha barriga e minha princesinha resolveu mostrar pra ele que também tava animada porque deu uma remexida dentro de mim que nossa senhora.
Ri com a carinha que ele fez quando sentiu ela mexer, primeiro ele tirou a mão assustado e depois colocou de novo rindo.
- Já vi que ela vai ser o xodó do irmão mais velho! - Falei e Josh assentiu sorrindo.
Depois disso, dormimos todos juntos, Arthur agarrado na minha barriga e Josh com os dedos entrelaçados aos meus.
