Heyoon entrou na minha sala segurando em sua mãozinha, ele sorria pra tudo com a mão na boca.
Seu estilo me fez sorrir, usava uma blusa branca com um casaco azul da Adidas por cima, fazendo conjunto com a calça e um tênis branco.
Vinha pulando todo alegrinho, quando me viu parou por alguns segundos me encarando, olhando em meus olhos, e eu nunca senti algo tão estranho e tão bom assim.
Olhei pra ele e sorri todo bobo, o mesmo deu um sorrisinho e se agarrou na perna de Heyoon.
- Mamãe... – Sussurou apertando as pernas dela que sorriu alisando seus cabelos.
- É o papai filho, fala com ele. – Ela sorriu.
Ele olhou pra ela meio desconfiado e ela assentiu sorrindo e tentando mostrar que eu era alguém confiável.
Ele me olhou e se aproximou devagar, me abaixei tentando ficar da sua altura, o que era meio impossível, já que ele é um serzinho tão pequeno que chega da medo de apertar demais e esmagar.
- Voxe é o meu papai? – Ele perguntou me olhando nos olhos.
Os olhos azuis intenso me faziam sorrir reparando realmente, no quanto ele é parecido comigo.
- Sim, eu sou o seu papai... – Disse e ele sorriu me abraçando.
Senti uma alegria tão grande em meu peito que pensei que fosse explodir, sorri me levantando e carregando ele no colo.
Eu queria ter visto ele crescer, ter visto cada um de seus momentos, mais ela me tirou tudo.
Tá certo, traia ela com a Stefany mesmo, talvez porque eu ainda fosse apenas um muleque cercado de poder, porém, não precisava ter tirado meu filho de mim, assim, sem ao menos deixar eu me despedir.
Ver ele depois de tanto tempo me fez lembrar da primeira vez que o carreguei no colo, tão frágil, achei que fosse quebrar se eu segurasse forte demais com medo de deixá-lo cair.
Nada se compara com todas as sensações que estão me rodeando agora.
Mesmo com toda a alegria algo me incomodava, como vai ser agora?
Agora eu não sou mais um moleque, tem a Any, tem o filho(a) que ela tá esperando, é minha responsabilidade, e não, não vou deixar acontecer a mesma coisa que a aconteceu com Arthur.
Não vou deixar ela tirar meu filho de mim, nunca mais, como vou falar com ela? Será que ela vai me entender?
Quando tudo parece estar se resolvendo, uma enxurrada de problemas vem a tona novamente.
Me joguei na cama e comecei a chorar de raiva, como ele pode? Como ele pode esconder isso de mim? Logo de mim?
Tá, talvez seja uma parte complicada dele, talvez ele tenha ficado com medo que eu desistisse dele mas, não dá cara, eu nunca faria isso.
Um filho, um filho de três anos, uma criança inocente que não tem culpa de nada, como eu posso estar com raiva disso?
Chorei mais ainda.
Não queria chorar como uma descontrolada mais os hormônios da gravidez não ajudavam nem um pouco, droga!
Maldito sejam esses hormônios que me fazem chorar como uma idiota sensível!
Meu celular tocou e eu ignorei, depois de me irritar com a merda que não parava de tocar resolvi atender
📱LIGAÇÃO ON📱
A- O que foi merda? – Xinguei e solucei
J- Any... – Ele tentou falar. - Espera, você, você tá chorando? – Ele perguntou ficando nervoso.
A- Eu não! – Respondi seca
J- Ah droga, sério Any, não sai de casa, não se move, eu tô chegando, a gente precisa conversar, sério mesmo.
A- Conversar sobre o que? – Perguntei sínica. - Sua ex mulher que voltou das profundezas do inferno ou sobre o filho de três anos que você não me contou que tinha? – Questionei.
J- Merda... – Ouvi ele xingar.
📱LIGAÇÃO OFF📱
ARTHUR:
OBS: A FOTO ERA PRA ESSE CAPÍTULO, MAS COM MUITA COISA ACONTECENDO ACABEI CONFUNDINDO.
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QUE FOFO O JOSH CONHECENDO O ARTHUR.
O QUE VAI DÁ ESSA CONVERSA DE ANY E JOSH?
VOTEM E COMENTEM.
UM BEIJO E UM CHEIRO 💋 💋
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NAIPE DE CHEFIA ⚔️ - BEAUANY
FanfictionSinopse Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida...