CAPÍTULO 68 ⚔️

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MARATONA 6/10

A gente saiu do carro e eu logo fiquei ao lado dela, sei como são os caras daqui do morro

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A gente saiu do carro e eu logo fiquei ao lado dela, sei como são os caras daqui do morro.

Entrelacei nossos dedos e a gente entrou recebendo olhares como sempre.

Passamos por Heyoon que rebolava junto com mais duas garotas e eu me virei pra Any que já estava animada com as batidas da música.

Essa aí ouve uma música no comercial da tv e já começa a dançar igual doida.

- Só refrigerante pra você! – Falei e ela assentiu emburrada.

A gente subiu as escadas pro camarote e eu fui falar com uns caras enquanto a Any foi conversar com umas garotas que eu não conhecia.

- Eai chefia. – Paulo fez toque comigo.

- Como é que tá o morro? – Perguntei pra ele.

- Tá se ajeitando aos poucos né chefe, tô preocupado com umas paradas que tão rolando no meu morro! – Ele falou sério.

- Qual foi? – Perguntei pegando uma latinha de cerveja e abrindo.

- Tô recebendo umas ameaças chefe, assinadas por um tal de EL. sabemos muito bem de quem é essa sigla! – Ele falou.

Tentei não parecer preocupado porque vi que Any me olhava de longe.

- Alexandre – Falei.

- Exatamente, o comando Preto tá mirando em mim agora, e não queria falar não chefe, mais o próximo pode ser você. – Falou.

- Cara... – Suspirei. - Amanhã eu quero que você venha aqui... – Falei - Lamar! – Chamei.

- Fala. – Ele apareceu do nosso lado.

- Reuni os aliados tudo amanhã, as 08:00 pode ser? – Encarei Paulo.

- Pode. – Falou.

- Parece sério, vou mandar mensagem agora mesmo. – Assenti e ele saiu.

- Cara, é só uma suposição... – Paulo falou. - Mas é melhor não arriscar. – Me encarou.

- Não vou arriscar nada, eu tenho minha mulher agora, ela tá grávida e eu tô muito feliz, se o Alexandre acha que pode voltar da puta que pariu pra atazanar a minha vida, eu vou mostrar pra ele que não pode. – Bebi um gole da minha cerveja e suspirei.

– vou ali chefe, a patroa tá chamando. – Paulo brincou indo até sua fiel.

Depois que ele saiu, me encostei na grade do camarote e fiquei um tempo pensando em como ia resolver essa situação.

Senti braços rodarem a minha cintura, me virei e Any sorriu.

- Vem aqui. – Abri os braços pra que ela se encostasse na grade e ficasse de frente pra mim.

- Aconteceu alguma coisa, você parece estar pesando em algo? – Ela perguntou me encarando.

- Não tá de boa, só um problema com os armamentos do outro morro! – Falei.

- Entendi. – Ela disse. - O que está bebendo? – Perguntou olhando pro meu copo.

- Cerveja. – Falei e ela fez careta e depois biquinho, ri. - Sabe qual o problema desse seu batom? – Perguntei.

- O que? – Me encarou.

- É que não dá pra te beijar direito. – Ela riu.

- Esse não vai borrar! – Falou e eu sorri segurando em sua cintura.

- Então deixa eu te beijar. – Sorri e a puxei pra mim a beijando com necessidade, é incrível a capacidade que ela tem de me fazer esquecer qualquer problema quando estou com ela.

Começou a tocar Vida loka também ama e ela sorriu parando o beijo.

- Era um maloqueiro coração blindado, dificilmente de ser conquistado, varias delas jogado ao seus pés, mulherengo cobiçado, mais sua vida estava pra mudar, mal sabia ele que ia se apaixonar, não podia lagar o movimento, a favela não ia aceitar... – Cantarolei em seu ouvido. - Todo fim de tarde rolava seção, bolava nablante só por diversão, essa mina rouba minha brisa acelera o meu coração. – Ela sorriu.

- Nois dois deitados na beira da praia, areia nois fez de colchão, a lua cheia e o céu estrelado, servindo de iluminação. – Ela cantou junto comigo.

- Seus olhos vermelhos, com a brisa do mar, formava uma bela canção, uma dose de amor, e dois dedos de whisky, degustando a praia do Leblon. – Cantei. - Todo maloqueiro, quer uma dona encrenca, que feche contigo, e aja na transparência... - Ela sorriu me olhando nos olhos.

- Independentemente da lama ou do luxo, na saúde ou na doença. – Completou.

- Ela prometeu que não ia abandonar, que o quê precisa se podia contar, e eu me apaixonei no seu sorriso bobo, até no seu jeito de andar. – Cantei.

- E eu que na vida sou tão azarado, tudo que acontece comigo da errado, tive a sorte grande de um amor tranquilo, de ter você ao meu lado. – Ela cantou.

- Larguei os parceiros, e as peça na banca, agora o maloqueiro tem sua dama. – Cantei e beijei sua testa. - Tudo pra provar, que vocês tão errado, vida loka também ama... – Cantarolei e ela sorriu me abraçando.

Sorri

Depois de nosso momento super fofo Bailey e Noah chegaram junto com as meninas.

- Caaaasal 20. – Joalin chegou fazendo uma dancinha, essa é toda doida.

- Eai. – Disse fazendo toque com Bailey e depois com Sorriso.

- Da licença que agora que a gente chegou, ela vem com a gente. – Sina puxou Any pra longe de mim.

- Juízo vocês três. – Sorriso disse.

- Tamo de olho daqui de cima. – Bailey falou e elas riram descendo as escadas conversando sobre algo totalmente aleatório.

- Precisamos conversar. – Falei e eles me encaram sérios.

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E ESSE ALEXANDRE PARECE QUE VAI CHEGAR PRA CAUSAR.

MUITO FOFO ESSE MOMENTO DE BEAUANY.

VOTEM E COMENTEM.

UM BEIJO E UM CHEIRO 💋

NAIPE DE CHEFIA ⚔️ - BEAUANYOnde histórias criam vida. Descubra agora