- Ei vocês dois parem! – Bailey entrou na sala.
Bati no Braço de JB por estar sem ar e ele se afastou.
- MATA, MATA ENTÃO. – Gritei.
- Não me provoca. – Ele apontou o dedo na minha cara.
- Tira esse dedo do meu rosto filho da mãe. – Bati no dedo dele.
- CHEGA. – A médica gritou.
- Deixa os dois se resolverem. – Bailey olhou pra ela.
- Tem certeza? – Encarou ele.
- Sim. – Ele disse encarando ela.
Ela nos olhou uma última vez e depois saiu fechando a porta.
- Ficou doida? – Ele me encarou bravo.
- Que foi? – Encarei ele brava também.
- Você não vai tirar meu filho. – Falou bravo.
- NÃO QUERO TER UM FILHO. – Gritei. - Tomo remédio pra isso, para evitar essas coisas, eu uso camisinha pra isso, pra que essas merdas servem se eu engravidei mesmo usando as duas? – Encarei ele já querendo chorar.
- Porque isso? – Ele me encarou sem entender. - Eu vejo como você trata a Sophia, seus olhos brilham quando você vê ela brincando ou fazendo alguma coisa que te lembra você, porque não quer um filho? – Ele olhou pra mim.
Chorei
- Não posso Josh. – Chorei. - Não sei como ser uma boa mãe, não sei o que é amor de mãe, não sei como cuidar de uma criança, eu custo cuidar de mim. – Falei.
Ele me encarou.
- Deixa eu cuidar então... – Se aproximou.
- Não sei se consigo ser uma boa mãe... – Encarei ele que me abraçou me apertando forte.
- Deixa comigo, eu vou cuidar de tudo e você vai ficar bem, nós vamos ficar bem. – Beijou minha cabeça.
- É uma promessa? – Encarei ele olhando em seus olhos.
Ele sorriu
- Sim, é uma promessa. – Beijou minha testa e em seguida me beijou.
Não, não me acostumei com a ideia de ter um filho.
Eu nunca tive o amor de nenhum familiar, nenhum, meu pai me odiava desde sempre, nunca se importou com o que fazia ou com o que dizia, ele não se importava se me magoava com suas palavras duras.
Sempre exigiu muito de mim, cresci tendo mais responsabilidades que ele, que era um adulto.
Não quero ter que cometer os mesmos erros que ele, não quero ser como ele.
Como serei uma boa mãe? Eu só tenho 17 anos. Não faço a mínima idéia.
O que eu fui arrumar pra minha vida?
Quando eu ouvi ela falando que queria tirar meu filho, eu tive uma enorme vontade de socar a cara dela com todas as minhas forças.
Mas depois de conversar com ela percebi que o que ela tem, é medo.
Medo de que não consiga ser uma boa mãe, ela não teve um exemplo de mãe, muito menos um exemplo de família.
Mas sei lá, isso não é motivo, se bem que cada um reage de uma maneira com os problemas.
Sai do quarto e me sentei em umas cadeiras alisando os cabelos.
- Como foi? – Bailey apareceu do chão.
- Falei com ela ué. – Respondi como se fosse óbvio.
- Disso eu sei animal, o que ela disse, com relação ao filho de vocês? – Perguntou.
- Eu prometi que ia ajudar ela em tudo que precisasse, ela tem medo de não ser uma boa mãe! – Tentei explicar.
- Ela sempre teve. – Joalin parou do nosso lado. - Quando a gente era pequena e brincava de bonecas, ela nunca queria ser mãe, odiava chamar as bonecas de filha, não gostava de jeito nenhum. – Explicou.
- Ela tem que parar com essa cisma, ela não é a mãe dela, muito menos o pai, ela é a Any, a pessoa mais idiota que eu conheço, mais também é a mais responsável, a mina mais cabeça desse morro. – Falei e Jo sorriu cutucando Bailey.
- Que foi? – Bailey perguntou rindo.
- Olha ele todo fofinho falando da Any. – Riu me encarando.
- Vocês são dois idiotas. – Ri e me levantei.
[....]
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JOSH FOI FOFO VAI.
TA TUDO TÃO LINDO.
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NAIPE DE CHEFIA ⚔️ - BEAUANY
FanfictionSinopse Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida...