Sinopse
Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado
Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar.
"Eu posso controlar a minha vida...
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Abri os olhos e encarei o quarto onde eu estava, eu desmaiei?
- Como está se sentindo? – Encarei o médico.
- Bem... – Falei. - Mas... E-e meu filho? – Perguntei. - Eu perdi o meu bebê? – Perguntei com um certo receio de fazer a pergunta.
- Não Any, está tudo bem com seu filho! – Sorri. - Vou chamar seu namorado porque ele está nervoso com tudo que está acontecendo. – Ele abriu a porta.
Josh entrou na sala parecendo muito nervoso, ele pareceu ter se aliviado quando me viu, sorriu e se aproximou rápido.
- Que bom que está bem, você quase me matou do coração. – Ele me abraçou do jeito que deu e me beijou com necessidade. - Meu filho ta bem né? – Ele perguntou encarando o médico em seguida.
- Sim. – O médico respondeu. - O que aconteceu é que com a queda, a placenta se soltou do útero, por isso o sangramento. – Explicou. - De agora em diante, você precisa ter mais cuidado Any, porque se você levar mais um tombo desses pode ser fatal. – Ele me encarou.
Pode ser fatal, aquilo mexia comigo, toquei minha barriga a encarando por um tempo.
- Evite sapatos alto, pisos molhados, escadas e superfícies onde você possa tropeçar. – Deu a dica.
- Vou tomar o máximo de cuidado possível. – Falei.
- Ótimo! – Ele sorriu satisfeito. - Vou ver como estão os outros pacientes e dar um tempo pra vocês conversarem! – Falou e saiu da sala.
- O que aconteceu? – Perguntei encarando ele.
Ele suspirou
- Um inimigo atacou o morro! – Falou e eu o encarei assustada.
- Ai meu Deus, como estão todos? – Perguntei.
- Bailey levou um tiro na perna... – Imaginei o estado que Joalin deve estar. - A Joalin conseguiu cuidar do ferimento até eles chegarem aqui mais não foi o suficiente, o tiro parece ter atingido algumas veias importante e ele tá fazendo uma cirurgia! – Explicou. - A Joalin ficou devastada, chegou aqui acabada e acabou desmaiando quando soube que você tinha caído. – Passei a mão na cabeça nervosa.
- Preciso ver a minha amiga. – Falei tentando me levantar.
- Calma... – Ele me impediu. - Sorriso levou um tiro de raspão mais ele já tá na sala de espera com o braço enfaixado, Sina ta na observação porque ela reclamou de dores na barriga. – Terminou.
- E isso tudo em menos de vinte e quatro horas! – Falei e suspirei. - Minha cabeça parece que vai explodir, quando eu vou poder sair daqui? - Perguntei.
- Daqui a algumas horas se não estiver com nenhuma dor. – Ele disse se sentando na beiradinha da cama. - Minha cabeça vai explodir... – Ele sussurrou nervoso e tenso ao mesmo tempo.
- Vamos ficar bem não é? – Arrumei a minha posição na cama e alisei suas costas.
- Vamos sim meu bem, eu prometo! – Se virou e beijou minha testa entrelaçando nossos dedos.
