– Você gostou da notícia? – Taeyong perguntou parecendo receoso, seu namorado parecia ansioso pela resposta.
– Claro pai, só estou surpreso, você não se envolveu com mais ninguém desde a mãe, fico feliz por você. — Jisung exibiu seu lindo sorriso de forma calorosa e virou para o namorado do pai, se curvando levemente. – Prazer em conhecê-lo, senhor...
– Chittaphon, me chamo Chittaphon, mas nada de senhor, assim me sinto velho! Me chame apenas de Ten, querido. — O tailandes voltou a sorrir e se virou para o chinês. – E você é o namorado de Jisung, certo?
–Ah, sim, me chamo Chenle, prazer, se-, quer dizer, Ten. — Também se curvou.
– Ótimo, todos apresentados, agora vamos comer antes que esfrie, eu caprichei hoje. — Taeyong diz animado e sorridente.
Apesar de não se conhecerem muito, não contando com a intimidade que os casais tinham entre si, o jantar correu de forma divertida, os mais velhos eram muito legais, Jisung tinha sorte de ter um pai e um talvez futuro padrasto assim, pareciam mais dois adolescentes do que dois adultos, até mesmo foram jogar videogame ao terminar de comer.
– Pai, eu e o Chenle vamos lá em cima tá bom? — O coreano mais novo disse se levantando, segurando a mão do namorado que também se levantou, Taeyong estreitou os olhos em direção aos jovens.
– Olha lá o que vão fazer hein. — Sua suposição fez os dois mais novos corarem e Ten rir baixinho, colocando a mão por cima da do namorado, sussurrando para ele não constranger os meninos.
– Pai! N-não vamos fazer nada demais, não fale essas coisas. — Começou a andar em passos rápidos em direção às escadas.
– O que foi? Eu engravidei a sua mãe quando tinha sua idade. — Foi o estopim para Jisung subir o resto das escadas correndo enquanto puxava Chenle, depois de ouvir a porta fechando sem força Taeyong começou a rir.
– Você 'tá mais pra irmão mais velho do Jisung do que pai, bestão.
– Eu só queria brincar um pouquinho com eles. — Colocou a destra no rosto delicado e exageradamente lindo de Chittaphon. – Vamos aproveitar que eles foram trocar beijinhos pra fazer o mesmo também. — Deu um beijinho de esquimo.
– Você não tem jeito mesmo. — O tailandês riu soprado e selou os lábios do namorado.
No quarto Jisung pedia desculpas por seu pai soar tão invasivo, aos olhos de Chenle se ele ficasse um pouquinho mais vermelho de vergonha seria facilmente comparado a um tomate.
– Amor, calma, já passou. — Riu mais uma vez e segurou o rosto do namorado entre as mãos para que ele parasse de andar pra lá e pra cá como uma barata tonta e beijou sua testa. – Seu pai é legal, só estava brincando com a gente.
– Ele deve estar com o patati patatá enfiado no cu então. — Cruzou os braços com um quase imperceptível bico nos lábios.
– Jisung!! — Gargalhou e segurou suas mãos, o puxando em direção a cama que nem era sua.
– Vamos mudar de assunto, o que quer fazer? — Abraçou o chinês pela cintura e colocou o queixo no topo de sua cabeça.
– Quero deitar debaixo das cobertas e ficar agarradinho com você.
Pedido feito, pedido concedido. E assim estavam, deitados debaixo da coberta, apenas as cabeças de fora, Chenle tinha a sua deitada no peitoral de Jisung e fazia desenhos imaginários na blusa do coreano na região da barriga.
– Você acha que estamos indo rápido demais? — O mais alto perguntou quebrando o silêncio. – Nosso relacionamento, não faz muito tempo que você está aqui e eu te pedi em namoro... — Chenle ergueu a cabeça, se apoiando em seu próprio braço.
– Claro que não, esperei minha vida toda até agora para poder te ter comigo. — Disse calmo, não prestando a devida atenção no que disse, apenas foi sincero.
– Como assim? — Quando viu expressão confusa no rosto de Jisung se deu conta do que disse.
– Q-quer dizer, eu acredito muito nessas coisas de destino, sabe? Pra mim, estávamos destinados a nós encontrar, então esperamos todos esses anos desde que nascemos. — Conseguiu esconder bem seu nervosismo. – De qualquer forma, a gente se gosta, — Eu te amo. – Então 'pra que perder tempo, não é?
Jisung sorriu e passou a mão pelos fios sedosos de seu namorado, colocando uns atrás da orelha do mesmo, parou sua mão na nuca e trouxe o rosto para mais perto do seu, então iniciou um carinhoso e lento beijo, Chenle colocou sua mão do outro lado do corpo do coreano para não ficar desconfortável e este colocou sua mão livre na cintura do menor, ficaram assim até que o fôlego permitisse.
– Que bom que pensa assim, Lele. — Deu mais alguns selinhos na boca cheinha do namorado. – Sabe, tem uma coisa que eu gostaria de falar com você...
Jisung diria que era muito importante se não tivessem batido na porta, era seu pai, perguntando se podia abrir a porta, se sentaram na cama e o coreano disse que o pai podia entrar.
– Chenle, Ten já vai embora pois tem que trabalhar cedo amanhã, perguntou se você não quer uma carona pra casa, está bem tarde, seus pais podem se preocupar.
O menor olhou as horas no celular, realmente estava tarde, seus pais não ligavam, mas não queria atrapalhar Taeyong que também deveria estar para ir dormir depois do namorado ir embora, de qualquer forma ele e Jisung também tinham escola na manhã seguinte.
– Está realmente tarde... Vou aceitar a carona sim, se não for incomodar, já estou descendo. — Disse gentil e pegou seu tênis para calçar, Taeyong saiu, fechando a porta. – Pode me dizer, Ji.
– Ah, não, não vai dar tempo de falar tudo, amanhã a gente se fala, não é nada urgente. — Forçou um sorriso e depois que Chenle terminou de pôr o calçado o deu um breve selinho.
– Hmmm, vou ficar curioso, mas tudo bem, vê se vai dormir pra não se atrasar amanhã, hum? — Acariciou o rosto do mais novo.
– Vou sim, depois de você avisar que chegou bem em casa.
Ambos desceram, Ten se levantou do sofá para irem, todos se despediram, Taeyong abraçou seu genro pedindo para que viesse mais vezes, afinal nem tinha mostrado o álbum de fotos de Jisung para ele e Chenle agradeceu pelo jantar, afirmando também que viria mais vezes, os casais de despediram com selinhos e carinhos, nem parecia que se veriam depois de algumas horas de sono.
Chenle agradeceu Chittaphon por o deixar em casa, mandou mensagem para Jisung avisando que chegou e o desejando uma boa noite, foi direto trocar a roupa por um pijama confortável e se enfiou nas cobertas, tentando pensar no que seu namorado tinha para o dizer, não acreditou quando ele disse não ser algo importante com aquele sorriso forçado.
O que de tão importante Jisung tinha para dizer a Chenle?
🌈
demorei menos que da outra vez mas ainda sim demorei né, não vai mais acontecer essa demora toda pq consegui me organizar aqui a.
ai gente, eu ia agradecer pelo 1K de leituras mas nessa minha demora chegou a 2K, não sei nem como agradecer, obrigado por estarem lendo minha fanfic, de verdade sou muito agradecide, amo vocês de montão 🥺🥺💕
sobre o capítulo, escrevi ele inteirinho agora pouco, não parei 1 segundo jsbssb,estava com inspiração, não ficou lá essas coisas, mas melhor que o último.
quanta baitolagem dos casais né? gostaram dos taeten?
e quais suas teorias para que o jisung quer falar com o chenle?
IMPORTANTE AQUI: estou me programando para que a fanfic tenha 22 capítulos e 3 bônus, cada um dos casais secundários, mas preciso saber se vocês querem os bônuskk.
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My Sweet Dream - chensung/chenji
Fiksi PenggemarOnde Chenle sempre sonha com o mesmo garoto todas as noites, garoto qual nunca viu antes na vida real, sendo ele Jisung, um sul coreano de cabelos azuis. O que aconteceria se Chenle o encontrasse enquanto está de olhos abertos e fora do mundo dos so...