CAPÍTULO 10

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PDV. MATEO


Estava de olho em cada movimento que ela fazia na mesa desde quando ela colocava o garfo na boca até quando ela fechava os olhos e soltava um gemido de prazer.

Isso estava me deixando doido meu lobo mau pode esperar pelo dia em que vai tomar ela em seus braços e fazer sua, mostrar o verdadeiro e único motivo que deveria fazer ela gemer desse jeito.

O almoço foi tranquilo entre uma garfada e outra ela fazia uma pergunta e a maior parte delas era Zaya que respondia já que Luna parecia confiar bem mais em Zaya do que em mim.

O que em deixa um pouco enciumado já que eu queria ter toda a sua atenção mas isso não me deixa frustrado ou irritado pelo contrário me deixa feliz.

Mesmo que Luna ainda não existisse no dia em que escolhi Zaya como minha beta indo contra todos da alcateia e até do meu pai, me fez perceber que fiz uma boa escolha tanto pra mim quanto pra minha companheira.

- Vocês têm muito que conversa - Zaya fala já de pé - Leve ela pra sair dessa casa pegar um pouco de sol ela está amarela demais - abro um sorriso e nego com a cabeça.

- Minha avó diz que essa é a minha cor natural - tinha um sorriso no seu rosto um de verdade.

- Gosta da sua avó?- ela balança a cabeça sem pensar duas vezes.

- Minha pessoa favorita mesmo que nunca tenha se metido muito ou se envolvido - ela balança os ombros.

- Vamos dar uma volta?- falo me levando.

- Claro e dessa vez prometo não correr - eu não sei de deveria confiar muito nisso.

- Então vamos - caminho até ela que se levanta e segura minha mão.

Sabia de casa e um clarão me cegou por pouco minutos olho pra ela que tentava bloquear o sol com uma das mãos.

- Não gosta da claridade?- ela tira a mão do rosto e me olha com os olhos pequenos.

- Sensibilidade a luz perdi meu óculos em algum lugar do Brasil - ela fala como se isso não fosse nada. - Gosto da noite me sinto mais livre sabe o que dizem né?- nego com a cabeça - É a noite que os verdadeiros monstros estão a solta - ela fala sorrindo - Mesmo que faça um frio da porra - ela fala rindo.

- Gosta do frio?- seu sorriso some.

- Gostava hoje em dia me causa dor - desço os degraus com cuidado nenhum de nós dois está pronto pra uma grande aventura. - Fui diagnosticada com início de febre reumática e início de infeção urinária - tento imaginar em que momento ela saiu do meio do mato pra fazer exames.

- Está tudo bem agora?- é quase impossível disfarçar minha preocupação.

- Meu médico tá sempre doente resolvi trocar de médico - ela faz um careta - Ele olhou meu exames disse que não entendeu porque o outro passou tantos medicamentos e disse que eu tô pronta pra outra - ela fala com uma certa ironia na voz.

- Falou isso sem pedir novo exames?- ela balança a cabeça.

- Agora parece que eu nunca consigo me manter quente o suficiente pelo menos a noite o resto do dia eu uso o sol pra me manter aquecida - ela olha em volta sem me dar realmente atenção.

- Tomou tantos remédios assim?- balanço a cabeça.

- 14 comprimidos por dia e uma injeção de benzetacil por semana - ela volta a balançar os ombros. - Tô bem agora - eu não tenho tanta certeza e por isso vou colocar como uma das minhas prioridades levar ela ao médico.

Pelos menos uma que faça um bom trabalho e esteja disposto a cuidar realmente dela.

- Por que Zaya sempre fala alcateia e alfa?- mordo a boca.

Esse é o tipo de coisa que eu levaria mais tempo pra responde e explicar.

- Você não conhecem como lobisomem - ela pra de andar - Somos abençoados pela Deusa da Lua já outros consideram uma maldição depende muito de que cultura você pesquise. - ela morde a boca e balança a cabeça.

- E você considera o que?- não esperava esse tipo de reação dela.

- Uma benção - falo sorrindo. - Por que ainda não gritou ou saiu correndo?- ela me olha como tranquilidade que estranho por ela não ter tido nenhum tipo de reação.

- Eu apaguei no mato quem me garante que eu ainda não estou lá?- ela fala colocando as mãos na cintura.

- Bom argumento - ela balança a cabeça - E se eu te mostrar que você não estar no meio do mato desacordada?- ela parece curiosa.

- Como faria isso?- então belisco ela - Aí isso dói você tem quantos anos?- ela reclama passando a mão nos braço.

- Eu disse que mostraria que você mão estava lá - ela revira os olhos.

- Pensei que fosse se transformar na minha frente - ela cruza os braços.

Vejo uma garotinha se aproximar envergonhada nas mãos tinhas uma coroa de flores brancas com amarelas.

- É uma presente pra senhora - as bochechas da garotinha estavam tão vermelhas que quase chegava no tom do seu vestido.

- É lindo - ela fala se abaixando e deixando que ela colocasse na sua cabeça - Esse é o primeiro presente que recebo em 4 anos - a menina olha pra ela como se a mesma tivesse sido abandonada na chuva.

- Não ganhou presente nem de aniversário?- Luna nega com a cabeça - Pobrezinha - escuto Luna rir - Vou fazer uma coroa de flores todos os dias não seu aniversário. - a menina volta a sorrir.

- Você promete?- Luna estende o dedo mindinho.

- Prometo - elas cruza os dedos - Quando é o seu aniversário?- Luna sorrir e me olha.

- Que dia é hoje?- estranho a sua pergunta.

- 10 de Junho por que?- seu sorriso some por segundos mais logo volta aparecer.

Ela não queira que a menina visse sua triste ou chateação com alguma coisa por isso sustenta o sorriso por mais tempo.

- Hoje é meu aniversário - a menina parece surpresa.

- Hoje?- pergunto antes da menina abrir a boca.

- Pois é parabéns pra mim. - ela rir.

- Feliz aniversário alfa - a menina abraça ela.

- Muito obrigada - Luna continuava ajoelhada no chão olhando ela se afastar.

- Por que não me disse que hoje é seu aniversário?- olho pra ela em busca de alguma reação que quase sempre não existe ou é imperceptível.

Aniversário aqui na alcateia é quase um evento celebrar mais um ano de vida e tão importante quanto um nascimento.

- Isso não é importante......

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Vamos ver como vai desenrolar daqui pra frente.
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LR

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