CAPÍTULO 12

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PDV. MATEO

Ela solta um grito agudo que chega a ferir meus ouvidos e volta a se esconder atrás de mim.

Escuto uma risada e acompanho, Luna não parecia nem de longe a mulher que teve coragem de pula de uma varanda em direção a uma árvore sem certeza nenhuma se conseguiria.

- Não parece tão corajosa agora - falo ainda com um tom divertido.

- Cadê o lobo?- ela tenta olhar por cima do meu ombro. - Como ele sumiu?- ela sai das minhas costas ainda olhando em volta e desconfiada.

- Ele não sumiu só se transformou - por mais que a verdade estivesse escancarada na cara dela parecia que a mesma não queria ver.

Acontece várias vezes não só com os humanos as vezes a verdade está li na sua cara e você ainda preferi ocultar ou fingir que ela não existe.

- Deixe que eu me apresente - Felipe sorrir pra ela.

O que me faz rosnar mesmo que eu tenha a certeza que ele não vai tirar ela de mim é quase impossível evitar o ciúmes.

- Sou Felipe o lobo que a senhora disse que sumiu - ele estende a mão pra ela que segura sem acreditar.

- Você é um lobo?- ele confirma com a cabeça. - Eu sou que versão da chapeuzinho vermelho?- ironia é perceptível na sua voz.

Já tinha percebido que quando ela se sente ameaçada ou intimidada a ironia é usada como defesa.

Assustada nem de longe e a palavra que define Luna com tudo que ela passou estranharia se ela fosse submissa ou alienada e principalmente se ela aceitasse tudo muito fácil e rápido.

- Ainda não contou?- ele me olha surpreso

- Contei ela só está com dificuldade pra aceitar - ele balança a cabeça e sem aviso se transforma na frente dela que grita mais uma vez.

- Como....você....ele.... puta merda...- ela dá as costas e começa andar de um lado pro outro.

Felipe que nesse momento estava se perguntando se tinha feito uma pouca escolha se transformar de novo na frente dela.

- Eu ainda estou decidindo se agradeço você ou se te dou uma surra - falo olhando pra e chamando atenção dela.

- Você já ouviu falar no IBAMA? É crime maltratar animal silvestre - ela cruza os braços e Felipe faz um barulho parecido com risada e depois ele resmunga.

- Ele no máximo é um pulguento intrometido - falo ainda olhando pra Felipe que abaixa a cabeça

Uma coisa é falar e ela não creditar outra é ela ver e pensar na possibilidade de chamar o IBAMA, ela iria mesmo chamar o IBAMA pra Felipe?

- Não faz isso com ele - ela se pro cima devagar e vejo ela se aproximar dele o mesmo se deita de barriga pra cima. - Posso?- ela fala olhando pra ele.

- Luna não...- antes que eu termine suas mãos já estavam nele.

Logo depois todo meu corpo recebe uma sensação de prazer eu sabia que vinha de Felipe.

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