17 - A armadilha

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Olá meus amores. Estou voltando com uma maratona de 4 capítulos para concluir essa história. Não vou continuar com minhas outras fanfics, pois não estou conseguindo conciliar tudo. Como vocês sabem, lancei alguns livros na Amazon e tenho meu trabalho como professora. Trabalho esse, que triplicou com a pandemia, por isso vou concluir A Mesma Sensação. A minha dedicação à essa história se dá especialmente porque essa história é dedicada à minha amiga dehsilva9408 ♥️🥰
Amiga, desculpa a demora, A mesma Sensação é pra você, te amo ❤️

 A minha dedicação à essa história se dá especialmente porque essa história é dedicada à minha amiga dehsilva9408 ♥️🥰Amiga, desculpa a demora, A mesma Sensação é pra você, te amo ❤️

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Victoria estava tomada de ansiedade quando os policiais lhe deram o aviso que estava no lugar indicado por ela. Ela sabia que, caso o movimento tão perto daquela casa modesta ou na sua própria fugisse do normal, Bernarda podia uma vez mais dar a volta na polícia. Ou, pior ainda, efetivar as constantes ameaças à integridade de Heriberto ou dela.

Estava grávida! Não podia se esquecer por um segundo sequer que estava esperando um filho do homem que amava e de quem havia sido afastada contra sua vontade. Seu impulso era correr até aquela casa e libertar Heriberto com as próprias mãos, mas não podia agir assim. Não podia mais agir como se fosse só a mulher apaixonada... pelo trabalho ou pelo médico. Naquele momento, acima de tudo, era uma mãe.

— Conseguimos um mandato com base nas informações que a senhora nos deu, principalmente pela questão do dispositivo localizador... — Explicou o policial.

— Sim, ninguém ativa um dispositivo como aquele para simplesmente relaxar fora da cidade. Heriberto é um prisioneiro de Bernarda e não só desde que decidiu se separar dela, mas desde que ela o obrigou a se casar com ela com base em ameaças. — Victoria explicou ao policial com convicção.

Finalmente ousava acreditar totalmente na sinceridade de Heriberto no que se referia ao seu casamento de Bernarda. Não que antes tivesse agido como se realmente duvidasse, mas naquele momento qualquer dúvida ou insegurança havia desaparecido por completo.

— A senhora não pode nos acompanhar. — Falou o delegado. — É muito perigoso e, além do mais...

— Não se esforce em me convencer, policial, eu tenho muitos motivos para não me arriscar. Meus amigos estão chegando e de vocês eu só quero uma coisa... — Fez uma pequena pausa. — Tragam Heriberto com vida para mim.

— Faremos tudo que estiver ao nosso alcance.

O prestígio que Victoria conservava por seu nome no mercado de moda era a principal razão para que a polícia tivesse conseguido aquele mandato. Eles estavam prestes a desistir de ajudar Heriberto. Se ela não tivesse sido tão convincente com relação ao localizador e ao pouco que sabia das ameaças de Bernarda, Heriberto seguiria sem receber ajuda.

Antonieta e Luiz chegaram alguns minutos depois e foram as companhias de Victoria naquela angústia sem precedentes.

A polícia, seguiu para o cativeiro de Heriberto com toda a intenção de fazer seu trabalho. Identificaram algumas câmeras de segurança e cortaram a energia do lugar para tentar surpreender os criminosos. O muro traseiro da casa foi o primeiro obstáculo vencido por três policiais que pularam para dentro da propriedade.

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