Victoria: Tá bom...- concordei e me agarrei mais a ele, com meus olhos fechados - obrigada por não desistir de mim...- disse suspirando pelo choro e escondi meu rosto em seu pescoço.
Dionísio: Por que desistiria do meu amor? - sorri lhe apertando em meus braços.
Victoria: Por que eu não presto?...- questionei com voz de choro - eu vou mudar, tá? Eu prometo que vou mudar.
Dionísio: Você cresceu em meio a tudo isso... viveu anos assim... mas tudo mudou, precisa realmente mudar Victoria, abrir espaço para o meu amor... para os meus cuidados... precisa sentir... amar...- suspirei triste.
Victoria: Eu vou...- o olhei - vou fazer isso... te dou o espaço que quiser...- toquei seu rosto em uma carícia - deixo você entrar na minha vida e fazer morada Dionísio... só tem um pouco mais de paciência comigo...- pedi lhe olhando - eu sei que eu sou difícil... mas no fundo eu sou uma pessoa boa... eu juro.
Dionísio: Terei Victoria... te prometo que terei paciência... mas precisa me ajudar também, está bem? - passei a mão por seu rosto em uma carícia - bem no fundo mesmo, quase encontrando petróleo - ri baixinho.
Victoria: Uhum... eu ajudo...- disse deitando meu rosto em sua mão - Dionísio...- dei um tapinha de leve em seu braço e sorri fraco em meio as lágrimas - engraçadinho...
Dionísio: Aí... isso dói - brinquei rindo - eu não menti ué... você é boa... mas no fundo...- ria solto.
Victoria: Nem bati com força... Dio...- sorri de seu riso gostoso - tá... talvez esteja certo... só um pouquinho.
Dionísio: É... mas eu gosto de fazer isso - sorri - talvez não, é só um pouquinho mesmo... 0,0000001 por cento - brinquei.
Victoria: MDS que calúnia...- sorri batendo nele de leve novamente - não é para tanto Dionísio... não exagera assim também, vai.
Dionísio: Agora estou exagerando? Sei não em...- balancei a cabeça rindo.
Victoria: Eu sou boazinha... não sou?...- questionei com meu rosto próximo ao seu, lhe olhando - você está.. eu até que sou boa.
Dionísio: Um pouquinho de nada - lhe roubei um selinho - te amo malvadinha.
Victoria: Já é um começo...- sorri após sentir seu beijo e lhe ouvir - o que é sentir o amor Dionísio? - questionei calmamente o olhando - como se sabe que se ama alguém?
Dionísio: O que você sente quando está comigo? Quando pensa em mim? Quando estamos fazendo amor? Me diz como se sente ao meu lado e eu te explico como saber isso.
Victoria: O que sinto? - questionei baixinho olhando em seus olhos - quando estou com você me sinto segura... protegida... quando penso em você, sinto um frio na barriga e quero estar ao seu lado... te ver, te abraçar apertado...- o olhava amorosa - fico rindo sozinha...- sorri meio boba - quando fazemos amor, é como se eu não estivesse nesse mundo... me faz sentir o que nunca antes havia sentindo... não é so prazer... não é só carne... eu sei que não é...- disse encostando minha testa na sua - me faz tão bem Dionísio... nem percebe.
Dionísio: Isso é o amor Vicky... o amor nos causa coisas indescritíveis... nos torna outra pessoa... nos deixa sem palavras... nos leva a um outro extremo... é tudo intenso... perfeito... queremos nos sentir assim, amado... protegido... cuidado... são os pequenos detalhes que nos conquistam... nos mantém... acende a chama do querer... nunca é prazer... carne... isso é um complemento... sempre será um conjunto de sentimentos.
Victoria: Então eu te amo? - questionei baixinho o olhando e sorri feliz - eu amo e nem sabia...- o abracei apertado - então se sentir assim, é amar?
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😏 Cómplices 😈 - Victoria y Dionisio (Concluído)
De TodoNão sou um anjo, ninguém me ensinou a voar. Eu não sou perfeita, sigo aprendendo a caminhar. É impossível tocar o céu sem tocar o fundo. Aprendi que o bom não é para sempre, o ruim tão pouco. Despertei, abracei os meus demônios. Lhes aceitar foi dur...