Victoria: Pai...- o olhei ao ouvir aquilo e abracei Dionísio, deitando a cabeça em seu peito - assim vai espantar ele...- disse e suspirei - é... se eu não fiz isso, não vai ser o sr quem vai fazer...- sorri fraco - o que estava fazendo? Eu trouxe uma coisa que vai adorar..- lhe sorri com amor.
Augusto: Imagina minha filha, só estou cuidando de você e agora posso ficar tranquilo, pois sei que é a escolha certa... estava conversando... tenho visita, aliás quero te apresentar... o que trouxe? - sorri.
Victoria: Foi? - sorri feliz - quem é?...- questionei com certo receio - fiz aqueles biscoitos que o sr adora... eu mesma preparei.
Augusto: Huum... adivinhou então... Dionísio fique a vontade, está em sua casa - o olhei e voltei a olhar minha filha - já vai descobrir ansiosa - gargalhei.
Dionísio: Muito obrigado Sr.
Victoria: Por que adivinhar? - o olhei - Pai... o que está aprontando? - cruzei meus braços ficando em sua frente.
Augusto: Vamos para a cozinha, lá poderemos conversar melhor - os olhei e saí na frente.
Victoria: Tá...- olhei para Dionísio e lhe estendi a mão - vem...- disse e quando senti ele segurar a minha mão caminhei com o mesmo até a cozinha- pra que esse suspense todo pai?
Segui os dois calado, mas estava curioso para saber o que estava acontecendo.
Augusto: Voltei, me desculpe a demora - sorri indo até a mesa - Eliza, essa é a minha filha, Victoria... meu amor essa é a Eliza, minha namorada - sorri.
Quando entrei e vi aquela menina ali perdi o sorriso. Como assim era a namorada do meu pai?
Victoria: Sua o quê? - o olhei sem acreditar - namorada pai?...- questionei séria - essa menina tem idade de ser minha irmã mais nova... olha pra ela...- olhava aquela menina ali - é brincadeira não é? - disse agoniada e ainda meio sem reação.
Augusto: Não minha filha, não é brincadeira... Eliza é a minha namorada - segurei firme em sua mão - na realidade ela mora aqui, comigo... ela pode até ser nova, mas não é a sua irmã.
Victoria: Não... - ri sem vontade - é mentira...- o encarei séria - está se ouvindo pai?... MDS... como pode ser isso?... olha pra essa menina...- andei de um lado pro outro - sei que o sr não é velho, mas essa menina... é até mais nova do que eu.
Augusto: Sim, em alto e bom tom... e não vejo problema em nada... ela é maior de idade, assim como eu também sou... você refez sua vida bem longe daqui, me deixou sozinho... está namorando um agente, nada contra Dionísio - falei calmo lhe olhando - sendo Victoria... nos amamos e isso é tudo que importa... idade não é nada... o que importa é o que sentimos - falei tranquilamente.
Victoria: Claro que o fiz longe daqui pai... sabe que não podia ficar aqui... saí para te proteger... não compare porquê as situações são distintas...- disse vermelha - a ama?...- questionei com voz de choro - é mentira...- encarei a menina que me olhava asustada, ela estava mais do que agarrada na mão de meu pai.
Augusto: O que é distinto? Se não amasse não estaria com ela... não lhe julgue pela idade... Eliza não é nada do que pensa... você não lhe conhece... foi justamente por isso que não falei nada por telefone... não é mentira, essa é a verdade Victoria e precisa aceitar.
Victoria: Não pai... me desculpe, mas não posso...- disse e saí dali segurando o choro... me encostei em uma das colunas na sala e soltei um soluço, deixando as lágrimas descerem... saí de dentro de casa e fui para o jardim... ali tinha um balanço que minha mãe sempre me levava, para esquecer tudo o que se passava ao nosso redor.
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😏 Cómplices 😈 - Victoria y Dionisio (Concluído)
AcakNão sou um anjo, ninguém me ensinou a voar. Eu não sou perfeita, sigo aprendendo a caminhar. É impossível tocar o céu sem tocar o fundo. Aprendi que o bom não é para sempre, o ruim tão pouco. Despertei, abracei os meus demônios. Lhes aceitar foi dur...