Devil King

Capítulo 6

Draco

O dia hoje foi mais agradável do que eu esperava.

Foi interressante conhecer melhor o Potter e até mesmo entende-lo em alguma situações.

Algo me diz que tem um motivo para toda essa sua grosseria e bloqueio mas eu ainda não sei o que é e duvido muito que ele me contaria, pelo menos não agora.

Eu propus uma trégua e até mesmo me desculpei pelo imprevisto com a moto, duas coisas que eu não costumo fazer.

Mas por algum motivo que não sei ao certo, eu fiz e estou bem com isso.

Até gostei.

Ao sair da casa de Potter eu ia direto para a minha descansar mas vi mensagem no celular do grupo de pega e me interessei.

Alta velocidade⚠️

Xx: Pega hoje na esquina da universidade Hogwarts, começa às 21:00 horas, quem completar primeiro o trajeto até a universidade Durmstrang vai levar o prêmio de cinco Mil, as apostas estão valendo até às 21:00 horas.

Xx: Aposto no Malfoy.

Xx: Aposto no Malfoy.

Goyle: Aposto no Crab.

Crab: Tem nem graça isso mais.

Eu: Aposto no Malfoy😎

+15 mensagens.

Já estava perto da hora então coloquei meu capacete e me dirigi até Hogwarts.

Ao contrário do que Harry pensava eu não fazia isso para chamar a atenção ou mostrar minha superioridade fazia porque me faz bem.

Estar em alta velocidade na moto me traz uma paz que eu só consigo assim, me faz sentir lúcido e eu preciso desse sentimento, dessa adrenalina subindo meu sangue e me deixando tomar as rédeas da situaçõeu.

Me sentir vivo, é disso que eu preciso.

Chego bem na hora e entro no meio das outras motos que já estão na linha de partida que foi improvisada na rua.

Crab não estava brincando quando disse que não tinha mais graça, eu ganhava todas, não tinha ninguém a minha altura, primeiro porque eu era um ótimo piloto e segundo porque a minha moto era a melhor, nenhuma chegava aos pés dela.

Mas como eu não ligo para o dinheiro envolvido ou vencer e por isso sempre dou o prêmio para quem chega em segundo lugar, eu só quero a competição e adrenalina.

Geralmente é Crab, mas ele gosta de fingir que não gosta de mim porque segundo ele aumentar nossa rivalidade é algo bom para os negócios.

A buzina foi tocada e eu disparei na frente de todos, minha mão forçando o acelerador da moto e o vento batendo forte contra minha jaqueta de couro preta.

Joguei o corpo para a direita fazendo a curva fechada que tinha ali e logo depois voltando ao normal de linha reta.

Seria um percurso grande dessa vez, mas tudo bem eu faria rapidinho.

Acelerando cada vez mais sentindo meu coração batendo forte contra o peito.

Vivo! Eu estava me sentindo vivo!

Porque eu não sou louco, eu não sou ele.

Então comecei a diminuir na medida que via a faixa improvisada de chegada e as pessoas gritando meu nome.

Estacionei e tirei meu capacete vendo Crab chegar uns 5 minutos após a mim.

Quando todos chegaram Marcos subiu no capô de seu carro e com um megafone gritou: