Capítulo 22

833 122 53
                                        

Draco

As semanas se passaram da melhor forma possível, a cada vez mais me sinto mais próximo de Harry.

É quase como se fossemos um só, onde um está o outro está.

Nesse tempo muita coisa mudou, como por exemplo, não faço mais pega de moto. O grupo constantemente me manda mensagem ou me marcam em apostas mas eu não participo mais. Não sinto vontade.

Ter Harry de meu lado me ajudou em várias questões pessoais de inseguranças e medos e eu não acho que eu precise das corridas para me sentir bem. Não quando eu tenho meu moreno comigo.

Sem falar que eu sei o quanto isso deixa Harry mal e apreensivo e quando amamos alguém fazemos de tudo para ver essa pessoa bem, não teria o porque eu ter uma atitude da qual sei que faria mal a ele.

Eu não quero fazer mal a ele. Jamais.

Ultimamente estou assim. Coloco Harry nos meus planos e não tomo atitudes da qual nós fariam mal ou machucaria.

Pelo visto, Draco Malfoy que sempre foi uma pessoa altamente individualista encontrou alguém tão importante para si, como si mesmo.

Agora, quando eu penso o que é melhor para mim, penso também no que é melhor para Harry quase como se fosse um combo.

Eu e Harry procurávamos passar o maior número de tempo possível juntos, perdi a conta de quantas vezes já dormi em sua casa nesse período de tempo. Foram tantas que já até deixei uma muda de roupa lá.

Eu tinha uma muda de roupa na casa de Harry, o que é algo extremamente pessoal e o que mais me chocou foi que a ideia não partiu de mim. E sim dele.

Harry estava cada vez mais confortável com nossa relação e se deixava levar. Aos poucos. Eu sabia lidar com seu jeitos e seus limites e aos poucos ele mesmo ia se libertando mais.

O nosso relacionamento tem ido muito bem, mesmo que ainda não falamos que seja um relacionamento de fato. Mesmo Harry estando mais confortável ainda apresenta bastantes restrições e essa é uma delas.

As sextas-feiras ainda eram os dias em que passávamos separados por conta do estudo de Harry e eu aproveitava esse dia para ajudar minha mãe com as coisas da empresa já que estava me sentindo mais confortável para fazer isso.

Não tinha voltado a ir a boate com meus amigos desde a última vez e não sei se sinto vontade de voltar. Não penso muito nisso.

Não é um assunto que eu queira pensar e me importar ultimamente.

E aos sábados eu e Harry ainda fazemos o trabalho de penal por mais que as vezes eu tente enrola-lo para ficarmos nos pegando ao invés de fazer o trabalho.

Harry quase nunca aceita.

Ele permanece com sua pose certa e não abre mão de fazer o trabalho por nada, nem pra meus beijos em seu pescoço o que me faz sentir meio traído as vezes.

Mas então ele me dá ideia de dormir em sua casa e eu como sempre, aceito sem pestanejar.

Já comentei de Harry para minha mãe, apesar de eles não se conhecerem. É a primeira vez que eu falo de alguém com ela, eu sinto que depois disso tudo, quando finalmente nos acertamos sobre o que temos, eles irão se conhecer e minha mãe com certeza irá gostar dele.

Mas isso é coisa para outro momento, ainda temos muito desenvolvimento pela frente até Harry finalmente aceitar nosso namoro, só aí eu vou poder apresentá-lo para minha mãe.

Estou andando sem rumo com minha moto pela cidade, algo que eu gosto muito e me acalma por mais que não esteja com a velocidade tão alta como a de costume. Ao virar em uma rua e parar no sinal fechado e olho para o lado, para a entrada de uma burgueria e então uma ideia surge em minha mente.

Devil KingOnde histórias criam vida. Descubra agora