Chegou nossa hora.Nosso tempo de preparação chegou.Renato nos reuniu no gramado pela manhã,todos estavam lá,quase todos com pouca disposição e caras fechadas.Renato dissera a todos na noite passada que isso seria uma pequena preparação,caso acontecesse algo pior,embora não soubessemos o que estaria por vir.
Acordei de manhã com uma notícia estranha e sem rumo.Clone tinha ido embora de casa pela madrugada,sem sequer avisar alguém.Por um momento eu me questionava.Sempre a culpa se acabaria sobre mim,me deixando desnorteado e sem palavras. "Será que eu fiz alguma coisa?".Me perguntava,como todas as vezes me sentindo culpado por tudo que me cercava.Me sentei na mesa da cozinha cabisbaixo,vislumbrando a porta aberta que evadiam ventos frios pela manhã.Renato chega a passo fortes na cozinha,me tirando toda a atenção.
- Bom dia, amor - ele se debruça diante a mim, selando seus lábios aos meus.
O deixo sem resposta, sorrindo a ele esperando que se pronunciasse.
- Então, vai treinar um pouco com a gente? - ele pergunta, ajustando sua camisa regata.
- Eu vou, mas só um pouco. Não quero me cansar - afirmo,me levantando da cadeira enquanto remexia em objetos sobre a mesa. - Ainda tem testemunhas para chegarem?
- Nossa agenda ainda não fechou, ainda resta algumas pessoas. Chamei a Dani Russo, seu namorado e seu amigo. Estão quase chegando - ele sorri, terminando alguns ajustes discretos em suas vestimentas.
- Hm... Ontem eu chamei a Nath - franzi os lábios, tentando evitar contato visual por constrangimento breve.
Ele olhou estranho a mim, consegui perceber sua expressão com olhadas rápidas e frenéticas.
- M-mas, você disse o que a ela? Espero que ela não tenha te tratado como um lixo igual a última vez - ele protesta, seus dentes cerraram.
- Ah... - grunhi, processando uma resposta verdadeira e convincente - Eu disse praticamente tudo o que aconteceu comigo esses últimos dias. Ela ficou feliz por mim, até me abraçou - afirmei, lembrando do momento e sorrindo fraco. - Ela disse que vinha nos ajudar.
- Que bom que se resolveram não é. Mas eu te prometo que da próxima vez que ela te tratar mal eu não vou deixar passar - ele sorri pela lateral, saindo da cozinha a passos lentos.
- Vou levar a Leah pra casa dos meus pais, só pra passar um tempo fora. Acho que ela não se sente confortável com tanta gente em aqui - afirmo rápido antes que ele tenha saído por completo.
- Pode ser. Vai ser bom pra ela - ele assentiu, piscando o olho.
- É quanto ao Clone, sabe onde ele foi?
- Não sei - ele suspirou. - Mas eu acho que ele não tenha nos traído, não dessa forma. Pelo o que conheço dele ele pode estar preparando alguma coisa. Agora tenho que ir, tem gente me esperando - respondeu rápido, saindo da lounge sem receber minha resposta.
O esperei sair por completo para procurar Leah pela casa. Começei a andar pelo o corredor abarrotado de gente, cumprimentei algumas enquanto passava. Avistei Leah sentada, embora não fizesse nada específico estava feliz como sempre.
- Oi filha - lhe abraço, ela retribuiu. - Quer ir a casa de seus avôs? - perguntei sorridente.
- Quero - ela suspira, sem demonstrar ânsia.
- Então vamos - disse em um tom calmo, tentando animá-la. Ela abriu um sorriso grande enquanto saíamos.
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O carro passava pela rua quase molhada pela chuva. Coronado por algum motivo teria vindo comigo,tentando me dar um apoio moral durante a chegada. Nos mantivemos quietos pela metade da viagem. Leah olhava a janela continuamente, a deixando tranquila.
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MY LIFE | Leonato
RomanceO que diria ao seu melhor amigo quando você o ama de verdade? Palavras como "eu te amo" soaria como uma pronúncia estranha aos outros ao meu redor. Mas eu não estou falando de um amor de "amigos" como uma vez pensaram, é um amor maior, ele me consom...