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-O senhor Lee...--mordi o lábio e olhei para os lados antes de soltar--ele me assediou.

Foi o começo do meu relato. Sinto uma onda de medo ao ver o sorriso de Yeonjun desaparecer e sua expressão se tranformar em raiva.

E foi assim que eu contei tudo. O nosso encontro no elevador, o dia antes da minha vinda para escola, o ocorrido na sala de aula, e o atentado no elevador. Exclusivamente toda a tensão que senti desde então.

Meu corpo por inteiro estremeceu enquanto lembrava daquela história.

Ao mesmo tempo, parecia que um peso estava saindo de mim por estar dividindo isso com alguém.

-Sorim, por que não falou nada antes?--ele tinha os olhos arregalados--Na Sorim...Deus. Não sei--passou a mão pelos cabelos--que filho da puta!

-Yeonjun...

Ele me interrompeu antes mesmo que eu dissesse algo.

-Fica tranquila, tá?--ele pega nos meus braços, meio hesitante--eu sinto muito por tudo isso. Eu não vou deixar ele te tocar nunca mais.

Suspirou.

-Depois da aula tem jogo--umedeceu os lábios--vem nos ver jogar. Depois quero sair com você.

-Yeon...

Ele me interrompeu novamente.

-Por favor...

Engoli seco quando uns alunos passaram e ficaram nos olhando.

-Tudo bem...

Fiquei nervosa a respeito do que Yeonjun pretendia fazer. Eu não queria que ele comentasse com ninguém e nem fosse tomar alguma atitude imprudente.

Por outro lado, eu me sentia aliviada por não estar mais sozinha.

As aulas foram absurdamente piores do que o normal. Me sentia ansiosa para o fim delas por olhar Yeonjun e não saber o que ele pretendia fazer.

-Vocês viram o Azulão?--TaeHyun brotou na porta, de repente, quando iamos cruzar o ambiente.

-Que susto!--leve a mão ao peito--ele acabou de sair--digo.

-Valeu, Sorinho--ele piscou pra mim.

-Uau, ele é tão gato--Jihyo comenta quando o menino se distância.

Não deixa de ser verdade, mas e o meu irmão?

Não sei como eu ainda me surpreendo.

-Quem?--Beomgyu se junta a nós.

-Você que não é, gracinha--ela massageia o rosto de Beom, que permanece com uma expressão afetada.

-Aigo, que mentira--dou um leve tapa no braço dela e pego no ombro de Beomgyu--você não é um gato, é um tigre, arg--imito um ataque de um felino.

Ele riu.

Depois do almoço, nos direcionamos para a quadra de basquete, a partida já estava começando.

Eu só havia assistido o jogo deles apenas uma vez, e era legal ver a galera reunida e unidos em uma torcida. Todos eram bem divididos para quem torcer nos times da escola.

Yeonjun acerta uma cesta de três pontos, fazendo Jeno lamentar.

Dou um sorriso discreto.

-O Yeonjun e o Jaeminho são perfeitos--Jihyo se levanta--ISSO AÍ JAEMIN, FAZ ELE CHEIRAR CHULÉ!

Azul de Pérsia [Choi Yeonjun]Onde histórias criam vida. Descubra agora