Só abre seu coração, você consegue!
— Que eu te amo e não consigo ficar longe de você nem mais um segundo! - ela sorriu largamente, me encorajando a continuar falando - Me apaixonei por você de um jeito tão intenso que fico rendido aos seus pés todas as vezes que observo seus detalhes.
— Até quando eu te estresso por te enfrentar quando está errado? - ela disse sorrindo.
— Principalmente isso! - rimos juntos - Foi a sua personalidade forte que fez eu te enxergar de um jeito diferente, que me fez ver que eu não precisava de mais uma submissa, mas sim de uma Dominarix para me pôr no lugar!
Assim que disse isso, ela ficou na ponta dos pés para me beijar, e senti um choque de eletricidade percorrendo meu corpo todo quando seus lábios tocaram os meus. Estava com tanta saudade daquela boca, daquele toque, da nossa conexão!
Depois de alguns segundos o beijo começou a ficar quente demais, ela já estava tão ofegante que deu um suspiro longo quando prendi seu lábio inferior em meus dentes.
— Por mais que a ideia de transar com você dentro do seu carro seja extremamente excitante e tentadora, - disse perto de seu ouvido e dei um beijo lento em seu pescoço - nós precisamos ir, preta. - me afastei e lhe dei um selinho - Já está tarde!
Ela sorriu e depois me deu outro selinho.
— É, você está certo! - passou um dos braços em minha cintura e eu fiz o mesmo em seu pescoço - Eu posso dormir na sua casa? - encarei-a surpreso - Estamos mais perto da sua casa que da minha, e hoje já é sexta-feira!
— Nem precisa pedir. - sorri e dei um beijo em sua cabeça.
O caminho até a minha casa foi bem rápido, chegamos em menos de 5 minutos. Assim que abri a porta da sala, deixei as chaves em cima do rack e acendi as luzes.
— Você está com fome? Eu acho que a Cecília deixou alguma coisa no...
Antes de terminar a frase, ela puxou minha camiseta com força e me beijou de um jeito desesperado. Correspondi na mesma intensidade, entrelacei suas pernas em minha cintura e sentei no sofá ainda com ela em cima do meu colo.
— Eu te amo, mulher! - disse sorrindo ao separar nossos lábios e voltei a beijá-la.
Transamos no sofá, na sala de jantar, no quarto e até na escada. Com a Aksa eu queria transar em qualquer lugar, e depois de 5 meses longe, nós dois estávamos insaciáveis.
Ainda ofegantes, deitamos na minha cama e ela colocou a cabeça sobre meu peito.
— Agora sim nosso namoro está oficializado de novo. - ela disse e nós dois rimos.
Pouco tempo depois caímos no sono.Acordei e ao olhar para o lado não vi a Aksa, pensei que ela pudesse estar no banheiro, mas como o chuveiro não estava fazendo barulho descartei essa hipótese. Me levantei, escovei os dentes, enxagüei o rosto, vesti uma bermuda preta e desci as escadas.
Passei pela sala de estar e de jantar, mas ela também não estava lá, só então entrei na cozinha e vi ela em frente ao fogão, fazendo não sei o que. Ela estava vestindo apenas uma camiseta branca.
Como ela ainda não havia notado a minha presença, fiquei escorado no batente da porta admirando ela toda concentrada.
Depois de um tempo, me aproximei lentamente e abracei-a por trás.
— Bom dia, minha preta. - vi ela sorrindo e selei seu pescoço - Por que não se assustou?
— Eu vi você chegando!
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After the Dark Journey
Mistério / Suspense* 2° livro da sequência "Dark Journey" * Aksa Fernández, passou por diversas dificuldades até se tornar CEO de uma grande empresa multinacional. Dor, solidão e superação sempre foram seus companheiros de vida, porém mesmo após superar seu maior tra...