MAIS QUE AMIGOS

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Acordei, tomei um belo café da manhã, e segui em direção à escola. Chamei Mary e nós fomos.

Chego na mesma hora que Johnny, que me cumprimenta:

> Oi gata! - Ele me da um beijo na bochecha - Tudo certo pra hoje à noite?

> Oi Johnny, sim, tudo certo.

Seguimos em direção à sala e vejo os meninos e a Clara. Contei a ela sobre a noite passada, e a mesma ficou chocada.

> Então ele gosta de você? - Ela diz, cochichando.

> Não sei. Pode ser pra fazer ciúmes em Ally que também tava lá. - Eu respondo.

> Não sei não. Johnny já te provou que não gosta dela, e vocês, ultimamente, andam muito juntos. Estão até saindo.

Começo a pensar no que Clara disse sobre eu e Johnny. Será que ele estava só me usando, ou gostava mesmo de mim? Fui interrompida por Mary que me chamava sem parar.

> Sam. SAM. Samantha!

> Oi! O que foi, por que tá me chamando?

> Temos que ir, a aula acabou.

Eram umas 5 horas e eu já comecei a passar minhas roupas, esquentei a chapinha e tomei um banho. Alisei meu cabelo e vesti minha roupas, olhei no relógio e eram 18:30, escutei minha mãe falando com Johnny, ele parecia muito nervoso, chegou meia hora antes.

Desci as escadas e ele se levanta do sofá, boquiaberto.

> Você tá muito linda, gata! - Ele diz, impressionado.

> Obrigada Johnny. Vamos ?!

> Não chegue tarde Sam, e Johnny, cuida dela! - Minha mãe diz.

> Pode deixar Sra. Verônica.

Ele abre a porta do carro pra mim e nós seguimos. Nós conversamos um pouco no carro e ele disse que hoje não beberia, pra não estragar a melhor noite da vida dele. Eu estava toda boba com o jeito de Johnny, o jeito que ele olhava pra mim é me fazia se sentir especial.

Nós chegamos, e fomos primeiro jogar golf.

> Você até que deu sorte por ter acertado 2 vezes, mas é só fazer assim - Ele me pega por tras com a mãos nas minhas, me fazendo acertar outra vez.

> Viu, disse que sou boa. - Eu digo, convencida.

> Mas só acertou por que eu te ajudei. - Ele me da um leve puxão pela cintura.

Fomos comer um algodão doce, e depois fomos pra fila da roda gigante. Era quase a nossa vez e eu estava com medo, até acho que ele percebeu, por isso me abraçou de lado com a mão em volta do meu ombro.

A roda foi girando e parando, pra outras pessoas entrarem, e quando a roda começou a girar sem parar eu me sentia meio mal.

> Tá tudo bem? - Johnny diz, ao perceber que eu não parava de olhar para baixo.

> Tá sim, só tô com um pouco de medo.

> Fica tranquila- Ele chega perto de mim e me abraça- Eu te protejo- Ri convencido.

- Final do encontro

> Então é isso. Espero que tenho gostado da minha companhia. - Ele diz, com as mãos segurando as minhas.

> É claro que eu gostei. Podemos fazer mais vezes.

> Claro, vamos marcar outro dia. Quase sempre vamos à praia, é só você aparecer lá que ficamos juntos.

Percebo seu olhar mudar ou pouquinho, como se quisesse me dizer algo, mas não conseguisse.

> Ah... Samantha, eu... Preciso te dizer algo.

> O que foi Johnny? Pode dizer. - Digo, fixando meus olhos nos seus.

> Eu estou gostando de você. - Ele fita meus lábios e meus olhos.

Fico sem reação, e o mesmo me puxa para um beijo de língua completamente apaixonado, como se ele estivesse se declarando pra mim. Nós afastamos e eu disse que ainda era cedo para começar algo entre a gente, mas o sentimento era recíproco.

Fui dormir pensando nele. É claro que era recíproco, verdadeiro, mas eu não poderia me deixar levar por Johnny, e se Ally o quisesse de volta e ele fosse? Eu o amava tanto, que seria capaz de ficar com ele só pra ele fazer ciúmes em Ally. Mas não faria.
O meu bem estar era mais importante pra mim, e não, alimentar o ego dele.

Estava dividia, mas mesmo assim acordei tarde, já que era sábado. Fui até a janela e vi que Johnny estava limpando sua moto do lado de fora, ele me olhou e sorriu. Veio até a porta da minha casa e disse que hoje eles iriam a praia, ele e seus amigos, é me chamou pra ir, junto com Mary.
Disse que resolveria algo na biblioteca, mas que se desse, eu passaria lá.

Deu a minha hora e fui na tal biblioteca, devolver o meu livro. Chegando lá, encontro  Daniel conversando com a bibliotecária e depois vindo até mim.

> Você é a Samantha, certo?

> Sim, algum problema?

> Nenhum, só que eu vim pegar esse livro  - Ele aponta pro meu livro - Mas a moça me disse que você havia pegado.

> Ah tá! Eu já ia devolver, toma - Dei o livro a ele - Pode levar e faça bom proveito.

Me viro em direção à saída, e vejo Johnny saindo irritado. Fui até ele para ter certeza e vi que sim, era ele.

> Oi, o que veio fazer aqui Johnny? - Eu pergunto.

> Vim te fazer uma visita, mas já vi que você tem melhor companhia - Ele diz, montando na moto. - Se divirtacom ele.

Ele dá partida e sai, me deixando sozinha ali.
Nao entendi bem qual era o problema, mas a verdade é, Johnny ficou sim com ciúmes de mim. Eu iria a praia hoje só para provocar Johnny. Ele não aguentaria me ver de biquíni e saber que estávamos brigados, e que não poderia me tocar ou beijar - me.

Coloquei o meu melhor biquíni, e vesti minhas roupas por cima. Estava um sol lindo, e eu e Mary fomos ao certo local.
Chegando lá, os meninos nos chamaram para ficar com eles. Me sentei longe de Johnny, mas na primeira oportunidade que vi  fui tirando a roupa, para nadar. Johnny, não deixava escapar nenhum movimento que eu dava, sempre me olhando, me admirando.

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