SISTEMA SOLAR

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Acordei cedo e fui logo ao hospital, me resolver com Johnny, ou ficaríamos totalmente separados ou ficaríamos juntos. Antes, decido ir na casa da Sra. Lawrence ver se ela tinha notícias dele.

> Não vou poder ir agora com você, mas pode ter certeza que ele vai querer te ver. - Ela passa a mão pelo meu cabelo. - Avisa ele, que eu só vou poder ir a tarde.

> Tudo bem, eu aviso. Agora eu vou indo. Tchau.

Já na recepção do hospital, vejo Melanie que me olha com ódio, não a olho muito, vou até a moça que estava na recepção e pergunto sobre Johnny. Antes mesmo dela me responder, alguém poe a mão no meu ombro e me diz.

> Samantha? - Me viro e vejo Melanie - Oi, é foi mal por ontem... ele perguntou de você logo que acordou, eu passei a noite aqui.

> Hum, decidiu ser caridosa, não?! - Eu digo com ironia.

> Não é hora disso, ele ainda tá mal. Quarto 213, lá em cima- Ela aponta para cima.

Vou até o quarto, preparada para ver ele, e quando chego no quarto, Tommy já está lá.

> Você vai ficar bem, cara. Viu?! Não precisa mais chorar, sua namorada já chegou. - Ele diz rindo.

> Oi pra você também, Tommy. - Eu digo.

Ele sai e nos deixa sozinho, passo a mão pelos cabelo de Johnny e percebo que ele estava com um pouco de febre.

> Oi Johnny. - Digo dando um beijo nele.

> Oi, Sam. Que bom que veio, estava mesmo te esperando. - Ele diz meio triste.

> Acho que precisamos conversar, né?! - Ele assente.

> Eu fiquei sem reação aquele dia, não queria te deixar plantado lá, mas era preciso, eu não sabia o que fazer. Percebi que a Melanie não gosta muito de mim, mas pelo menos hoje ela foi legal, acho que eu exagerei um pouco.

> Eu amo você, amo muito você. Se eu pudesse, queria apagar aquele dia, queria ter ido embora pra casa e não ir ao Fliperama. Não parei de pensar em você um só segundo, eu não sabia se iríamos terminar, fiquei esperando por respostas. Sei bem como está se sentindo, mas, não, você não tem culpa de nada, a culpa foi minha de não prestar atenção. - Ele sorri um pouco.

> Não terminaria com você Johnny... Acho que não conseguiria, mas não por pena, e sim por amor a você. Saiba que se ontem você estava com dúvidas, saiba que pode ter certeza que estamos namorando, ok?! - Dou um leve sorriso. - Tá doendo muito ainda?

> Quase nada, só tô com uma dor de cabeça, minha mãe já chegou? Ela disse que viria.

> Ela só poderá vir a tarde. - Eu respondo.

> A enfermeira disse que me libera ainda hoje, finalmente, já não suporto mais ficar aqui. Como está na escola? Novidades? - Ele pergunta.

> Você só tá aqui a 2 dias Johnny, não acontece nada de demais em 2 dias. Aposto que você escova o cabelo toda hora né?! - Eu digo irônica.

> Claro. Não posso deixar de ter um cabelo lindo apenas por estar no hospital. - Ele diz com ar metido.

Saí dali e fui conversa e com a enfermeira, para ver quando eu poderia levar ele pra casa, afinal já tava na hora. Ela me disse que daqui umas 2 horas, já eram 8 e 30, então acho que passaria rápido.

> Você vai ser liberado daqui duas horas, eu vou precisar ir embora, mas as 10 venho aqui. - Digo a ele.

> Ah não - Ele diz como uma criança - Não vai não, por favor - Ele começa a dar birra de brincadeira - Me leva com você.

> Johnny! Eu preciso ir, mas eu vou voltar pra te buscar - Dou um selinho nele - Tchau.

> Tchau, então! - Ele fica emburrado.

Saí de lá é fui comprar alguns doces, pois sei que ele adora, marshmellows e tudo que tenha açúcar. Já no mercado, vi Ally e Daniel, ela veio, meio sem graça, até mim e perguntou sobre Johnny.

> Então ele saí hoje? - Ela disse.

> Se tudo der certo sim, mas ele tá bem, meio machucado mas tá bem. - Eu digo.

Passei no hospital depois, e já pude trazer ele pra casa. No caminho, enquanto estávamos no carro, ele passava a mão pela minha coxa, me deixando levemente excitada, dei alguns olhares para ele, que só sorria e olhava pra frente de novo. Eu estava preparada para qualquer coisa que ele quisesse fazer comigo, qualquer coisa mesmo, ele só era assim quando queria apenas uma coisa: O meu corpo só pra ele o tempo todo.

Estava esquentando muito aquilo, mas já estamos chegando em casa, por sorte, minha irmã estava fora de casa e minha trabalhando. Só fiquei com medo dele se machucar ainda mais, porém com o jeito que ele tava... Chegamos lá, e eu não subi de imediato, só pra não me entregar muito rápido assim.
Estava virada para o forno, quando ele chegou e me pegou por trás, com uma força... posicionou sua cabeça entre meus cabelos e traçou vários beijos pelo meu pescoço. Eu soltava pequenos sons, logo eu precisaria subir com ele, estávamos no quarto, não tirei a roupa, pois gostava que ele a tirasse, esperei por aquilo e ele veio. Depois de tirar minha blusa, deu uma leve apertada na minha cintura, me fitando por completa, se deitou, me colocando por cima, e deu uma leva inclinada com o parte de cima do corpo, ficando meio sentado.
Eu me movimentava, e quando estava meio cansada, descansava com a cabeça em seu ombro quente, mas mesmo assim continuava com os movimentos.

Depois daquilo tudo, nos deitamos um do lado do outro meio ofegantes, ele estava com tanta disposição, que ficamos naquilo e depois fomos pra mais um "round".

Depois que terminamos, Mary chegou, não sai do quarto imediatamente, estava ofegante ainda, fora que estava tremendo, já ele, ficou com sono e dormiu por um bom tempo com a mão na minha cintura.
Estar cansada por aquilo era tão bom, só Johnny me deixava assim...

Depois que consegui me acalmar, desci e avisei que ele estava lá para Mary. Ela estava com aparência de felicidade, com a expressão que eu estava depois de... fazer aquilo. Será que? Ela tinha me dito que ia pra casa de uma amiga, mas será que ela estava com Tommy?

> Pelo visto, a casa de um amiga tinha Tommy de brinde, não é mesmo?! - Digo rindo um pouco.

> Ah, ah.... Sobre o que está falando? - Ela passa a mão no pescoço.

> Se não quiser me contar detalhes tudo bem, mas pelo menos me confirma vai. - Digo a ela.

> Parece que não fui só eu que me diverti, está com uma cara ótima.

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