Born

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Escutem ouvindo essa música PELO AMOR DE DEUS, LEMBRAM DE SAY YOU LOVE ME? Vai ter o mesmo peso, vão lá e ouçam, essa música é aquela música que o Louis toca no piano naquela rádio. Link ai em cima, se não abrir o nome é The Fray -How To Save a Life.

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Uma vida.

O que é ter uma vida? Para mim? É simplesmente aproveitar tudo que o mundo pode me oferecer, afinal todos vamos morrer algum dia -daria até para voltar na questão de vida após a morte mas acho que já discutimos de mais isso.- então porque nos privar dos prazeres que o mundo nos dá? Nos privar de amar, de comer, de beber, de simplesmente viver, daquela maneira que eu sempre abominei.

Você nasce, vive, faz amigos, tem amores, às vezes tem filhos e no final morre, e se você não aproveitou? Não tem mais volta, ou tem? Okay, chega dessa discussão.

Acho que carregar uma vida em você é o mais importante, porque afinal, aquela criança depende de você para tudo que foi citado a cima, como ela vai aprender a viver tudo isso se você desistir dela ou simplesmente não dar importância, não cuidar.

A vida dela não vai ter a mesma expectativa.

Talvez nem acredite na felicidade.

Esse era o preço, ser mãe, mas era um bom preço. Todas as manhãs ver Niall beijar meus lábios e em seguida beijar minha barriga, ele dava oi para os gêmeos e corria para a cozinha.

-Niall!- eu gritei.

-O que?-ele disse ofegante.

-Me ajuda a levantar.- tá' bom, eu judiava dele, mas eu mal conseguia levantar da cama, e era até que legal ver a cara dele de desespero.

Ele me puxou com cuidado e fomos até a cozinha, eu me sentei na mesa e ele colocou panquecas na minha frente e pela primeira vez me senti enjoada por algo tão bom como as panquecas.

-O que a de errado? Coloquei açúcar de mais?-ele disse preocupado.

-Não, só estou meio enjoada.-eu empurrei o prato.-Temos que decidir os nomes amor, a qualquer momento eles vão nascer.

-Bom você já sabe, eu decidi da menina então é Charllote, nome francês, você sabe a ligação.-eu assenti e sorri, acariciei a barriga e senti a pequena Charllote (ou não, mas eu confiava no meu instinto) chutar.-Agora falta você, baby.

-Eu acho que ...Connor, uma homenagem à aquele menino espetacular.-eu esperei a resposta mas sua expressão ficou vaga por segundos.-Niall?

-Eu achei ... Lindo, amor. Deus, você pensa em tudo.-ele tirou as panquecas da mesa quando viu que eu estava prestes a vomitar.-Eu ia até trabalhar mas estou sentindo que hoje que meus filhos chegam, então ficarei.-ele disse enquanto lavava a louça.

-Não crie expectativas sweet, você disse isso semana passada e olha só, ainda estão aqui.-eu ri.

Ele continuou a esfregar os pratos e eu decidi que iria tomar um banho, me apoiei na mesa e senti uma sensação entranha, senti líquido vazar por minhas pernas.

-Niall...-minha voz falhou.

-Eu já entendi, sem expectativas.-ele disse concentrado nos pratos.

-Niall!-eu gritei.

Ele se virou com um prato em mãos e seus olhos percorreram por mim até chegar na poça abaixo das minhas pernas, ele ficou um momento imóvel até que o prato caiu de suas mãos e espatifou no chão, ele acordou da viajem.

-Merda, Niall! Concentra, foco.-ele ainda ficou imóvel.-Niall! A mala, vai seu panaca.-eu gritei e ele se moveu.

Vi seu corpo voar pela sala, ele provavelmente pôs uma camisa pois eu ouvi barulho das gavetas, ele voltou com a mala e uma toalha, ele estava todo desarrumado mas não importava, o que importava era os bebês.

The Lover (Niall Horan Fanfiction -PT BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora