Pedrin 🥵
Assim que encontramos a Gabi, subimos o morro. Eu fui na frente liberando o caminho, quando ouço um tiro atrás de nós e vejo Matheus caindo no chão, já mirei logo na cabeça do cara que havia atirado e ele caiu morto. Eu e Gabi colocamos o Matheus nos nosso ombros e corremos para o postinho que havia aqui perto.
Mt: porra tá doendo muito. - gritou.
Pedrin: sorte sua que o cara tinha mira ruim e acertou sua perna. - entramos no postinho.
Gabi: é tudo culpa minha. - começou a chorar.
Pedrin: ninguém aqui tem bola de cristal para saber que o morro vai ser invadido. - coloquei ele deitado na maca e mandei uma enfermeira cuidar dele se não eu meteria bala - Gabi fica aí com ele que eu preciso defender o morro. - saio e começo a atirar.
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Horas depois ⏱
Gabriela ☀️
Já havia acabado o barulho de tiro e eu só estava esperando a Mari e o Pedrin chegarem. As enfermeiras tiraram a bala da perna do Matheus, deram uns pontos e fizeram um curativo, elas me entregaram alguns remédios para dor, me disseram os horários que ele deveria tomar e que ele deveria ficar em repouso até os pontos se cicatrizarem.
Gabi: está doendo ainda? - entro no quarto.
Mt: os remédios ajudam. - riu. - que horas são?
Gabi: 21:00 horas, sua irmã e Pedrin já estão vindo. - sento na cadeira que tem ao seu lado.
Mt: mas é você como está?
Gabi: um pouco assustada.
Mt: se tu continuar vindo pra cá vai ter que se acostumar. - riu.
Gabi: é. - ri.
Mt: não vejo a hora de sair desse lugar. - assim que ele fala, Mari e Pedrin entram pela porta.
Gabi: que susto você me deu. - abraço ele.
Mt: já falei pra você não se preocupar comigo. - beijou a cabeça dela.
Pedrin: E aí, vamos embora?
Mt: já tava mais que na hora. - se levantou com a ajuda do Pedrin e fomos para o carro. Chegamos na casa, Pedrin colocou ele no sofá e Matheus pediu para ele cuidar dos negócios do morro enquanto ficava em repouso, e Pedrin foi para a boca. Fizemos comida e ajudei ele a subir as escadas para o quarto, coloquei uma cadeira no banheiro para ele tomar banho e desci para ajudar a Mari a lavar a louça.
Mari: fiquei preocupada com vc.
Gabi: mas eu estou aqui agora. - sorri.
Mari: mas poderia ter acontecido algo. - abaixou a cabeça.
Gabi: Seu irmão chegou antes, estou devendo uma para ele.
Mari: nem lembre ele disso, se não tu tá fudida. - rimos.
Assim que acabamos, subi para entregar o remédio e ver como ele estava. Quando entro no quarto me deparo com ele só de toalha com o seu abdômen definido amostra.
Gabi: só vim te dar o remédio e ver se não tinha se espatifado no chão. - ri.
Mt: bem que você iria gostar de me ver pelado né - riu.
Gabi: engraçadinho você. - mostrei a língua. - já que você está bem então vou indo embora.
Mt: que isso gatinha dorme aqui comigo. - sorriu.
Gabi: Nem pensar. - ri.
Mt: poxa... eu tô dodói. - fez biquinho. - tu tá me devendo uma, eu te salvei de levar um tiro.
Gabi: só vou ficar porque estou te devendo. - revirei o olho.- me empresta uma blusa sua, que eu preciso tirar essa que está cheia de sangue seu.
Mt: pode pegar qualquer uma no closet. - Fui ao banhei, tomei um banho, vesti a mesma calcinha, coloquei uma blusa dele e saí do banheiro - Já vi que não vou conseguir dormir com você gostosa desse jeito. - deitei na cama e coloquei uns travesseiro entre a gnt.
Gabi: esse lado da cama é seu e esse é meu, ninguém pode invadi o espaço do outro.
Mt: mas tem um problema.
Gabi: qual?
Mt: a cama é minha então os dois lados são meus. - sorriu.
Gabi: não posso fazer nada. - me virei e fechei os olhos, quando estava quase pegando no sono sinto Matheus me abraçar e me puxando para perto dele. Eu até pensei em me afastar mas eu gostei de ficar de conchinha com ele.
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No Morro
Teen FictionA patricinha e o Dono do morro, realmente os opostos se atraem.