Capítulo 17

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Gabriela ☀️

Acordei e tudo estava rodando, percebi que estava num quarto escuro onde havia apenas uma janela e uma porta. O que está acontecendo? Por que estou aqui?. Ouso passos do lado de fora do quarto e a porta começa a se abrir.

Xx: pensei que não fosse mais acorda.- Passou pela porta.

Gabi: quem é você? E o que eu estou fazendo aqui?

Xx: eu sou Barbara a dona do Morro da Maré. E você bonitinha, está aqui por que o seu namorado matou o meu homem.

Gabi: mas o que eu tenho haver com isso?

Barbara: se ele não me entregar o morro do Alemão, eu vou fazer a mesma coisa que ele fez com meu marido, eu vou matar você.- logo entra um cara com um prato de comida.

Xx: toma aqui.- ele jogou no chão fazendo a comida toda sair fora do prato.- Agora vai ter que comer do chão.

Gabi: não quero porra.- gritei.

Xx: olha lá como você fala comigo em piranha.- me deu um tapão na cara.

Gabi: filha da puta.- falei chorando, mas só percebi a merda que fiz quando ela começou a chutar minha barriga e minha cabeça.

Barbara: já deu, preciso dela consciente caso ele queira ouvir a voz dela.- pegou o celular.- Agora vamos ligar pro seu namoradinho.

Ligação 📞

Mt: Gabi? É você?

Barbara: ela está aqui comigo.

Mt: solta ela filha da puta, o que você quer?

Barbara: Me da seu morro que eu solto, você tem dois dias, caso contrário eu mato ela quem nem você fez com meu marido.

Mt: deixa eu falar com ela.

Barbara: seja rápido.

Gabi: Matheus....- falei chorando.

Mt: eu vou te buscar.

Barbara: pronto já falou. Dois dias.

Mt: eu vou te matar.

Ligação 📞

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Matheus 💵
Mandei uns vapores irem no salão que ela havia ido, mas só acharam o carro. Tentamos rastrear o celular dela e nada, será que fizeram algo com ela? será que ela tá viva?. Eu e meus vapores vamos virar a noite procurando alguma coisa que possa nos ajudar a encontra-la. Vejo a porta abrir devagar e era a Mariana com o olho vermelho de tanto chorar.

Mari: quem faria isso?

Mt: alguém que me quer.

Mari: será que ela tá viva?- começou a chorar.

Mt: se não estiver eu vou matar quem fez isso.- telefone começou a tocar e era um número desconhecido.

Antes de atender pedi para um dos meus vapores que entende de tecnologia rastrear a ligação. Atendi já perguntando se era a Gabi mas era uma outra voz feminina, não sabia quem era de começo até falar que eu matei o marido dela, Barbara. Havia o matado em um dos confrontos e ela assumiu o morro. Perguntei o que ela queria e ela quer o meu morro em dois dias e se eu não entregar ela mata a Gabi. A ligação foi super rápido mas foi tempo o suficiente para conseguir rastrear.

Mt: onde ela tá?

Xx: numa casa cinza, número 654, no alto do morro da maré. Acho que é a boca.

Mt: quero que chamem os melhores atiradores, vamos trazer minha mulher de volta.

Xx: ok patrão.

Mt: Mariana vai pra casa.

Mari: traz ela de volta. - saiu chorando.

Bolamos um plano para invadir ainda hoje o morro, colocamos silenciadores nas armas, e fomos até perto da entrada. Eu tinha uns vapores intrusos no morro, mandei eles apagarem o cara que solta os fogos avisando que tem invasão para podermos entrar. Quando eles passaram a visão que tava liberado, mandei o cara acelerar a van e metemos bala em quem aparecia na nossa frente. Chegamos no alto do morro rápido pois a segurança estava fraca, agora estamos em frente a casa que meu vapor e realmente era a boca.

Xx: quando for pra entrar é só dar o papo patrão.

Mt: seja o que Deus quiser. Vamos.- atiramos nos cara que estavam na porta e depois nos que apareciam conforme fomos indo. Ficamos entrando em sala por sala procurando ela e nada, até que entramos na onde estava Barbara fudendo com um homem. Atirei na cabeça do cara e depois apontei a arma para a cabeça dela.- Onde tá minha mulher?

Barbara: não vou falar.- riu.

Mt: acho melhor você falar, uns vapores meus estão lá na sua casa agora com seu filho.

Barbara: meu filho não, ele não tem nada haver com isso.

Mt: e nem minha mulher porra, agora me fala aonde ela tá.

Barbara: tem uma parede falsa bem ali, ela está lá dentro.- mandei ela ir na frente caso fosse uma armadilha. Ela abriu a porta e eu a vi em uma poça de sangue.

Mt: Gabi.- gritei indo em sua direção.

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