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Dulce María

— Graças a Deus. — Eu bufei quando nós caminhamos para o estúdio.

Christopher me entregou um copo de conhaque

— Estou surpreso que você não a matou quando ela perguntou se você estava grávida. — ele disse, me observando atentamente.

— Eu também. Aparentemente, o casamento me deixou mansa. — eu respondi, me virando para a papelada na mesa na nossa frente.

Ele passou os braços em volta de mim lentamente, e eu senti meu corpo automaticamente começar a relaxar. Eu não tinha certeza de quando começou, ou se era devido a todo o sexo, mas ele fez isso agora. Meu corpo já conhecia seu toque e estava aceitando ele, na verdade, gostando. Eu gostei.

O que diabos estava acontecendo comigo?

— Christopher, precisamos ter certeza que todo mundo acredite que Amory matou meu pai e nos prepararmos para ir a Itália — eu murmurei, mas ele apenas beijou meu ombro e depois pescoço. — Estou falando sério. Pare com isso e vamos terminar antes que Evelyn nos arraste para o jantar.

Ele gemeu, se afastando e meu corpo instantaneamente sentiu falta do seu calor. Bebendo um pouco mais, ele se sentou, olhando para o arquivo depois que eu o empurrei em sua direção.

— Seis dos carros mais valiosos de Vance estarão a caminho de Suvereto para Lucignano. É cerca de 104 milhas, mas eles vão pegar as estradas ao redor porque é mais seguro e as estradas estão cheias de policiais. — eu respondi, mostrando a ele o mapa.

Ele olhou para mim com uma sobrancelha levantada e com uma pontada de desejo, como sempre.

— O que isso quer dizer?

— Isso significa que, se eles tem um pau, eles são do sexo masculino. Se eles são do sexo masculino, e você colocá-los atrás do volante de um carro esportivo caríssimo, eles vão quebrar o limite de velocidade. Eles vão correr, porque os machos têm que provar que são melhores em tudo. — revirei os olhos.

Ele olhou para mim quando agarrou meu braço.

— Você sabe que eu odeio quando você se refere a qualquer pau de outro homem, além do meu.

— Supere isso. — eu disse dando risada, olhando para sua mão.

— Porra, Dulce. Por que você sempre tenta me irritar? — seus olhos se estreitaram antes dele finalmente me soltar.

— O Casal Real Americano, lembra? Isso significa que eu encarno a liberdade dessa merda de discurso.

Antes que ele pudesse responder, alguém bateu na porta.

— Ótimo. É a sua mãe. — eu suspirei e me preparei.

Revirando os olhos, Christopher virou em direção à porta

— Entre.

Mas, a pessoa que entrou não era Evelyn, mas Declan, os olhos estavam escuros e sua mandíbula apertada.

— O novo superintendente da polícia de Chicago está aqui e quer falar com você. — disse ele, carrancudo.

Eu olhei para Christopher que agora estava sentado em sua cadeira de cara feia para porta com sangue nos olhos. Esse era o Christopher que eu achava o mais sexy de todos.

— Traga ele. — ele disse suavemente.

Declan se afastou, permitindo que um homem de meia-idade desse um passo para frente. Ao lado dele, outro homem entrou parecendo ter a mesma idade. Ambos pareciam não ter medo, o que significava que eles eram ingênuos ou estúpidos.

Ruthless People - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora