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Levantando a barra do meu vestido, eu deslizei a faca de volta no coldre. Voltando meu olhar para cima encontrei Christopher tentando queimar um buraco em mim com seu olhar.

— Eu matei o último homem que me olhou assim. — eu disse, esperando ver o desgosto com as minhas palavras, mas só vi mais luxúria.

Ele estava ficando excitado, e a última coisa que precisávamos era essa impressão

— Pelo amor de Deus, se controle Uckermann. Sua mãe, a mulher que limpou sua bunda quando criança, está esperando por você.

— Tente não ser uma cadela. — ele disse quando o motorista abriu a porta

No momento em que saímos do carro flashes nos cercaram. Christopher me puxou para mais perto dele, seu braço em volta da minha cintura, e eu usei a oportunidade para tentar consertar seu cabelo bagunçado. Ele beijou meu rosto, fazendo com que os repórteres começassem as perguntas.

Eu queria chuta-los para fora, mas Christopher apertou minha mão, e eu sorri de volta. Para eles, nós deveríamos parece como tolos apaixonados. Se eles soubessem...

Uma linda mulher, que só poderia ser a mãe de Christopher, se adiantou e veio falar com nós

— Christopher, abra algum espaço entre você e a pobre garota, nós somos católicos, pelo amor de Deus. — Disse Alfonso

Ela me puxou para um abraço apertado, e eu sabia o que Alfonso queria dizer. Essas pessoas precisavam parar de me tocar.

— Sra. Uckermann, é um prazer te conhecer. Christopher não parou de falar sobre você — eu dissd educadamente.

— Por favor, me chame de Evelyn, minha querida. — ela sorriu mais brilhante que o sol. — Você não tem ideia de quanto tempo eu esperei conhecê-la, e não me admira seu pai te esconder tão bem, você é tão bonita, Dulce.

Abaixei minha cabeça antes de sorrir.

— Obrigada Sra... Evelyn, mas, por favor, me chame de Dul.

Balançando a cabeça ela me puxou para frente. Do canto do meu olho, eu vi o olhar chocado no rosto de Christopher. Só porque eu odiava a merda do papel não significa que eu não poderia jogar. Ele não era o único surpreso. Declan e Alfonso olharam para mim em confusão, antes de olhar um para o outro para se certificar de que eles não estavam loucos. Lorenzo apenas balançou a cabeça para mim com aprovação, parecendo impressionado.

— Dul, estas são as minhas outras duas filhas, Olivia, a mulher de Alfonso. — a Barbie Malibu, com seu cabelo longo dourado e brilhantes olhos azuis olhou para mim, e apertou a minha mão.

— Uau, você é tão bonita — eu disse, sorrindo

— Obrigada — Seus olhos se iluminaram como se tivesse encontrado o verdadeiro significado do Natal.

Em seguida foi Coraline, a mulher bastante alta, a pele cor de chocolate com um largo sorriso no rosto.

— Oi. Eu sou Coraline. Estou contente por finalmente conhecer você. — ela não se conteve de me puxar para mais um abraço.

O que diabos estava acontecendo com essas pessoas?

— Oh meu deus seda italiana, muito agradável. — ela sorriu quando ela se afastou — Oh, meu Deus, e os sapatos! Isso iria arrasar na caridade no próximo sábado, você deve se juntar a mim.

— Oi, Coraline. — eu sorri para ela.— Todo mundo é tão agradável. Obrigada por me receberem em sua casa. Vocês não tem ideia do quão nervosa eu estava.

Ouvi Alfonso segurar o riso.

Coraline agarrou no meu braço livre, enquanto Olivia apenas sorriu, claramente não encontrando nenhuma ameaça em mim. Assim como o resto deles.

Ruthless People - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora