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Dulce María

Eu estava esperando por isso desde que eu saí do hospital. Christopher e eu dirigíamos pelas planícies do continente Africano.

Christopher me fez sentir coisas que nenhum outro homem jamais fez. Eu sabia que não importa o que acontecesse, eu estava apaixonada por ele. Ele me entendia. Ele me amava. E era tudo que eu precisava. E eu não tenho certeza se eu consigo mostrar a ele o quanto. Sinceramente, eu não tinha certeza se íamos sobreviver. Sim, tínhamos tudo planejado, e as ideias que Christopher deu depois da nossa foda foram geniais, mas sempre tinha uma chance de que as coisas pudessem dar errado.

Christopher nunca soltou minha mão enquanto dirigíamos. Para qualquer outra pessoa isso parecia loucura. Mas para nós, esse era o único jeito para que isso acabasse. Não podíamos esperar para contra-atacar, isso não era uma missão da CIA. Isso era uma batalha - uma guerra entre Máfias - e dessa vez, Romeu e Julieta estavam do lado certo.

Christopher estacionou o carro sob uma árvore, e eu estava quase pulando para fora do meu corpo. Eu precisava acabar com isso. Eu precisava ser eu outra vez, e o único jeito era fazê-los pagar.

Ele enfiou a mão no banco de trás e tirou duas metralhadoras, junto com três pentes de tamanhos diferentes, me entregando um.

— Você está pronta? — ele perguntou.

Pegando o celular, eu disquei rapidamente antes de desligar o celular. Não tivemos que esperar muito porque a pequena aldeia começou a sacudir tão forte que eu consegui sentir no carro.

A fumaça branca se espalhou ao redor lugar até que alguns homens saíram correndo com armas. As bombas foram implantadas na parte externa do lugar. Eu não queria que eles morressem. Eu queria que eles ficassem confusos e impotentes.

Christopher nem sequer hesitou, saiu do carro com a arma dele em suas mãos. Eu sai também, e esperamos até que eles viessem em nossa direção e começamos a atirar. Vimos Franco, Poncho e Jinx chegando com o helicóptero e nos entregando uma máscara de gás.

Nós fomos para a frente com toda a facilidade do mundo, enquanto Alfonso e os outros davam cobertura. Eu conseguia ouvi-los tossir por conta do veneno, então eu atirei neles.

Nós realmente não nos impostávamos quem eram. Quando víamos algo se movendo, nós atirávamos. Vance e Saige estariam em alguma sala segura, então não havia necessidade de ter cuidado.

Mulheres nuas gritaram enquanto tentavam fugir, bem, pelo menos algumas delas, o resto apenas sentavam e choravam. Quando chegamos às portas duplas, Christopher e eu olhamos um para o outro antes de chutá-la. Vimos um homem e uma mulher acorrentados na cama, ambos em pânico. Vance me dava nojo.

— Corram, seus idiotas — Christopher atirou nas correntes, e eles correram.

Fomos em direção à parte externa da parede, e Christopher bateu.

— Vance, você está vivo? — ele perguntou, e não tivemos resposta.

Então, eu coloquei um tijolo de C446 na parede e nós dois nos afastarmos, indo para trás do armário, nós sorrimos ao ouvir o som do metal rasgando contra o metal.

Nós não conseguimos sair detrás do armário porque uma enxurrada de balas veio em nossa direção.

— Saiam, saiam de onde quer que estejam — Saige disse, e eu queria arrancar seu pescoço. Mas Christopher me puxou de volta, segurando minha coxa.

— Vocês vieram à nossa procura? — ela riu. — Isso só porque eu matei o seu pobre bebê? Eu não me arrependo. Eu faria isso de novo!

Tudo o que eu podia ver era vermelho, e antes que Christopher, ou mesmo Deus pudessem me parar, eu pulei para fora. Ela nem sequer hesitou e começou a atirar, uma bala me atingiu no peito, e se eu não tivesse usando um colete à prova de balas, eu teria morrido.

Ruthless People - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora