Ruthless People - Livro 1

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Christopher

A maioria das pessoas não iriam aprovar o que eu fiz hoje à noite. Eles me chamam de monstro, me dizem que eu sou insensível ou cruel. Mas nenhum deles conhecia a vida que eu vivi. Eu era o chefe da família. Eu era o Ceann na Conairte. O que significava que a responsabilidade de proteger essa família do passado, presente e perturbações futuras era minha. Tudo o que tinha a fazer era assistir a um filme antigo de máfia para ver como uma ponta solta podia derrubar um dos maiores impérios que já existiram.

Regra Dois: Faça prisioneiros e não tenha arrependimentos sobre isso.

Qualquer um que prendemos foram mortos ou virados para o nosso lado e usados para informações. Mas depois que conseguíamos o necessário, eles eram mortos. Qualquer homem que entrega seu chefe uma vez pode fazer isso novamente. Isso fez os Uckermann um sucesso, nós tínhamos evoluído depois de todos os erros que haviam trazido outros grandes nomes para baixo. Nós não traímos nossas esposas, e nós não fazemos qualquer uso das drogas que vendemos. Essas duas coisas sozinhas eram coisas que no mundo da máfia era conhecido. Os homens da nossa família tinham trabalhado muito duro para se tornar o que eles eram hoje para algum para dar informações à polícia para salvar sua pele. As esposas eram chave, porque se você as tratava bem, elas iriam viver e morrer por você. Eu não matava porque eu era um filho da puta doente. Tudo era para o aperfeiçoamento da família.

Suspirando, eu toquei o meu piano.

Voltei tarde e eu não me sentia bem para brigar com Dulce ou qualquer outra pessoa. Ela estava muito focada em Amory e Saige. Sim, eles eram um enorme problema, mas precisávamos cobrir todas as nossas bases. Vance adoraria saber se não chegássemos a um acordo logo. Ele estava tentando nos espalhar pelo mundo todo, ou seja, mais áreas para cobrir e mais espaço para erros. Eu só precisava encontrar uma abertura.

— Você vai ficar assim? — minha esposa gritou atrás de mim, mas eu não queria olhar para ela.

Eu apenas continuei tocando. Mas a cada passo que ela dava, eu podia senti-la como uma onda de calor atrás de mim.

Sua mão direita tocou a minha cabeça. Ela passou os dedos pelo meu cabelo e ficou ao meu lado. Depois, ela subiu na frente do piano, colocando as pernas em cada lado.

— Dul...

— Você me ama? — ela sussurrou, me olhando nos olhos. Eu congelei.

O que eu diria? Se eu mentisse, ela saberia. Se eu lhe dissesse a verdade, ela iria me afastar. Então, eu só toquei.

Ela deslizou para baixo, e se sentou em meu colo, me beijando.

— Você me ama?

— Sim, eu te amo. Você não tem que dizer isso de volta. Eu posso esperar.

Ela respirou fundo e abaixou a cabeça.

— Dulce, eu estou falando sério, você não tem que dizer de volta agora. Eu posso esperar. — eu tentei levantar seu queixo, mas ela desviou a cabeça da minha mão.

— Dul...

— Eu não sou boa em amar — ela sussurrou.

— Eu sei, é por isso que eu vou esperar. — eu fiz um carinho em suas coxas, não como uma coisa sexual, mas para que ela pudesse saber que eu estava aqui.

— Eu estou tentando. — Ela passou a mão pelo cabelo e suspirou.

— Eu sei disso, também. — eu vi quando ela recuou para me olhar nos olhos.

Levantando-se do meu colo, ela foi até a janela, e eu senti falta do seu calor.

— Eu sempre fui forte, Christopher. Eu sou boa em ser forte. Eu não quero que ninguém me veja como fraca ou-