Capítulo 83

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Kenai narrando:

O erro dele foi vim procurar vingança na minha cidade, a alguns anos atrás eu deixei ele vivo, quando eu descobrir que aquela vagabunda me traia, EU não quis matar ele, mas não vou cometer esse erro novamente.

O policialzinho vai morrer a "vingança" dele será a sua ruina e se ele se quer tentar tocar em algo que eu goste, ele não vai gostar do que vai acontecer.

Ver Alana daquele jeito, frágil, com medo, me causou algo estranho por dentro, que eu não faço a menor ideia do que seja e nem estou afim de descobrir nesse momento, mas de uma coisa eu tenho certeza, não vou deixar ninguém chegar perto dela.

Eu estava puto, indignado, querendo matar todo mundo, mas eu não cheguei até aqui atoa, eu sempre fui muito calculista, não vai ser agora que vou deixar meu impulso me destruir.

- K2?- falei pelo radinho enquanto caminhava até minha moto.

K2: Fala, chefe.

- Quero você, FP e Menor, na boca em 10 minutos.- falei e desliguei o radio indo em caminho da boca.

(...)

Enquanto enrolava o baseado, eu pensava no que iria fazer, de qual seria meu próximo passo, ele não deve ter saído ileso e obviamente ele não iria comprar briga com o dono da casa sozinho, ele com certeza tá tendo ajuda de alguém daqui, só precisava saber quem era, pra pensar em como vai ser daqui pra frente.

FP: colle gay.- falou entrando na sala e se sentando na cadeira que tinha ali em frente a mesa.

- Vamos esperar os outros 2 chegar, pra a gente começar.- falei acendendo o baseado e dando um trago.

FP: aconteceu alguma coisa?- perguntou se concertando na cadeira, Felipe era uma pessoa de se admirar, ele tem momento pra tudo, pra brincar e pra falar serio.

- Já Já você vai saber.

Menor: foi mal, tava fazendo uma cobrança no asfalto.- falou entrando na sala 

- Falta só o K2.- falei 

K2: Cheguei família.- falou entrando na sala, fazendo graça 

- O assunto é serio, posso começar?- perguntei olhando pra todos que estava ali naquela sala.

Menor: oque tá pegando?- perguntou  se sentando no sofá que tinha ali encostado na parede, do lado de um armário onde ficava alguns documentos.

- O  policial que estava com minha filha, está no Rio.- falei e todos me olhavam atentos esperando eu continuar.

- Eu quero saber, aonde ele está e com quem ele está trabalhando.- falei olhando diretamente para K2 e menor

K2: como vamos conseguir isso?

- Der seus pulos, eu quero isso até o final do dia.- falei grosso, eu estava em desvantagem, com certeza ele quis que Alana estivesse visto ele, pra causar medo em nós, mas a ultima coisa que me causou foi medo.

Menor: certo, mas como  você sabe que o cara tá na cidade?- perguntou 

- Alana viu ele no shopping hoje, na verdade ele quis que ela tivesse visto ele.

FP: como ela esta ? ela tá bem ?- perguntou todo agoniado, eu acho que nunca vou entender essa conexão desses dois.

- Tá lá em casa, tá bem sim, só está um pouco assustada, oque não é pra menos.- falei dando outro trago no baseado, as pessoas não entendia porque eu sempre fumava, mas eu precisava que minha mente ficasse calma para que eu pudesse pensar com clareza, a raiva nos cega e acaba fazendo com que nos aja na impulsividade.

- Preciso também que entrem em contato com a Analu, algo me diz que o titio dela, sabe de alguma coisa.- falei olhando pra Menor

Menor: por que acha isso?- perguntou 

- Porque se eu fosse o policial, eu me juntaria ao inimigo do meu inimigo, ainda mais se esse inimigo estivesse protegido por um dos rivais, com certeza ele está buscando aliados.- falei 

K2:  mas não faz sentindo, o cara é policial, não seria mais fácil ele buscar ajuda da policia ?- perguntou 

- Verdade, se ele procurar ajuda da policia ficaremos sabendo e será bem mais fácil. Mas algo me diz que ele não procurou, ele quer vingança, está cego, então ele vai vim atrás da Alana primeiro e qual o jeito mais fácil de chegar até a Alana?- perguntei 

FP: indo atrás da mãe dela.- respondeu, seguindo o meu raciocínio

- E com quem a mãe de Alana está?- perguntei novamente.

Menor: com o tio de Analu, padrasto de Alana.- raciocinou também

- A gente só precisa ter certeza que ele realmente está no morro da penha.- falei já montando todo um plano na minha mente.

K2: E se ele estiver lá, qual será o nosso próximo passo?- perguntou, com um sorriso coringa no rosto.

- Primeiro me confirmem isso, depois eu falo o próximo passo, quero isso até amanhã de manhã, agora me deixem sozinho com FP.- falei 





Continua...

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