Capitulo 106

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Kenai narrando:

Eu já estava esperando imprevistos, até porque na vida que eu levo nada é exato, nada dar pra seguir conforme o combinado.

Mas ver Alana ali jogada sangrando, lutando pra sobreviver, Felipe todo quebrado, um tiroteio rolando do lado de fora e uma arma apontada pra mim, eu me vi sem saber oque fazer naquele momento.

E era obvio que ele iria atirar, até porque, era ele ou eu.

Rogerio: Chegou sua hora, grande Kenai.- falou destravando a arma.

Analu narrando:

Caraca, Alana estava no chão, rolando um tiroteio do lado de fora, eu estava apontando a arma pro dono da penha e Kenai estava com uma arma apontando pra ele.

Foi algo tão rápido, movida pelo impulso eu disparei um tiro direto na mão de Rogerio, fazendo a arma dele cair no chão e sem nem pensar duas vezes, Kenai voou em cima dele.

É aquilo né, quando você está entre a vida e a morte você tem que está atenta a tudo, não pode se distrair e em um mínimo momento de distração, eu passei a ser a vitima e agora arma que antes estava apontada pra galego, o dono da Penha, agora estava apontada pra mim.

E foi naquele momento que vi que chegou a minha hora e infelizmente não iria ter nem a oportunidade de me despedir do meu grande amor.

Não demorou muito pra ele puxar o gatilho e eu receber o impacto no peito.

Felipe narrando: 

Eu estava me sentindo um inútil, eu vi toda minha familia no chão a beira da morte e não consegui fazer nada, minha irmãzinha, minha Alana, estava no chão, apagada.

Como se não bastasse isso o miserável do Galego disparou um tiro em Analu, por mais que em outros tempos eu tenha desejado a morte dela, nesse momento eu senti um aperto no peito por ver ela ali e não poder fazer nada.

Tudo oque eu mais queria era poder ajudar ela, depois de tudo que ela fez por nos hoje, ela não merecia está ali, jogada.

Eu não sabia oque fazer, meu irmão tava tão desesperado quanto eu.

Mas graças a Deus, Deus mandou a luz no final do túnel, meu coração chega palpitou quando vi nossos homens entrando, pra socorrer a gente.

Kenai: Bora me ajuda aqui, a tirar elas daqui, não tão vendo que elas estão baleadas?- falou indo até as meninas.

Naquele momento ele nem tava se preocupando com o policial e os outros, mas eles vão pagar da pior forma.

- Pega todos eles e leva pro QJ, não deixem sair de lá- falei olhando diretamente pro Rogerio, aquele ali vai pagar da pior forma.

XXX: MEU MARIDO, CADÊ MEU MARIDO?- Uma louca entrou empurrando os vapor, tenho certeza que conheço essa mulher de algum lugar.

XXX: PRA ONDE VOCÊS ESTÃO LEVANDO MEU MARIDO?- falou correndo até o Rogerio, puxando ele, aquela era a mãe da Alana?

Ela é cega? Ela não viu a filha dela desacordada no chão não?

Kenai: Saia da minha frente, pelo amor de Deus, pra eu não atirar na senhora e sua filha que está desacorda, por conta de um tiro que SEU MARIDO deu, não me perdoar nunca.- falou apontando o dedo pra mulher que tava ali se acabando de chorar por causa desse miserável

(...)

Já tava a horas ali sentada esperando noticiais da Alana e Analu, Kenai tava mais desesperado que tudo, dava pra ver o quão ele estava preocupado.

Mas eu tenho certeza que ia dar tudo certo, elas são fortes, Analu estava em uma cirurgia arriscada, mas ia sair viva dessa, ela é uma guerreira, nova mas forte.

Lorena: Lipeeee, me diz que é mentira, que isso não está acontecendo.- falou correndo pra me abraçar.

Acolhi ela em um abraço apertado e ela começou a chorar ali mesmo no meu peito.

- Ela vai ficar bem, não se preocupa, ela é forte.- falei tentando convencer não só ela como a me mesmo.

Lorena: Eu não quero ficar sem minha amigas, Lipe.- falou e logo se afastou olhando pra me por inteiro e vendo meus machucados.

Lorena: Oque fizeram com você?- falou chorando mais ainda, aquilo partiu meu coração, vendo ela chorando daquele jeito.



Continua...

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