Capítulo 101

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Kenai narrando:

DN: Chefe, o menor tá lá no barraco queimando em febre, o cara tá pálido, seco que só, oque a gente faz?

- Leva ele pro posto e fica de olho nele, qualquer coisa me avisa.- falei seguindo meu caminho em direção aonde estava indo.

Assim que entrei no galpão que usamos pra torturar os caras, já dei de cara com K2 amarrado no chão, dava pra ver o medo nos olhos dele, já lancei aquele sorriso debochado, ele já sabia onde estava se metendo, sabia qual seria o fim dele.

- BH?.- chamei o vapor que estava ali vigiando ele.

BH: Fala, chefe.

- Coloca esse verme sentado no banco, vamos ter uma conversinha.- falei puxando a cadeira pra sentar bem na frente dele.

Ele começou a se debater mais no fim conseguiram colocar ele na cadeira, tirei a fita da sua boca e ele já começou com o cinismo.

K2: Qual foi, Kenai, por que eu estou aqui?- Incrível como o ser humano pode ser sujo né? Não vou dizer que não esperava traição vindo dele, porque estaria mentindo, no cargo que eu estou eu espero traição de todo mundo.

- Sabe, quando eu fiquei sabendo das suas armações eu não fiquei surpreso, fiquei surpreso em saber que você tem uma irmã e muito linda por sinal e nem apresentou pra nós.- Já comecei com aquela tortura psicológica básica.

K2: Se você encostar nela...

- Vai fazer oque?- interrompi ele enquanto puxava uma faca que trouxe especialmente pra ele.

- Vamos ao que interessa? Sem essas ameaças inúteis.- falei olhando diretamente pro olho dele.

K2: Eu não sei oque você quer comigo.- falou me fazendo rir debochado.

- Vocês devem achar que eu sou otario né ? Pensou que ia se infiltrar no MEU MORRO e eu não ia saber de nada.- falei ficando de pé.

K2: Quem falou isso? foi aquela vagabunda né?- Dei logo um direto na boca pra aprender a se comportar.

- Olha como você fala.- falei apontando a faca na cara dele enquanto ele foi se chegando pra trás

K2: Quem diria né, que o poderoso Kenai iria ficar caidinho por uma piranha, que só não comi porque não quis.- E com isso foi mais uma sequencia de soco.

- Vai fala mais, quero ouvir mais as suas mentiras, só isso que você sabe fazer mesmo.- falei limpando minha mão no lenço que tinha no meu bolso, já sabia que hoje iria ter que sujar minha mão.

- Agora que você já viu que não estou pra brincadeira, podemos conversar?- Perguntei, mas o mesmo ficou calado me  fazendo continuar.

- Quero saber todos os planos que o Policial tem, em detalhes por favor, se você quiser sair vivo dessa.- falei e ele começou a rir

K2: Você acha que sou esses usuários que você ameaça e eles abrem o bico né? Eu te conheço Kenai, sei que você vai me matar de qualquer jeito e mesmo se não fosse, eu não falaria nada.- falou, ainda por cima é ousado.

- Sabe, eu acho que você não entendeu direito, mas tudo bem. Vamos fazer assim, vou te dar dois dias pra você pensar melhor, é o tempo que Gabizinha chega no Rio, enquanto isso, aproveite a hospedagem, os programas é por conta da casa.- falei e ele já me olhou assustado, assim que eu gosto.

- BH, nada de comida, nada de agua, em uma em uma hora quero que faça 10 cortes com faca quente, faz corte rasos, nada muito profundo, eu quero ele vivo.- falei 

(...)

Alana: Oque você vai fazer com o K2?- Perguntou sentada na minha cama, eu tinha acabado de sair do banho.

- Melhor você ficar fora disso Alana.- falei indo em direção ao guarda roupa.

Alana: Vai matar ele?.- perguntou, Alana as vezes parece que não escuta, nem respondi, banquei o surdo, mas quem disse que adiantou? 

Alana: Tô falando com você Luan.- falou toda putinha, me fazendo sorri de lado.

- Alana, vai logo pegar o celular pra eu pedir o maldito bob's antes que eu desista, já basta que eu vou ter que pagar quase 50 reais em um lanche que não vem quase nada, sendo que o daqui custa 10 e vem caprichado.- falei terminando de me vestir e tentando mudar de assunto.

Alana: Parece até que vai fazer falta.- falou se levantando pra pegar o celular, revirando aqueles olhos dela, um dia eu ainda vou arrancar eles.

Alana: Bora assistir um filme pra descontrair?- É vem ela, não se pode dar a mão.

- Não.- respondi curto e grosso.

Alana: Por favor, Luan.- falou vindo até mim achando que ia me convencer com a chantagem dela.

- Já falei que não Alana, tô cansadão, quero só dormir um pouco, amanhã tenho um monte de coisa pra resolver.- falei pegando o celular da mão dela pra falar com o vapor.

Alana: Você é insuportável.- falou batendo o pé e indo se deitar na cama, fazendo drama, nem ai pro drama dela, apenas sair dali.

Acendi meu baseado pra relaxar, depois do dia de hoje, era oque eu estava precisando.






Continua...

2 Capítulos amorzinhos pra vocês, aguardem que daqui a pouco tem trovoada.

  

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