Meu lar

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Não demorou muito e eu já estava em cima da moto abraçada nele, limites? desconheço.

Não fazia a menor ideia pra onde a gente estava indo, no momento aquilo não importava, posso está parecendo uma idiota no momento mas só de está ali abraçada com ele sentindo seu cheiro pra mim já era o suficiente.

Logo a moto parou em frente a sua casa, oque viemos fazer aqui?

- Por que me trouxe aqui?-perguntei descendo da moto e cruzando os braços 

Kenai: quero trocar um papo contigo.

- Não podia falar seja lá oque for lá em casa?

Kenai: queria privacidade.- falou passando por mim pra entrar em casa.

- Eu não vou entrar ai.- falei e ele parou de andar e virou pra me olhar

Kenai: tá com medo de mim, linda?- perguntou sorrindo de lado, idiota.

Revirei os olhos e entrei na maldita casa, com toda certeza eu perdi toda a vergonha na cara, porque não é possível. Entrei e me sentei no sofá enquanto o idiota foi em direção a cozinha, ele gosta de  testar minha paciência pra ver até aonde eu aguento.

Caminhei até a cozinha indo atrás dele ele tava lá abrindo as panelas que estava em cima do fogão, típico. 

- Por que me trouxe aqui?

Kenai: você é muito impaciente, precisa de umas ervas medicinal na sua vida.- debochou, nem fiz o esforço de responder apenas arqueei a sobrancelha olha pra figura que estava na minha frente.

Kenai: você não pode ir ver sua mãe.

- Você só pode tá de sacanagem, me chamou aqui pra isso.- ri forçada

Kenai: ela não é confiável Alana.- falou se aproximando 

- Ela é minha mãe Luan, não é porque a gente brigou que ela deixa de ser confiável.- minha respiração já estava ofegante por conta da aproximação dele, ele me causa um efeito inexplicável.

Ele dividia os olhares pra minha boca e pro meu olho, como se estivesse em uma luta com ele mesmo.

Kenai narrando:   

Tava impossível me concentrar com ela ali, aquela boca dela tava me tirando toda a concentração eu estava em uma luta contra o desejo e a consciência e tinha grandes chances do desejo ganhar.

Era inexplicável a saudades que eu estava dela e da boca dela e ter ela ali tão perto só fazia aumentar.

Kenai: tô me segurando pra não te beijar.- falei me aproximando mais e ela não perdeu tempo, pois é, ela que teve a atitude de me beijar, pareci que não era só eu que estava com vontade.

O beijo era cheio de vontade e saudades, a mão dela tava no meu pescoço dando uns leves arranhão aquilo me deixava mais louco do que já estava minha mão desceu pra sua cintura puxando ela pra mais perto enquanto a outra estava no seu cabelo e a desgraçada soltou um gemido baixo fazendo meu amiguinho acordar.

Eu estava pronto pra arrancar a roupa dela ali mesmo, mas ela parou o beijo me fazendo olhar pra ela confuso.

Alana: não vai rolar.- falou ofegante 

- Por que não? eu quero, você quer, qual é o problema ?- perguntei 

Alana: o problema é depois. Depois você me trata como um lixo, como se eu não fosse nada, passa a me tratar como se fosse uma desconhecida e eu não quero isso de novo.

- Você quer um romance, Alana. E eu não posso te dar isso.- falei a verdade pra ela.

Alana: Eu nunca te pedi isso.

- Tá na sua cara que você quer um namorado alguém que te ame que te leve pra sair, eu não posso nem se quer sair do morro, eu não sou essa pessoa que você quer.

Alana: eu nunca te pedi nada disso, eu queria que você  fosse você, aquele Luan que me levou pra cama, que foi cuidadoso comigo, eu nuca quis um titulo.- jogou tudo na minha cara e o silencio se instalou ali.

Eu não sabia mais oque falar e talvez oque eu falasse poderia ser oque ela não quisesse ouvir.

Alana: não precisa se preocupar, eu não vou encontrar com ela.- disse isso e saiu da cozinha me largando ali com meus pensamentos.

Continua...