O NAMORADO DA MINHA MELHOR AMIGA

CAPÍTULO 49- I'M FINE

SORRY, ESQUEÇI DE POSTAR ONTEM.

No capítulo anterior...

Beijei seus lábios castamente e não fui correspondido. Ela parecia uma estátua.

Me levantei e sai do quarto. Os enfermeiros trancaram a porta e em segundos ouvi batidas nela.

– JOSH NÃO ME DEIXA....ME TIRA DAQUI....ELE VAI ME MATAR... SOCORROOO. - Gritava e eu chorava.

Simon e meu pai estavam visivelmente abalados.

– Não vou aguentar, temos que tirar ela de lá. - Falei desesperado e um dos enfermeiros me segurou.

–Não, aqui ela está segura. Sua namorada vai melhorar aqui! - Disse enquanto ouviamos o choro alto de Any.

Agora...

JOSH BEAUCHAMP

Peguei Jade no colo e me sentei no sofá da sala dos Soares. A bebê mamava em uma mamadeira para recém nascidos, Priscila estava no outro sofá arrasada junto com Simon.

– Ainda bem que ela se adaptou a mamadeira. - Disse Simon enquanto Priscila parecia estar em choque.

– Sim. - Falei engolindo seco.

– O que você vai fazer agora? - Simon perguntou.

– Eu vou pedir licença do meu emprego para cuidar de Jade e vou visitar Any todos os dias até que ela volte para a casa. - Falei triste.

– Yonta está presa no manicômio há anos, Any está igual a ela. - Priscila disse chorando.

– Não vou deixar Any enlouquecer, eu vou lutar pela sanidade dela. Não vou conseguir viver sem ela. - Falei determinado.

ANY GABRIELLY

Duas semanas depois....

Ouvi a porta abrir e olhei para ela, não era Josh, era só um maldito enfermeiro. Joshua não podia ter me deixado aqui, ele não tinha esse direito.

– Vamos para o pátio tomar sol. - Ele disse me puxando pelo braço até o jardim. Ele me soltou com brutalidade e cai de joelhos no chão, o esfolando.

Me levantei e comecei a andar temerosa, não queria encontrar Heitor.

– Any, Any...Minha menininha, Any.... - Ouvi alguém cantarolar e olhei para trás.

Yonta balançava minha filha e cantava.

– Me dá Jade agora!! - Falei firme e ela me olhou.

– O nome dela não é Jade, o nome dela é Any! - Disse despeitada.

– Any sou eu, você está louca! - Afirmei e ela riu.

Puxei minha filha de seus braços e ela me empurrou com força, bati minha cabeça no chão e senti tudo rodar.

Acordei em um consultório e com uma dor de cabeça enorme. Me mexi e ouvi um pigarro.

– Oi Any. - O pai de Josh disse e arregalei os olhos.

– Onde estou? - Perguntei baixo.

– No hospital da clinica psiquiátrica, quando fiquei sabendo que uma paciente tinha se machucado vim correndo. - Disse e assenti me sentando.

– Yonta me bateu. - Resmunguei passando a mão em minha cabeça e sentindo sangue seco.

– Me falaram, mas embora tenha sangrado, você não teve nenhuma fratura séria. - Disse e se sentou em minha frente.