O NAMORADO DA MINHA MELHOR AMIGA

CAPÍTULO 65 - ACIDENTE

A FOTO DA MÍDIA É PERFEITA, TUDO PARA MIM.💜

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No capítulo anterior...

– Se eu tiver grávida nada vai mudar entre a gente, eu ainda vou te odiar. – Disse grossa e aquilo doeu.

Ela me odiava por algo que não tive culpa, o pior era que eu já estava cansado de lutar para provar o contrário.

– Faz logo a merda do teste, se não não vou embora. – Falei me sentando na cama e ela se levantou com raiva e se trancou no banheiro com as caixas de exame.

A ansiedade era tanta que os minutos demoravam a passar, eu ouvia ela se movimentar dentro do banheiro e ficava mais inquieto.

Quando finalmente ela saiu do banheiro com o teste na mão me levantei.

– E aí? – Perguntei curioso e ela me entregou o teste.

Agora...

ANY GABRIELLY

– Positivo. – Falei e ele sorriu largamente.

Me sentei na cama e passei as mãos no cabelo, eu estava grávida novamente!

Há alguns dias atrás eu vibraria com essa notícia, mesmo não estando nos meus planos, afinal, eu tinha um homem que me apoiava, estabilidade financeira e emocional, uma filha maior e começando a ser independente.

E agora? Agora estou sem chão, como vou criar mais uma criança com um pai distante e traidor?

– Você não queria não é? – Perguntou e neguei

– Na verdade o bebê não é o problema, você é o problema... Não queria mais nada que me ligasse a você. – Falei grossa e ele pareceu magoado.

– E você acha que eu quero? Eu estou pouco me fudendo para você! Eu já te disse que você morreu para mim quando desconfiou do meu amor. A única coisa que vai me ligar a você são nossos filhos, se dependesse de mim eu nunca mais te via. – Disse grosso e engoli o choro.

– Agora que já sabe o resultado, pode ir embora. – Falei no mesmo tom e ele saiu calado.

Me deitei na cama ao lado do teste e chorei alto ouvindo o barulho do carro de Josh.

🏝️🌅🛳️

Os dias estavam se passando dolorosamente devagar, eu já havia começado o pré natal e descobri que minha gravidez estava na quinta semana.

Jade continua desanimada mesmo tendo visitado o pai pelo menos duas vezes por semana. Eu evitava ao máximo qualquer contato com ele, nos desprezávamos e isso era triste.

Passei a mão na minha barriga e bateram na porta do meu consultório.

– Posso entrar? – Mamãe disse abrindo a porta.

– Claro que pode. – Falei fingindo estar bem.

– Como você está? – Perguntou me dando um abraço rápido e se sentando em minha frente.

– Bem, estou muito feliz. – Falei com um sorriso falso no rosto.

– Lembra quando você quebrou meu santo que estava na estante e virou ele de costas para eu não perceber? – Perguntou e assenti não entendendo nada.

– Lembro. – Falei e ela suspirou.

– O que eu fiz? – Perguntou e segurou minha mão.

– Você percebeu e me bateu. – Respondi e ela fez um carinho no meu rosto.