Roma, 17 de Dezembro, aproximadamente 3O7 anos depois de Cristo...
JUSTIN EXAMINOU COM orgulho as centenas de ânforas cheias de esplêndidos vinhos e óleos. Havia terminado de contabilizá-lo apenas alguns minutos atrás e em breve a barcaça carregada desceria o Tiber até Ostia para aguardar o transporte até Cartago.
A vida é boa, pensou, entregando a documentação do carregamento para o seu lacaio, que acompanharia a carga rio abaixo e, depois, retornaria quando este já estivesse seguramente a bordo de um navio seguindo para Cartago. Justin já combinara com um negociante para vender seus produtos e enviar o navio de volta cheio de algodão e papiro do Egito.
Seu lacaio saltou para a barcaça. Ela se afastou de Aventine Hill e de Forum Vinarium com o cair do crepúsculo que espalhava brilhantes rajadas de carmesim e índigo pelo céu.
Justin sorriu, satisfeito com tudo que realizara naquele dia. Os negócios estavam crescendo, firmando sua posição entre a classe equestrian. Olhando para o anel de ouro que identificava o seu status para todos aqueles que encontrava, encheu-se mais uma vez de orgulho.
Orgulho e expectativa. Agora que se estabelecera, podia enfim se dirigir ao pai de Lorena para lhe pedir a mão em casamento. Mas antes de fazê-lo... Era a primeira noite do saturnal. Pretendia saborear os frutos do sucesso antes de assumir compromisso com sua amada. Seu amigo de infância, Chaz, estava aguardando-o diante do Templo de Saturno, para que pudessem se juntar às comemorações que marcavam o início da celebração do Solstício de Inverno.
Chaz havia supostamente providenciado uma diversão esplêndida para mais tarde naquela noite e, quando Justin se afastou de Aventine Hill na direção do templo, torceu para que o amigo houvesse contido sua inclinação para o incomum.
Ele caminhou rapidamente na direção do templo, contagiado pela empolgação dos inúmeros romanos que lotavam as ruas, também a caminho para o início das festividades. As casas ao longo do caminho haviam sido decoradas para a temporada, com ramos alegres e verdes guirlandas adornando as portas e os arcos. Ornamentos dourados, no formato do sol e das estrelas, enfeitavam muitos pequenos arbustos e árvores, acompanhados de alegres fitas vermelhas e roxas.
Pequenas crianças puxavam as mãos dos pais ao caminhar, sabendo que, de acordo com o feriado, elas, junto com o Senhor da Desordem e seus serviçais, estariam no comando durante a comemoração. Sons de júbilo preenchiam o ar, visto que algumas famílias já haviam começado a trocar pequenas velas e brinquedos de cerâmica como presentes.
Com um sorriso, Justin lembrou-se da própria infância e de como os pais haviam agradado a ele e aos irmãos, dando-lhes presentes e animadamente lhes seguindo as ordens e aquelas dos empregados da casa. Até mesmo os escravos eram livres para governar por aqueles poucos dias, permitindo uma sensação de relaxamento para todo mundo, durante o feriado.
Suas lembranças o fizeram apressar o passo, mas, quanto mais se aproximava da extremidade oeste do Fórum, mas densa tornava-se a multidão. Foi forçado a se espremer e a forçar a passagem até não conseguir avançar mais. As pessoas estavam coladas ombro a ombro, para assistir às cerimônias que davam início as festividades do saturnal. Muitas vestiam trajes mais simples do que a toga que ele ainda estava usando.
Enquanto ele não usava nada na cabeça, capuzes de feltro e papel adornavam as cabeças de muitos e, quando seu olhar se cruzou com o de um outro farrista, este lhe entregou um capuz para usar. Justin agradeceu dando uma moeda para o homem pelo capuz.
Ele vasculhou a multidão, atrás de qualquer sinal de Chaz, que deveria estar aguardando diante do Templo de Vespasian. Na metade da escadaria que levava ao prédio estava o amigo, usando um capuz de feltro alegremente adornado com fitas roxas e vermelhas. Ao lado dele, estavam duas mulheres atraentes. Uma delas encostava-se em Chaz e lhe enrolava o pescoço com mais fitas.
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Me Ame Intensamente |Justin Bieber|
Fiksi Penggemar"Uma mão firme segurando os cabelos da nuca e a outra pressionando a fina cintura denunciavam quem estava no comando. Ele era dominador, ela podia sentir, e o pior, ela gostava. Roçando os lábios em seu pescoço, ele depositou um pequeno beijo ali, f...