Capítulo 4: Muita informação

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 — Isso vai. Mete! Acaba com o meu rabo. — pediu um cliente gordinho, que estava na posição de frango assado, a minha favorita.

Eu mantenho contato visual, pois adoro a expressão de dor no rosto dele. Suas pernas pesam sobre o meu peitoral, mas eu mantenho a velocidade das estocadas. As nossas peles se encontram e produzem um barulho engraçado, mas me mantenho focado em seu rosto.

O cliente se chama Fernando, ele usa uma aliança de noivado, provavelmente, deve ser um macho em casa, mas na cama comigo geme como uma putinha. Ele é todo peludinho, só que depila as partes baixas, quase não senti nenhum pelo em sua bunda.

Enquanto fodo o seu cú, aperto o seu queixo com a mão direita. O safado aproveita para chupar o meu dedo indicador, então, passo a meter o dedo na sua boca na velocidade das estocadas.

— Era isso que você queria, putinho? — perguntei.

— Isso. Enfia forte. — ele suplicou.

Segurei as suas pernas com as mãos. Em seguida, tirei todo o meu pau e deixei apenas a cabecinha. O cliente estava delirando de prazer. Com violência soquei o pau de uma única vez e arranquei um gemido dele. Repeti a façanha mais cinco vezes.

Como ainda era cedo. Deixei o cliente escolher onde receberia o leite. "Na boca", ele pediu com urgência. Fiquei de pé na cama, algumas gotas de suor caíam no lençol branco com a logomarca do motel. Com uma das mãos segurava a cabeça do Fernando e, com a outra, fazia movimentos de masturbação.

Um grito anunciou o orgasmo. Alguns jatos espirraram e caíram dentro da boca dele. Eu não consigo entender essa tara. Já provei o meu esperma e, particularmente, detestei o sabor. Segundo a Izzy, quando comemos abacaxi o sabor da gala fica mais doce. O que não era o caso, pois comi um frango grelhado no almoço.

— Caralho. Você foi top. — falei ofegante e descendo da cama.

— Eu? Cara, você destruiu o meu cú. — ele apontou para a camisinha que estava com sangue.

— Putz, desculpa. — pedi dando uma risada abafada e indo em direção ao banheiro.

Tomei uma ducha. Deixei a água relaxar os meus músculos. O Fernando entrou no chuveiro e eu deixei. Sou assim, sou levado pelo fluxo. Gentilmente, ele pegou o sabonete do motel e começou a passar nas minhas costas. Fechei os olhos e apenas deixei.

Eu não sou um cara com grandes ambições. Nem de luxar eu gosto. Tanto que todos os meses, eu consigo guardar mais dinheiro do que a Izzy. O meu sonho é comprar uma casa com a porcaria de um quintal enorme para fazer os meus churrascos sossegados.

O Fernando me deixou perto de casa. Lembrei que não havia comida em casa e passei no supermercado para comprar o básico. Devido a essa vida corrida, a Izzy e eu, não temos tempo de fazer refeições em casa.

— Puta que pariu. — soltei, assustando uma senhora, mas ela compreendeu a minha frustração ao ver a peça de carne que eu segurava.

— Essa porra está cara desde o início do ano. — ela informou me tirando um riso de alívio.

R$ 50 em um quilo de picanha. Cinquenta "porra" de reais! Essa vaca foi alimentada com leite ninho? Que merda. Acabei comprando um kg de peito de frango, mais confortável no meu orçamento.

Ao retornar para casa, parei em uma banca de jornal e quase tenho um troço. A Izzy e eu, na capa de "Carnaval do Bacanal", em um daqueles DVD's que, geralmente, vendem nas bancas.

Na foto, eu usava apenas uma cueca com o meu pau marcando o tecido e uma máscara de pierrot. Já a Izzy utilizava uma fantasia baseada nos contos das "Mil e Uma Noites". Comprei o DVD para dar uma moral ao nosso trabalho duro, e bote duro.

Apenas uma regraOnde histórias criam vida. Descubra agora