Capítulo 13: Plano solo

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Caralho! Porra! Maldição! Mais uma sessão de documentos e planilhas. Tudo isso no meio do meu dia de verão (no inverno) perfeito. Maldito, William. Ele é uma espécie de Darth Vader da diversão. Miguel e Nicky, ajudam o William na seleção dos documentos. Enquanto a Izzy joga conversa fora com o Felipe, amigo de William. Estou sentado na cama, passeando pelas redes sociais, até que encontro uma mensagem do Klaus e tenho uma ideia brilhante.

— Eu mesmo vou arrancar uma confissão desse fodido. — pensei, pegando a minha carteira e saindo do quarto.

O William pode até ser inteligente, mas nunca vai superar a esperteza das ruas. O tio do Miguel está comendo em minha mão. O desgraçado precisa pagar por tudo o que fez com o meu amigo.

***

Alejandro:

E ai, gato! Tá em Santos?

Klaus:

Sim, bb. Esperei você me ligar.

Alejandro:

Desculpa, problema em casa. Mas estou liberado. Passa a localização.

Klaus:

(Localização)

Vem logo, bb!

***

Vinte minutos depois, a boca de Klaus está babando no meu pau. Ele suga com uma verocidade, implorando para que eu foda a sua boca. Seguro sua cabeça e meto sem pena. Puta que pariu. Pensando que hoje mais cedo eu fodi o sobrinho dele. Droga. Não posso pensar no Miguel. Solto um barulho estranho, uma espécie de gemido. O Klaus para por um instante, mas logo volta sua atenção para o meu pau.

Em seguida, o pego de quatro na cama e meto sem dó. Quero que ele sofra de alguma forma, porém, tenho certeza que o safado está curtindo, uma vez que pede por mais. Estou cansado, só que preciso continuar o meu plano de sedução e vingança.

O viro na posição de frango assado. Seguro suas pernas com força e soco. Caralho, cara, sou uma máquina de sexo. O Klaus aproveita para se masturbar. Até que o seu pau é grande. O suor de nossos corpos faz um som engraçado. Só quero ajudar o Miguel. Só quero destruir o Klaus.

— Vou gozar, caralho! — anunciei, socando sem parar.

— Isso! Isso! — gritou Klaus se masturbando e gozando.

Já posso ganhar o Oscar? Eu aceito. Porra, sou um puta ator, literalmente. O Klaus deita, provavelmente, cansado da surra de pau. Eu fico ao seu lado, ainda ofegante e acaricio a sua cabeça. Como será que eu puxo o assunto do Miguel? Na última vez, consegui ler uma mensagem, quase uma ameaça contra o Miguel. Preciso pensar rápido.

— O que você tem, bebê? — perguntei. — Parece tão tenso.

— Problemas. Empresa, família, essas coisas. — ele contou.

— Você é casado?

— Não, solteiro. É um sobrinho. Os pais morreram e ele desapareceu. — comentou Klaus me fazendo dar um sorriso discreto.

— Não faço a mínima ideia. Coloquei um detetive para encontrá-lo, mas até agora nada. Eu não vou receber o prêmio de tio do ano, mas quero muito pedir perdão ao meu sobrinho. — Klaus disse, então, percebi que a sua preocupação é real.

Como assim? O Klaus gosta do Miguel. Eu não estou entendendo. Será que perdi alguma pista? Até onde sei, o Klaus mandou os seus capangas surrarem o Miguel. Isso é amor? Puta que pariu. Estou confuso.

— Se quiser posso te ajudar. — ofereço. — Conheço muitas pessoas em São Paulo. O teu sobrinho tinha algum vício?

— Não. O Miguel é um menino de ouro. Infelizmente, sempre o tratamos como um adulto. Os pais deles sempre exigiram muito, afinal, temos um nome a zelar.

Apenas uma regraOnde histórias criam vida. Descubra agora