Transporte e sustentação em plantas:
- Os tecidos de sustentação do vegetal garantem suporte mecânico à planta. Colênquima e esclerênquima são exemplos de tecidos que exercem essa função nos vegetais.
- Graças a esses tecidos, a árvore não se quebra quando sofre a força do vento, por exemplo.
- Colênquima é uma palavra derivada do grego colla, que significa cola. Esse tecido vegetal tem como função principal garantir a sustentação de partes do vegetal que estão em crescimento primário e estão, portanto, sujeitas a constante movimentação.
- O colênquima é um tecido cujas células possuem parede celular primária espessada que são vivas na maturidade. Essa última característica é observada também no parênquima.
- Esclerênquima é uma palavra derivada do grego skleros, que significa duro. Logo, a rigidez é uma importante característica desse tecido.
- Em alguns casos, por criarem uma camada protetora em volta de caules, frutos e sementes, as células do esclerênquima atuam também na proteção contra herbívoros.
- As células do esclerênquima apresentam parede celular secundária espessada e, geralmente, são compostas por lignina, uma molécula orgânica fortalecedora e indigestível.
- O colênquima e o esclerênquima apresentam em comum o fato de serem tecidos de sustentação. Entretanto, diferenciam-se por apresentar algumas características distintas em relação às células.
Hormônios vegetais:
- Os hormônios vegetais ou fitormônios são substâncias produzidas pelas plantas e que atuam na regulação do seu desenvolvimento e crescimento.
- os hormônios são como mensageiros
- Os hormônios atuam em locais específicos, com objetivo de desencadear uma ação.
- Geralmente, são conduzidos até ao seu local de atuação pelo xilema e floema. Os principais hormônios vegetais são: auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico.
- As auxinas constituem a primeira classe de hormônios vegetais descoberta. De modo geral, atuam no desenvolvimento das gemas laterais, tropismos e no desenvolvimento de frutos. Sua ação característica é o alongamento e expansão celular, promovendo o crescimento de raízes e caules. Esse tipo de transporte requer energia e não é influenciado pela gravidade.
- As giberelinas são produzidas em meristemas apicais do caule e raiz, em folhas jovens, no embrião da semente e nos frutos. Elas atuam no alongamento do caule, no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes. Atualmente, existem mais de 137 tipos de giberelinas. A mais conhecida é o ácido giberélico.
- As citocininas são abundantes em locais com grande atividade de proliferação celular, como sementes em germinação, frutos e folhas em desenvolvimento e ponta de raízes. Em associação com auxinas atuam na divisão celular e no controle da dominância apical, além de também retardar o envelhecimento da planta
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ENEM
De Todoaqui é onde eu guardo absolutamente tudo de ENEM que eu estudo, espero que ajude alguém um dia. Boa sorte a todos 💕