Seo Changbin
Como era de costume, eu sai às 18 horas da clínica, de carro, chegaria em mais ou menos 20 minutos, se não fosse o trânsito horrível que eu acabei pegando. Enquanto estava dentro do carro, mandei mensagem para Felix perguntando se ele já estava em casa com Beomgyu e ele disse que sim, o que me pulpou trabalho. Estava cansado, trabalhar sem o meu loirinho é chato de mais, mas tem que respeitar os dias de folgas dele, e além do cansasso, o trânsito comia mais um pouquinho da minha energia.
Acabei chegando em casa perto das 20 horas, estava tudo quieto, o que eu estranhei por que sempre ouço os gritos exagerado de beom quando está brincando junto a o Felix.
Para piorar minha situação, eu não tinha levado as chaves, então esperava que eles viessem abrir a porta. Apertei a campainha, mas ninguém veio, então bati várias vezes na porta, e finalmente ouvi passos vindo em direção, e destrancando a mesma.
Assim que olhei Felix quando ele abriu a porta, eu franzi a testa, me perguntando por que ele estava com os olhos inchados e avermelhados. Era óbvio que ele estava chorando, mas queria saber o por que daquilo.
---- Felix, o que houve? -- Coloquei a mão em seu rosto depois de jogar minha maleta no sofá que tinha ali perto.
---- hm? Não é nada, eu só tava brincando com o beom. -- Ele disse parecendo simples, mas também era óbvio que tinha alguma mentira alí.
---- Estou falando por que você está com essa carinha de choro -- Ele abaixou um pouco a cabeça e caminhou até o sofá, o mesmo que coloquei a maleta.
---- O beom está guardando os brinquedos dele no quarto. -- Ele mudou de assunto como se não tivesse me ouvido.
Suspirei, ele não queria me falar, não podia força-lo a dizer o que tem de errado. Tirei minha jaqueta e meus tênis junto com a meia, deixando-os do lado da porta.
Em silêncio, eu caminhei até o loirinho mais novo que estava sentado com a cabeça um pouco baixa e levantei seu queixo, vendo ele fungar um pouco limpando seu rosto com a manga da sua camisa.
---- Tudo bem, não precisa me contar agora -- Me sentei a o seu lado e passei minhas mãos por sua cintura, lhe trazendo para sentar em meu colo.
Fiz ele encostar sua cabeça em meu ombro, e comecei a fazer carinho em suas costas. E com a outra mão, eu secava cada lágrima que caia pelo o seu rostinho.Demoramos um tempo assim, mesmo eu estando preocupado com beom por ele está no seu quarto sozinho, não é bom deixar uma criança sozinha por muito tempo.
---- Bin -- Felix levantou a cabeça, começando a falar.
---- Ele, o Chan...E-ele voltou. -- Não conseguia entender muito bem o que ele falava por causa dos seus soluços do choro.
---- Bebê, se acalma um pouco e depois me fala ok? Se acalma um pouco. --- cortei sua fala e ele assentiu começando a controlar sua respiração. O pouco que eu entendi já fez meu estômago revirar, senti até uma pontada de raiva.
Quando o menino se acalmou mais, eu lhe dei um selinho, molhando seu lábios que até então estavam ressecados.
---- Eu vou falar agora, Bin. -- Ele começou a brincar com a ponta dos dedos nos botões da minha camisa social.
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𝖽𝖺𝖽𝖽y
FanfictionDepois de três anos desde a morte de sua esposa, Seo ChangBin tentava continuar sua vida, tentando ficar feliz sempre, e ele tinha uma pessoinha que contribuía para isso todos os dias, o seu filhinho Beomgyu, que tem apenas três anos, não teve muit...