capítulo 20

1.7K 223 41
                                    

SEO CHANGBIN

Tudo estava perfeitamente bem, era domingo, resolvemos fazer um almoço especial, já que eu acabei tirando uma folga do trabalho, e consequentemente Felix também.

Beomgyu estava se divertindo numa festa particular na sala da nossa casa, dançando nada mais e nada menos que Baby shark, o que Felix não parava de dizer que era adorável, e eu também achava, ver meu bebê dançando sem nem ao menos cair significava que ele já está crescendo, tendo mais estabilidade, isso de alguma forma me dava um aperto no peito.

---- Ele está crescendo, um mocinho. --- Falei então ao Lee que lavava os legumes na pia.

---- Um homenzinho.  --- Lix logo entendeu a quem eu me refiro.

—–– Não, ele não é um homenzinho, ele é um bebê ainda. --- Resmunguei fazendo um bico.

—— E você é um bebezão. — Felix riu e segurou minhas bochechas com suas mãos em cada lado do meu rosto para beijar o bico que eu avia feito.

—— Mãos geladas. — Tirei suas mãos do meu rosto, voltando a dá atenção a comida.

O frango feito no forno já estava em um bom ponto, então tirei e deixei esfriando um pouco no balcão, avisando a o loirinho que não de aproximasse por causa da alta temperatura.

Estava feliz com o ambiente alí, finalmente aquele lugar tinha algo parecido com lar. Me sentia confortável e alegre, sabia que só tinha três pessoas, contando comigo, mas é uma família, a minha família.

Enquanto a comida não ficava pronta, eu e o Lee ficamos jogando papo fora e trocando alguns selares, aproveitando que beom estava na sala fazendo sua mini-festa.

Soltamos algumas risadas juntos, até que esse momento foi quebrado com a aparição de um beom com a cabeça baixa, estendendo seus bracinhos, um pedido mudo para que eu lhe pegasse no colo, e assim o fiz.

—— Está tudo bem, meu amor? — Antes que eu mesmo questionasse, Felix foi mais rápido e lhe perguntou primeiro.

—— Papai, quando eu vou ter uma mamãe de novo? — Beomgyu foi direto, deixando eu e Felix sem reação por alguns segundos, e o loiro só me olhou como se eu fosse o dono da resposta, e realmente era.

—— Bebê, eu já te falei que a sua mamãe virou uma estrelinha, lembra? Você pode ver ela todas as noites, igual ela pode ver você. Você tem uma mamãe, e é ela, somente ela.  — Falei calmo, balançando beom calmamente em meu colo, enquanto ele parecia prestar atenção no que eu falava. O único desconfortável ali era Felix, mas ele tentou disfarçar, não sabia como reagia aquilo. Nós dois sabíamos que Beomgyu não estava falando sobre sua mãe que se foi, ele estava querendo me perguntar quando eu vou namorar uma mulher para ser sua mãe.

———— Você tem uma mamãe no céu, e dois papais aqui, pra cuidar de você, e deixá-la orgulhosa. —— Sorri para o menino, vendo um sorrisinho nascer no seu rostinho.

—— Então eu ganho calinho teis vezes mais que os outos b— Beom pareceu se animar e começou a se mexer em meus braços.

—— Claro, por que você é um bom gatinho e merece amor em triplo. — Ri mais uma vez lhe colocando no chão assim que o bebê solicitou.

—— Tá bom papai. — Correu novamente para a sala e se sentou no chão. Por mais que eu brigasse, ele nunca deixaria o costume de correr pela a casa.

Agora lutava com o clima ruim que sentia só em chegar perto do Australiano, que tinha sua cabeça baixa, parecendo está concentrado em cortar pepinos.

—— O que foi? — Mesmo receioso me aproximei do mais novo e passei minha mão em sua cintura, abaixando um pouco minha cabeça para poder lhe olhar, já que ele estava com o rosto para baixo.

—— Nada Bin, vamos comer? Já acabei de preparar. — Sorriu como se nada tivesse acontecido, e eu não fiz questão de continuar a conversa, falaria disso depois, contando que Felix não ficasse estranho como está agora o dia inteiro.

Felizmente o clima melhorou quando já estávamos comendo na mesa, falando de coisas aleatórias, e ouvindo as grandes aventuras de Sr. Beomgyu em sua escolinha.

O dia continuou bem, comemos uma sobremesa feira com morangos espetacularmente gostosa.

Às 16 horas, como era de costume em algumas semanas, a avó de Beomgyu —minha mãe — lhe buscaria para passar um tempo com ela, com certeza beom voltaria com dois quilos a mais. Sempre estava reclamando com minha mãe por que ela lhe mima de mais, e acaba lhe deixando abusado em relação ao consumo de doces. Mas não lhe privaria de ver seu próprio neto. Beomgyu sempre se animava só em saber que vai ver a vovó, na sua casa ele reinava e brincava no seu quintal com o cachorro que ela tinha para lhe fazer companhia.

Deixei o menino limpinho e cheiroso para quando sua vó viesse lhe buscar, o que não demorou a fazer, Beomgyu correu em direção ao carro da mais velha e pulou em seu colo, tendo seu abraço retribuído e ganhando um beijo demorado em sua bochecha gordinha. Eles então deram partida quando eu me despedi deles e disse que lhe buscaria a noite.

Finalmente eu e Felix ficamos a sós, só em lembrar o que aconteceu mais cedo me deixa atordoado por que pela a reação de Felix, ele estava pensando coisas erradas, ou talvez diferente da minha percepção.

–— Eu espero que não esteja magoado com o que Beomgyu me perguntou. — fui direto quando sentei no sofá ao seu lado, passando sem permissão meu braço em seus ombros e fazendo um carinho em seus cabelos amarelados.

—— Ele é só uma criança Bin, não estou magoado com ele. — Me respondeu juntando suas pernas e colocando suas mãos em suas coxas, passando a lhe olha-las, evitado ver meu rosto.

Antes que eu falasse algo, ele continuou.

—— Ele não é culpado pela a morte da mãe dele, mas sabe? Eu me sinto mal em está tomando o lugar de uma possível mulher que podesse ser uma mãe para ele, assim como ele quis dizer. Changbin, eu me sinto péssimo.

Durante toda a fala do mais novo eu neguei com a cabeça, colocando minha mão sob a sua, fazendo um carinho na menorzinha.

—— Não se sinta péssimo por isso, eu nunca amaria ninguém, e foi pura sorte você ter aparecido para mim e para beom, se sinta bem por está trazendo alegria para nós, para essa casa. Ela não é nada sem você. — Lhe abracei apertado, queria passar toda minha segurança para ele, tentar fazer ele pensar diferente.

–— Mas ele precisa de uma mãe, você precisar namorar uma mulher, changbin.

Sua voz ia descompassando, como se fosse chorar a qualquer momento.

–— Não, a gente não precisa de mulher nem uma, eu e o Beom precisamos de você Felix, não ouse nos deixar. 

O loirinho não disse nada, e eu lhe puxei para um abraço mais caloroso, fazendo seu rosto ter apoio em meu peito quando ele mesmo abraçou minha cintura.

—— Eu te amo, Bin. — Sua voz saiu abafada e chorosa a o mesmo tempo.

—— Eu prometo ser um ótimo pai para o beom, e um ótimo namorado para você.

—— Você nem prometeu e já está cumprindo. — Beijei sua testa.

—— Eu te amo, lix. — Segurei em seu rosto, logo fazendo ele arrumar sua posição, e então selamos nossos lábios.

Perdemos a conta de quantas vezes fizemos isso o dia inteiro, trocando carinhos e dando risada atoa, falando em como seria morar em um outro lugar, longe da cidade movimentada. 
Durante todos esses assuntos, não foi difícil perguntar a Felix como seria o anel de namoro perfeito para ele. Passando despercebido, ele me respondeu simples e eu guardei isso em minha mente. Iria procurar um dos mais lindos para ele usar, como meu namorado. Meu Felix, meu menino estrangeiro.


_________________🍓__________________

Oiii menines, como estão? Surtando, hm?

Voltei cambada😛

Cap sem revisão, perdoem erros🍓🥛

Espero que tenham gostado 💖
Deixem estrelinhas 💖
Até a próxima 💖
Beijinhos💖

𝖽𝖺𝖽𝖽yOnde histórias criam vida. Descubra agora