Seo ChangBin
9:30,como sempre eu já tinha levado Beomgyu a escolinha, e agora já estava em minha sala. Ontem eu tive um dia exaustivo, assim que cheguei em casa com Beomgyu fui logo colocá-lo para comer algo, pois sabia que dormiria sem nem ao menos perceber. O cansaço foi um imprevisto para mim, e eu odeio imprevistos.
Por mais que eu teimasse em ficar com os olhos atentos no computador enquanto digitava algo, eu acabava fechando os olhos e errando na digitação.
Eu estava um caos.
Ouvi a porta da minha sala ser aberta, e barulhos de pés no chão. Logo dispertei com um Beomgyu choroso invadindo meu colo, passando por meus braços que estavam juntos na mesa.
--- É isso que estava fazendo que esqueceu de buscar seu filho na escola? -- encarei a porta com um semblante confuso, observando que quem estava ali era o mesmo garoto de ontem, da escola de Beomgyu.
--- Eu acabei dormindo, perdi o horário. -- retribuí o abraço que Beomgyu me dava enquanto colocava sua cabecinha em meu peito.
--- Achei que fosse responsável -- o menino loiro ditou novamente parecendo bravo, ainda mais quando cruzou os braços.
--- E eu sou, mas você não sabe da minha vida para vir me julgar -- sou uma pessoa que se irrita fácil, principalmente com um menino que não com quem está falando, totalmente desrespeitoso.
--- Não preciso saber da vida de ninguém, Seo, mas você deveria saber que tem um filho e precisa buscá-lo na escola. Tem noção do quanto ele ficou assustado? Eu trouxe ele chorando até aqui. Então não, você não é responsável. -- por mais que ele falasse em um tom não muito alto, ele parecia se enraivar, não diferente de mim.
--- Eu já sei disso, não preciso que você fale, eu tenho os meus motivos. E obrigado por trazê-lo, agora se puder se retirar, faça o favor. -- apontei para a porta.
O menino Felix suspirou colocando a mão na maçaneta da porta.
--- aff, seu chato -- resmungou.
--- eu ouvi isso, Felix -- deixei uma risada nasal sair quando vi seu rosto emburrado, ele ficava fofo assim. Por que eu tô pensando isso?euem.
O menino resmungou algo como "até amanhã, beom" e saiu da sala depois de Beomgyu ter se levantado para ir lhe dá um abraço. Óbvio que voltou a chorar quando ele se foi, ainda estava assustado.
--- Desculpa neném, o papai acabou cochilando e nem viu o relógio, isso não vai mais acontecer -- lhe peguei no colo novamente e lhe dei beijinhos no rosto.
Lee Felix
Quando cheguei em casa depois de ter levado Beomgyu até a clínica daquele cara chato, eu suspirei antes de entrar em casa, pois sabia que meu pai estaria lá.
--- Oi pai -- coloquei minha mochila no sofá, vendo ele sentado no sofá em frente a o que eu estava.
--- chegou tarde hoje, está trabalhando mais?percebeu que trabalhar naquela escola não leva a nada? -- pensei "de novo não" quando meu pai já começou a discussão.
--- pai, o que eu passo fazer, se eu não encontro trabalho na área que eu cursei? Não deveríamos ter mudado pra cá de novo, preferia ficar na Austrália mesmo. -- não gosto de discutir com o meu pai, até já sentia minha garganta fechar. Mas eu sabia que ele estava certo, eu ganhava pouco de mais na escola, mal dá pra sustentar só duas pessoas. Por isso achava que era melhor nós se mudar novamente para a Austrália, eu, minha mãe e meu pai já moramos aqui antes, mas quando eu tinha 10 anos, minha mãe faleceu, e eu e meu pai voltamos para a Austrália, e agora, quando as coisas começaram a apertar lá, nós resolvemos se mudar para cá, onde o aluguel é mais barato. Mas o problema é que aqui não tem empregos na área que eu cursei, e eu tive que entrar no primeiro que me chamasse, e o meu pai sempre discute comigo dizendo que pagou meu curso atoa, por que eu não sei fazer nada.
Isso me chateia.
Cansado de ouvir tanto sermão, corri para o meu quarto, me joguei em minha cama e peguei meu celular.
--- Deus, por favor -- rezei antes de começar a fazer meu currículo em meu celular, para imprimir e começar a entregar em lugares para atuar na área da administração, que era o que eu tinha feito o curso.
Assim que imprimi os currículos, saí entregando em alguns lugares que aceitavam. Pensei muito antes de entrar na clínica do Seo e ir até a recepção e perguntar se aceitava currículos. Lá aceitava, e a moça foi super legal comigo.
Após entregar lá, eu saí entregando em outros lugares. Voltando para casa quando já escurecia.
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Atualizando
Espero que gostem 😞
Beijinhos💕
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𝖽𝖺𝖽𝖽y
FanfictionDepois de três anos desde a morte de sua esposa, Seo ChangBin tentava continuar sua vida, tentando ficar feliz sempre, e ele tinha uma pessoinha que contribuía para isso todos os dias, o seu filhinho Beomgyu, que tem apenas três anos, não teve muit...