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Samuel.

-Olá?!-disse uma moça vestida como uma cigana.

-Oi Isa?!-cumprimentou Andras.

Ela olhou nossas mãos com um sorriso enorme e olhou para a Manu.

-Viu Manu como aquele sorvete era mágico?-disse ela a Manu.

-Mas . . . eu deixei cai!-murmurou.

-E quando ele caiu você não realizou o seu desejo?-sorriu ela olhando nos olhos da Manu.

Manu sorriu e abriu os braços pra ela, que a pegou e lhe deu um beijo. A soltou e lhe entregou outro sorvete, Manu correu pra mesa ali perto e sentou pra comer.

-Qual era o desejo dela?-perguntou Andras.

-Ela queria que você encontrasse o seu grande amor, o homem da foto do seu celular!-disse ela entregando um sorvete pra ele sem perguntar o sabor.-E digamos que os espíritos sabem o apresso que tenho por aquela garotinha ali e vieram me contar o que estava acontecendo.-Ela serviu meu sorvete preferido enquanto falava. Eu ia pedir duas bolas e não precisou ela colocou as duas e entregou o sorvete pra mim piscando o olho.-E eu. . . digamos que deixei um sorvete meio que por cai e tudo se resolveu!

-Obrigado Isa!-Andras lhe deu um beijo no rosto.-Você é a minha bruxinha preferida desta cidade.

-Não deixe as outras saberem, se não vão querer a Manu pra elas.-sorriu a moça.

Eu olhava pro meu sorvete incrédulo.

-Não está do seu agrado?-perguntou ela.

-Ah, não, eu... É meu preferido. . . -A olhei e ela sorriu.-Obrigada por. . . tudo!

-Merece Sam!

-Sam?!-chamou-me Andras da mesa.

O olhei e ela me dispensou com um aceno. Fui até a mesa e me sentei, olhando pasmo pro meu sorvete.

-Isa é assim mesmo!-disse Andras.-Vai começar a derreter.

-Ah, sim!-falei lambendo a volta da casquinha e olhei em direção a Andras nessa hora, seus olhos brilharam de desejo. Lhe sorri e ele limpou minha boca com o dedo.

-Como eu devo te chama? -Perguntou Manu.-Papai? Pai? Papai novo?

-Como quer me chamar?

-Humm. . .-ela colocou a mãozinha no queixo.

-Nathan fazia isso quando pequeno!-comentei enquanto comia.

-Falando nele, como está?

-Vai se casar em Maio!-falei sem pensar muito e depois me toquei. Olhei pra Andras com medo de tê-lo magoado.

-Que bom, fico feliz por ele!-disse Andras com um sorriso enorme. -Conheço a garota?

-Hamm. . .  não é uma garota!-murmurei.

-Não creio e seus pais permitiram?

-Não tiveram alternativa, ambos tem os pais nas mãos.

-E como vamos fazer. . . ?

-Vou simplesmente sumir!-comentei.

-Ninguém sabia que você estava vindo pra cá?

-Só a Nanda, na verdade foi ela que investigou . . .

-Então estava me procurando mesmo?

-Eu nunca deixei de te procurar meu amor, nunca e Nanda sabia disso.

-Como. . . como ela deduziu que eu. . . estava aqui?

-O seu último presente. . . -Sua feição ficou séria.-por favor não fique bravo comigo?

Os irmãos da minha irmãOnde histórias criam vida. Descubra agora