Calendário - Drarryone ~FINALIZADA~

Capítulo 11

Oiee! Mas gente, essa semana foi bem animada pra esses três, hein?? Draco deve usar altas poções revigorantes, pq haja energia! Hahahaha
Mas nem só de ilha deserta e suite de luxo a vida é feita, né? Vamos em frente e, se possível, coloquem a música pra tocar, quando chegar a hora. Rs Boa leitura!

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Sexta-feira 

Hermione já se achava em sua mesa, sentada com a coluna completamente ereta na cadeira muito confortável que havia recebido há alguns meses. O copo de café estava pela metade, mas provavelmente o líquido já devia ter deixado de ser quente e aconchegante, porque - pra variar - a moça havia se perdido em pensamentos há vários muitos.

Ainda podia ver claramente cada detalhe da ilha maltesa, da mansão de Draco e, muito pior (ou melhor, dependendo do ponto de vista), era como se seu corpo ainda fosse capaz de sentir cada sensação provocada por ele. Em momentos como aquele, em que estava sozinha, deixava um sorriso secreto se espalhar, para logo depois cobrir o rosto com as mãos.

O destino tinha se ocupado de afastá-la de Harry até aquela manhã, mas era chegada a hora de aceitar que ainda que o amasse, não se arrependia dos momentos com Malfoy. Nem tinha a intenção de impedir que se repetissem.

Respirou profundamente e voltou o olhar para a porta, porque o responsável por todas as suas perturbações acabava de entrar. Ele vestia negro, como sempre, mas pela primeira vez vinha com os cabelos molhados e quando baixou os óculos seus olhos pareciam ligeiramente menores, como se não tivesse dormido.

— Olá, Granger. - cumprimentou, com um de seus sorrisos de tirar o fôlego e dando a volta na mesa para se aproximar dela.

— Olá, eu... - gaguejou ela, levantando-se imediatamente. Não fazia ideia do que dizer, então só sorriu e seguiu o cumprimento — Digo, bom dia. Como está?

— Com uma vontade absurda de te beijar. - confessou ele, olhando no fundo dos olhos castanhos e dando mais um passo em sua direção.

— Eu também. - foi a resposta automática, mas resistiu à vontade de tocá-lo. — Só que não devemos. Não aqui ou agora. Harry deve…

A culpa a impediu de completar a fala. Expressar em voz alta o que estava pensando em fazer - e continuar fazendo - pelas costas de Harry, tornava tudo mais cruel e doloroso.

Draco notou a mudança na expressão e procurou tranquilizá-la.

— Não pense nisso, acabei de vê-lo no saguão. Parecia bem ocupado com algum problema do departamento, então  ainda temos tempo...

Mas o efeito foi oposto ao esperado. Exasperada, ela arregalou os olhos e segurou nos antebraços dele, para afastá-lo.

— O quê?! O Harry já está aqui?? Vamos, vá para a sua cadeira, eu…

Mas Malfoy tinha lançado uma magia de aviso no corredor, então apenas rolou os olhos e a calou com um beijo. 

Aquilo sim, era um absurdo! Hermione sentiu a mente gritar, apavorada com a alta probabilidade de ser pega; mas logo depois, quando o braço forte envolveu sua cintura e a outra mão se fechou ao redor de seu pescoço, foi como se recebesse uma alta dose de anestesia. Por um momento se esqueceu de tudo e apenas se permitiu, porque estar com ele mais uma vez era tudo o que precisava.

Draco não tinha muita certeza do porquê tinha planejado aquilo. Só sabia que mesmo depois de passar a noite toda com Potter, ainda queria sentir os lábios dela. Mesmo que não pudesse admitir nem para ele mesmo, logo que pisou no Ministério as lembranças do que tinham vivido na ilha tomaram sua mente, e apenas soube que tinha que beijá-la.