capítulo 16

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João Lucas vai em direção a sua amiga e ver uma pequena florzinha que caiu da árvore, ele a pega.

_ eu não acredito que você me esperou esse tempo todo aqui- Lucas fala se apoiando na árvore ficando de frente a ruiva- isso que é amizade, hein?- ele conclui e assopra a florzinha, tirando a poeira.

_ você acha mesmo?- ela pergunta.

_ ué, vai negar?- e assopra a florzinha, tirando a poeira e Du pega a flor, quando Lucas entrega.

_ eu estava passando por aqui e vi que você estava de saída- diz Du.

_ claro, muito normal dá um rolê em frente a delegacia, em Petrópolis.- ele comenta rindo.

_ eu não sei como eu não desisto de te ajudar- ela fala.

_ garota, eu não preciso de babá- ele fala a olhando.

_ não foi o que eu vi, quando eu e o seu irmão tivemos que depor, e também não foi o que o teu pai bancou hoje contigo na delegacia?- Du fala.

Lucas se vira emburrado, arrancando um sorriso silencioso de Du.

_ dá um tempo, tá- Lucas fala cruzando os braços.

_ não, tudo bem, eu só quero te falar mais uma coisa- Du fala já esboçando um pequeno sorriso. Ele a olha e espera ela dizer- tô feliz por que você saiu.
E foi a vez de João Lucas sorrir. Ele a olha com seu jeitinho encantador e moleque de sempre que fazia as pernas de Du ficarem moles.

Ele se aproximou e abraçou, Du sorriu boba. Lucas estava feliz por ter saído e por ter uma amiga como a Du, que mesmo ele não merecendo, ele tinha.  Sua amiga, a leki, maluquete, que a vida foi generoso com ele, o dando uma amizade boa, com um anjo da guarda.

Foi o melhor abraço com mais significado que ambos podiam sentir.

Dentro do carro, o comendador mexia no seu celular no banco de trás, enquanto Josué esperava o filho do comendador para dar partida no carro. Uma cena chamou a atenção do fiel escudeiro do comendador.

_ comendador, olha só isso- Josué fala, tirando a atenção do celular, José Alfredo dá atenção ao homem.

_ o que foi? Diga homem- ele fala.

_ olhe por si só. -  Josué fala apontado para as árvores. Zé Alfredo foca o olhar e ver seu filho abraçando a ruiva, ele demorou para entender, mas sorriu quando reconheceu a garota dos cabelos de fogo, que vez ou outra a via em sua casa.

_ esses dois, ainda vão dá o que falar- Zé Alfredo fala.

_ você acha?- Josué pergunta.

_ não só acho, como tenho certeza, Josué- ele afirma e volta sua atenção para o celular, após olhar novamente e ver que os dois conversavam.

Lucas e Du se separam do abraço e ele torna a se encostar no tronco da árvore.

_ aproveitou esse tempo para pensar na tua vida?- ela pergunta.

_ pensei- ele responde e ela olha com expectativa. - mas eu não cheguei a conclusão nenhuma- ele conclui, fazendo Du sorrir, tanto típico dele, pensar, pensar e não concluir nada, quer dizer, quando Lucas quer uma coisa, descobrir algo, ou fazer alguma coisa, ele é bem inteligente.

_ beleza. Então, quando você chegar você me avisa, né?- ela fala e Lucas balança a cabeça positivamente a olhando tão profundamente. Sim, ela seria a primeira a saber, quando decidisse tomar um rumo.

_ sabe onde me encontrar- ela conclui- ah, eu deixei seu carro, tá?  - ela o olha, pegando cada olhar, expressão dele, e guardando na memórias o seu momento com o amigo- intacto- ela termina e sai andando, depois de uma última olhada. Cheira sua flor que ele deu a ela, que tinha um cheiro levemente adocicado.
Lucas observa sua melhor amiga, sua leki ruiva se distância. E se pergunta quando foi que a sorte olhou para ele e deu uma amiga assim, que nem em um milhão de anos e lugares, não encontraria uma parceria, cúmplice, amiga, como a Du.

A semana passou rápido e Lucas fez o que prometeu, sossegou durante a semana e quase não saiu de casa. Du fez um trabalho extra, e de vez em quando ia na casa de Lucas para jogar e acabava emendado até a noite.
Mas chegou sexta e como dois jovens ansiando dá uns rolês, não resistiram em ir para a balada, ainda mais por ser aquela que eles mais gostam. A galera deles mandou uma mensagem por volta de uma 22:39 horas da noite, e o plano de antes era só sair para lanchar, mas mudaram os planos.

Du foi para sua casa tomar um banho e trocar de roupa e Lucas conversou com sua família e depois trocou sua roupa.
Já pronto, Lucas desce as escadas, com a chave do carro, carteira e celular nas mãos.

_ família, estou indo alí- Lucas avisa.

_ já vai para night, meu filho?- Maria Marta pergunta, mesmo sem olhar para seu menino, pois seus olhos estavam em uma revista de moda.

_ mãe- Zé Pedro fala, sabendo que Lucas não só responde, como também responde de forma grosseira, já que não não perder a oportunidade de rebater, as implicâncias da mãe.

_ vou, dona Marta- Lucas suspira e fala normalmente.

_ vai com sua amiga, maluquete?- ela torna pergunta, não satisfeita.

_ mãe, por favor- foi a vez de Clara falar.

_ sim, mãe. Eu vou sair com a Du, tá, o nome dela é Du, mas não se preocupe que eu vou fazer a infelicidade da família e vou voltar inteiro, sóbrio, para casa- Lucas fala com seu sorriso carregado de deboche.

_ mas por que infelicidade, meu filho?- nessas horas João Lucas já havia de virado- João Lucas, meu filho, eu estou falando com você.

_ não estou te ouvindo, mãe. Um beijo- ele fala chagando perto da porta e bate na mão de Silviano e sai pela porta.

Lucas pega o seu carro e saindo da garagem o carro de seu pai entra na sua garagem. Lucas buzina para o seu pai, quando o mesmo sai do carro e ver que o caçula está saindo novamente.

Lucas para o carro na frente do seu prédio e espera Du chegar, eles combinaram de se encontrar alí.

Até que a porta e aberta de repente e o cheiro doce e suave toma de conta do carro.

_ fala, leki- ela fala assim que entra por completo.

_ fala, Du- ele diz sorrindo se virando para ver a amiga.

Du estava como sempre no seu estilo, todo preto, a diferença é que sua jaqueta de frio era um jeans claro, e estava de macacão curto preto, só que sem a meia- calça, e estava com um coturno. Seu cabelo vermelho marcando presença.

_ qual foi, leki? vamos trocar. Tá meu lugar- ela fala apontado, pois ele estava no motorista.

_ eu sinto muito de verdade, Du, mas hoje você vai a passageira- ele fala e Du sorrir. Ela amava dirigir, principalmente o carro dele, que era tudo de bom, mas as vezes gostava de ver o amigo dirigir também.

_ então, tá bom. Acelera aí- ela fala e já vai mexendo no som procurando uma música para animar.

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Mais um capítulo ❤️

Espero que tenham gostado.
Desculpa pelos erros.

Um beijo e até mais 😘

Dias de atualização dos capítulos:

Terça, quinta e domingo

De repente Amor - lucadu Onde histórias criam vida. Descubra agora