capítulo 14

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Lucas tirou a clássica foto que era a marca registrada da família Medeiros de Mendonça e Albuquerque. Começou a vagar pela festa, ele não conhecia quase ninguém.
Como José Pedro e Maria Clara trabalhavam na império, tinham com quem ficar, com quem falar, já Lucas só vagava por todos os lados, vez ou outra falava com os irmãos comia mais algumas coisas.
Parou um pouco e conversou com os filhos dos investidores da império, mas eles eram tão chato, que Lucas sentia vontade de revirar os olhos a cada palavra.

João Lucas provavelmente era um dos mais ricos dali, não era atoa que a festa também era dele, mas ele não se achava ou se gabava só por ter a conta bancária cheia e oportunidades incríveis, como os caras com quem ele estava conversando agora.
Era sobre isso que Du falava, quando ele ia nos roles dos amigos bacanas deles, eles constumam ser bem esnobes, não são todos, e novamente a ruiva estava em sua cabeça. Ela conseguia fazer as festas chatas se tornarem legais.
Lucas nem percebeu quando sua mente foi parar na sua amiga e sobre o que ela contou mais cedo, quando ele se arrumava no quarto, aqui o chocou e mexeu mais do que deveria, deve ser por que ele é amigo dele, e ficou surpreso, não é?

O herdeiro caçula cansado de tudo isso, de ficar vagando, fazendo pose e fingindo para a câmera e jornalistas, ele resolveu voltar para o carro e sair dali, pela demora dele a amiga provavelmente já teria ido embora.

Quando voltou teve uma surpresa ao ver a garota deitada no banco de trás aindo o esperando e ficou mais surpreso ainda com o poder que só ela tem de convencer ele a voltar para a festa alegando que a festa também era dele e ele deveria aproveitar, e ela estava certa novamente. Querendo ou não aquele era o lugar que ele pertencia, e tinha que está lá, mas ao voltar encontrou sua mãe já de saída, o que foi chocante, já que dona Marta não sairia de sua festa assim.
Ele de primeiro momento não ligou , mas só bastou encontrar com José Pedro, e saber o que agoniava o primogênito. O comendador tinha levado a Maria Clara para o monte Roraima, e isso significava muito para José Pedro, já queria mais que tudo ser mais do que o pai e ter a presidência, já Lucas estava cagando para isso e para herdar a presidência da império, porém tinha coisa que veio de nascença em Lucas, que é a vontade gratuita de implicar com a mãe. Lucas sabia que sua mãe amava José Pedro e tinha nele o filho favorito, e que se José Alfredo levou Maria Clara para o monte, iria desestabilizar a imperatriz, então sem pensar duas vezes foi para o carro, encontrando dessa vez com Du no banco do motorista.

_ vamos para Petrópolis- diz Lucas e vai na intenção de abrir a porta.

_ não. Eu dirijo- ela fala e gira com dedo indicando que Lucas teria que dá a volta e sentar no banco do passageiro,que assim faz. Lucas não se importava em não dirigir o próprio carro.

Du não entendia o que Lucas estava tão interessado em falar para sua mãe em Petrópolis, porém sabia que nunca acabava bem, pois por mais que Lucas e Maria Marta não se dessem muito bem por razões óbvias, eles são iguais, os dois não dão o braço a torce, gosta de implicar, tem a resposta na ponta da língua e a cada frase, vinha com ironia e sarcasmo, por isso eles nunca de batiam.

Lucas explicar para onde eles vão e explicar também o que quer fazer, o que já deixou bem claro que isso não ia dar certo.

O resto do caminho foi leve, com a playlist favorita dela tocando. Du ia cantarolando, enquanto dirija de forma estável, já Lucas só balançava o pé na sintonia da música e ficava pensando no que ia falar para a mãe, quando a visse.

Chegando em Petrópolis vão direto para a catedral, onde Maria Marta estava fazendo suas preces.

Lucas entrou no igreja e Du ficou do lado de fora esperando o amigo fazer o que queira.
Tinha pouca iluminação, mas estava bom o clima, o movimento médio de pessoas, um dia um tanto relaxante, para comer, assistir algo legal e depois capotar na cama.
Du se sentou no banco, levantou, sentou de novo, olhou em volta, subiu e desceu as escadas e depois só escorou no carro, até que sai a Maria Marta primeiro, depois Lucas. Os dois aos berros, porém Marta não estava ligando para que Lucas queria falar. Depois que o garoto contou onde estava o comendador e com quem estava, apenas saiu e não deu mais ouvidos. Era por isso que Lucas sentia raiva, ela nunca o escutava, só queria saber sobre Zé Pedro e sua futura presidência na império.

E novamente mais uma briga, que sobrou para Du, entender o que estava acontecendo, mas Lucas só a mandou ir embora com o carro dele, e algo a dizia que isso não ia dá bom, ainda mais conhecendo o amigo cabeça fraca que tem, mas não teve jeito. Ela o olhou mais uma vez antes de sair no carro dele, e deixar o amigo sentado na escadaria da catedral de cabeça baixa e triste, pois seu pai só ligava para Maria Clara e sua mãe só ligava para o primogênito, José Pedro.
Começou a andar vagando e sua cabeça já estava cheia novamente e ele estava esperando esfria com algo mais forte, mais potente e sabia muito bem onde encontrar.

João Lucas usou o que queria usar, brigou com os outros e por acaso encontrou o carro de José Pedro. Ele achou estranho, porém nem se questionou, ainda mais por encontrar a chave do carro na ignição e não pensou duas vezes em dar umas voltas.

Du foi para casa com o coração na mão, morrendo de vontade saber o que seu leki estava fazendo e com que merda estava se metendo. Ele era cabeça fraca, se engatilhava rapidamente e sabia que as atitudes e palavras dos pais mexiam com ele. O que ela podia fazer naquele momento é esperar o dia amanhecer de devolver o carro dele e procurar ele na casa da mãe em Petrópolis e torce que ele tivesse bem.

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Oii, meus amores!

Entramos finalmente na parte que acontece na novela.

Espero que tenham gostado.

Um beijo até mais 😘.

Atualização dos capítulos:

Terça, quinta e domingo


De repente Amor - lucadu Onde histórias criam vida. Descubra agora