capítulo 26

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Lucas corre o mais rápido que pode e consegue ver Du indo descer as escadas correndo e chorando.

_ Du, espera! Espera, Du- ele fala alto e tentando alcançar ela, mas era como se ela não quisesse escutar.- Eduarda, eu não deveria ter falado, aquilo- ele fala e ela chega no fim da escada chegando próximo da porta e ele finalmente se aproxima. - Du, por favor! espera! - ele falava.

Du estava tão desnorteada que mal achava a maçaneta da porta e tenta abrir para sair o mais rápido possível.

_ eu não viu deixar você ir embora- ele fala tentando segurar o braço dela, mas Du se solta.

_ me esquece!- ela fala pegando na maçaneta e abrindo com tudo.

_ Du, por favor! Du! Não vai embora, Du- ele fala, mas é tarde demais, pois Du abre a porta e sai da casa sem nem olhar para trás. Lucas a deixa ir, sentindo seu coração indo embora junto com ela. Estava estava com raiva e triste ao mesmo tempo, e isso era tudo culpa dele. Estava tão desnorteado e cego que nem percebeu que Silviano estava do seu lado e viu parte da discussão.

_ ouvi os gritos lá da cozinha. Aconteceu alguma coisa? - o mordomo pergunta.

_ ela estava certa. Du era meu melhor amigo, Silviano- Lucas fala com pesar e vai em direção as escadas subindo para o seu quarto.
_ o que foi que você disse?- Silviano questiona, mas o filho do comendador nem se quer olha para atrás, deixando Silviano preocupado e com dúvidas da briga, e como isso poderia ter acontecido, já que a menina Du saiu chorando e disparado da casa, sendo que algumas horas atrás estava feliz e animada pedindo para entrar na e ir para o quarto do herdeiro mais novo.

Lucas foi para o seu quarto e ficou se sentindo terrível, culpado e arrependido, ele não deveria ver falado aqui. Sua noite estava ruim, depois melhorou completamente e agora ele conseguiu deixa terrível.

Du saiu completamente desnorteada do prédio, que ao atravessar a pista nem viu os carros, e foi andando com a visão turva de tantas lágrimas. No fundo ela realmente sabia que era isso que Lucas achava dela, todos falavam isso, mas para ela, eles realmente eram melhoras amigos e amizade dele trouxe algo tão bom para ela, que o dia em sua casa está péssimo, que ele conseguia deixar tudo leve e feliz, mas ela só conseguia sentir raiva, chateação e revolta por Lucas nesse momento. Du foi para a parada de ônibus e pegou um para ir voltar para sua casa. Ela olhando para a janela não conseguia ver o próprio reflexo de tão chateada que estava. Du chorou baixinho no canto dela.
Du desceu quando chegou no seu destino e foi andando o resto do caminho até em casa. Ela abriu a porta e fechou, e acabou batendo forte demais sem se dar conta da força que colocou, mas se arrependeu no mesmo momento, vendo seu pai, sua mãe e sua irmã na sala.

_ vai quebrar a porta, Eduarda?- seu pai fala com certa irritação na porta, ela ver sua irmã rir de leve de forma maldosa.
Du olha para baixo e responde.

_ desculpa- sua voz já é roquinha de natureza, ainda mais algo que chorou.

_ achei que ia passar mais um noite fora com aquele seu... amigo, e não ia dormir em casa novamente- sua mãe fala e Du só passar por eles e tenta não falar nada e ou qualquer contato visual.- tô falando com você, garota!

_ eu estou aqui, não estou? Achou que eu dormir fora, mas eu não vou. Eu estou aqui e infelizmente vendo vocês e escutando sua voz- Du explode de raiva, uma mistura de tudo que faz lágrimas quentes e pesadas, saírem de seus olhos e escorrem por suas bochechas.
Todos olham assustados para Du. Eles implicam com ela normalmente, mas nunca viram Du explodir ou falar dessa forma. Não importam como a tratavam, Du sempre tentava ao máximo ser paciência com seus pais e não responder, mas hoje foi diferente, tanto que estranharam as lágrimas que só viram Du chorando, quando tinha uns 15 anos, depois disso Du se fechou e guardou os sentimentos ruins só para ela, nunca se mostrou fraca ou triste na frente de seus pais, irmãos ou em alguns caso até mesmo para Lucas.
A mãe de Du a olha de forma atenta, dura e desconfiada.

_ foi ele- sua mãe fala e Du a olha e não entende porque sua afirmação veio com um tom risonho. Como se tivesse feliz por isso, ou satisfeito por saber onde daria isso, porém Du não daria esse gostinho para sua mãe, nem que para isso precisasse mentir.

_ foi ele quem?.

_ seu amigo idiota que te deixou assim?- sua irmã fala rindo.

_ você não sabe nada sobre minha amizade com o Lucas. Ele não tem nada a ver com isso- Du fala.

_ você pode mentir para quem você quiser, mas eu querendo ou não, sou sua mãe e te conheço- a mãe de Du fala

_ mãe...- Du fala e dá uma risada mesmo sem humor nenhum. Dito isso ela olha para a mãe, seca as lágrimas e vai para seu quarto.
Du assim que entra em seu quarto permite chorar e chorar, até sentir fraca.
Ela fica relembrando as falas do melhor amigo e como se sentiu naquele momento. Ela estava moída.
Du foi para o banheiro e tirou sua roupa e entrou debaixo da água quente, deixando escorrer pelo seus corpo a água relaxante. Ela se sentia triste, mas com a água relaxando seus músculos, ela se lembra de como os músculos do leki relaxaram em seus mãos na massagem.
Du se limpava, mas ainda podia sentir as mãos de João Lucas explorando seu corpo, como se ela fosse única.
Ela estava magoada e não queria o ver nunca mais.

_ por que você fez isso, João Lucas- ela sussurra. Dessa vez se lembrando de cada palavra, do sorriso dele se achando e do momento que ele fala que ela só se aproximou por ele ser rico e filho do comendador.
Du saiu do banho e vestiu um roupa confortável e se deitou na cama e desligou o celular
Du estava tão exausta por causa da noite e da discussão, que com os olhos pesados devido o choro e cabaça cansada por conta de vários sentimentos e pensamentos, que bastou Du encostar a cabeça no travesseiro e relaxar, até que dormiu.

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Dois capítulos hoje, meus amores!

Espero que tenham gostado.

Um negócio e desculpa qualquer erro.

Dias de atualização dos capítulos:

Terça, quinta e domingo.

De repente Amor - lucadu Onde histórias criam vida. Descubra agora