capítulo 31

227 13 0
                                    


Após a festa de Clara, tudo parecia está se acertando e Lucas estava para enlouquecer, sem nenhuma notícia ou sinal de vida de Du. Ele estava sentindo uma dor de saudades, que ele achou que nunca iria sentir, mas ele estava sentindo pela melhor amiga. Isso só mostra que as vezes não valorizamos as amizades e que nossas palavras podem machucar, mesmo que sem querer.

Lucas se submeteu a ter que ligar para a casa dela, onde tinha no número deles gravado e esquecido no celular, que um dia Du precisou ligar para a mãe e não tinha créditos e usou o celular dele, e Lucas acabou salvando.

João Lucas liga e uma mulher atende, que pela voz era com certeza dona Lúcia, mãe de Du, que bastou Lucas falar, que senhora desligou o telefone na cara dele.

E novamente Lucas estava ligando para a amiga, mas de novo cai na caixa postal. Lucas frustado joga o celular de qualquer jeito e com força no sofá e se senta, passa a mão nos cabelos curtos, tentando controlar a própria agonia e ansiedade.

_ aconteceu alguma coisa, master Lucas?- Silviano pergunta olhando a agonia do herdeiro mais novo.

_ oi, Silviano. Vem cá, a Du tem ligado esses dias aqui pra casa?- Lucas pergunta.

_ não. Até tenho estranhado, já que a senhorita Eduarda era tão assídua nas visitas da casa. Atrevo a perguntar, aconteceu alguma coisa?

_ não, Silviano. Não aconteceu nada não, pelo menos não que eu saiba- Lucas fala.

_ perguntei, pois não deixei de notar a sua ansiedade, quando cheguei aqui na sala- Silviano comenta.

_ é que eu tô preocupado, com esse sumiço dela, e faz dias que o celular dela está desligado, não sei onde ela tá - Lucas fala.

_ mas por que o master Lucas não vai até a casa dela?- Silviano pergunta.

_ os pais dela me odeia, não querem me ver nem pintado do ouro. Eu até tentei ligar, mas eles desligaram na minha cara.

_ e o resultado foi esse?- pergunta Silviano e Lucas balança a cabeça indicando que sim.

_ foi- responde triste.

_ lástima. Com licença- Silviano fala deixando João Lucas sozinho na sala.

_ onde você se meteu, Du?- ele pergunta para si mesmo.

Du saiu de casa cedo, não querendo nem ver a cara da sua família. Eduarda acordou com o estômago embrulhado e se sentia mais lerda que o normal. Fazia quase um mês que sua rotina virou de cabeça para baixo, que ficava mais tempo em sua casa e isso estava mexendo com tudo em Du, então para esfriar a cabeça, ela resolve pelo menos tomar um café fora de sua casa.
Mesmo não se sentindo bem, vai até o Bar do seu Manuel e pede um café com leite e um pão.
Só foi Du olhar o conteúdo, que seu estômago pesou, sua boca começou a salivar mais que o normal.
Du percebe alguém se aproximando dela, mas não deu atenção.

_ não está se sentindo bem, menina Du?- ela escuta a voz do seu Manoel, mas ela coloca mão na boca sentindo o enjoou vindo com tudo. Ela correu até o banheiro e só deu tempo de fechar a porta e agachar no vaso sanitário e soltar tudo.

Du senta um friozinho, sua boca ainda salivava um pouco, sentia seu estômago remexer dentro dela. Ela se levanta e dá descarga.

_ que enjoou é esse?- ela se pergunta, quando se levanta para lavar a boca. Ela ver como sua boca está pálida e todo seu corpo parece fraco.
Du fecha a tampa do vaso e começa a colocar a cabeça para pensar por um momento. Ela conhecia o seu próprio corpo, e sabia que não estava bem, mas o que ela comeu que fizesse tão mal.
Du jogou o cabelo vermelho para trás e molhou o rosto para aliviar a tonteira que estava dando, ela torna a senta e tenta raciocinar. Estava enjoada, com tontura, mais sensível que o normal, cansaço. Não estava dando febre, não estava tossindo ou espirrando. Du ligou o sintomas e se perguntou quando foi a última vez que seu ciclo menstrual veio?
Ela olhou para a parede na sua frente e ficou pálida, quando fez uma rápida contagem em sua mente.

Não era possível!

Du foi na farmácia mais próxima que tinha, mesmo depois de minutos tentando se enganar, falando que talvez seja algo psicológico, mas no fundo Du sabia, então resolveu ver logo isso de uma vez.

_ isso realmente funciona- Du pergunta para atendente da farmácia, olhando para caixinha cumprimenta em suas mãos.

_ funciona sim- a moça responde e tenta entregar uma sacola.

_ não precisa de sacola- Du fala e vai no caixa pagar o teste, não tinha mais dinheiro e esse era o que tinha sobrado. Du tinha se demitido.

Ela voltou para o bar do Manuel e foi para o banheiro e se sentou na tampa do sanitário e abriu a caixinha e leu as instruções, que cada palavra era quase se fosse ter uma treco.
Du seguiu tudo corretamente com instruía a bula e deixou o copinho com seu xixi e teste dentro.

A cada minuto que passava mais ela ficava nervosa.

Tinha que dá negativo!- Du pensava.

_ que 5 minutos que não passam nunca- Du fala para si mesmo nervosa. Ela foi até sua bolsa e viu celular já havia dado os 5 minutos. Du podia sentir as lágrimas em seus olhos, o suor frio em seu corpo.

Ela vai até o teste o levanta de forma delicada, como se pudesse quebrar a qualquer momento, ela fecha os olhos com força para limpar os olhos das lágrimas.
Du abre os olhos e com coragem foca no teste de gravidez e olha para o resultado. Seu coração acelera, quando ver 2 barrinhas vermelhas de forma visível e inconfundíveis.

Ela está grávida!

Os mistos de sentimentos batem, não poupa as lágrimas e as deixa rolar sem se preocupar.
Não era possível.

Ela não podia ter essa criança. Como ela iria criar? Como ia sustentar? Como ela iria contar para sua mãe? E pior, como ela iria contar para Lucas? 
Ela estava grávida do seu melhor amigo.
Du não conseguia acreditar, só conseguia chorar, sem saber ao certo o que estava sentindo.

......................................🌵........................................

Capítulo novo, meus amores!

Espero que tenham gostado.
Desculpa pela demora.

Dias de atualização dos capítulos:

Terça, quinta e domingo


De repente Amor - lucadu Onde histórias criam vida. Descubra agora