De repente Amor - lucadu

capítulo 43

Passado alguns dias desde que Du saiu do hospital e Lucas estava cada vez mais babão com o bebê e Du oficialmente morando na casa dele.

Lucas já estava voltando do trabalho e Du então resolveu sair do quarto para esperar por ele, mas como não estava conseguindo comer nada por conta dos constantes enjôo, Du sentiu a fome bater, então foi até a cozinha, onde encontrou Claraíde já preparando o jantar dos Medeiros.

_ oi, Claraíde- Du chega cumprimentando.

_ oi, menina, Du. Como você está? Tá se sentindo bem? Tá passando mal? Quer que eu chame o Silviano?- ela fala desesperada.

Du sorrir do seu desespero e tranquiliza a empregada.

_ eu estou bem, Claraíde. Pode ficar tranquila- Du fala e ver um pacote de biscoito em cima do balcão grande da cozinha. Ela sentiu sua boca salivar.

Então ela pegou e começou a comer.

_ Du!- Claraíde exclama.

_ o que foi?- ela pergunta com os olhos arregalados.

_ tá comendo biscoito na hora da janta. Tem  que comer algo que te der força e tenha sustância para o herdeiro- ela fala.

_ eu sei, claridade, mas eu estou com fome, chaga salivei olhando os biscoitos, outras coisas me dão enjoou- Du fala e dá um pequeno impulso para se sentar no balcão.

_ então, me de isso- Claraíde pega o biscoito de sua- e coma isso- e entrega uma laranja cortada, já que a mesma estava preparando um suco de laranja.

_ tem algum alimento que não de enjoou, Claraíde?- Du pergunta e Claraíde começa a falar.

Enquanto Lucas dava graças a Deus por sair da império. Ele estava pegando o gosto de trabalhar, mas quando chegava de tarde ele simplesmente desejava voltar para sua casa e deitar em sua cama e ver a garota ruivinha, mamãe do seu bebê.

Quando ele finalmente chega em casa, como de costume cumprimenta o mordomo da casa e sobe para seu quarto esperando encontrar Du, o que o fez estranhar, pois era difícil ver a Du em qualquer outro lugar da casa, ainda mais sem ele. Não que ela precisasse dele para alguma coisa, mas é que ele a fazia se sentir em casa e confortável, perto dos demais.

Ele deixou o paletó em cima da cama e tirou a gravata, desabotoando os dois primeiros botões da blusa social e dobrando as mangas.

Lucas sai de seu quarto e desce as escadas, encontrando com Clara, mexendo em seu celular, indo para a sala.

_ Clara, você viu a Du por aí?- ele pergunta e Clara da atenção para o mais novo.

_ não, eu não vi não. Ela não está no quarto?- pergunta

_ não

_ deve está por aí. Vamos pergunta para o Silviano- ela fala e Lucas concorda indo atrás dela, em direção a cozinha.

Assim que se aproximaram escutavam a voz de Claraíde sem parar.

_ não, dona Du. Isso não faz bem nem para a senhora e nem para o bebê- Claraíde fala.

_ mas se eu continuar comendo desse jeito, eu vou estar enorme ainda no terceiro mês da gravidez, e quando chegar nos 9, eu sair rolando- Lucas reconheceu de longe a voz roquinha carregada de sotaque.
Lucas e Clara se olharam e sorriram, entrando de vez na cozinha.

_ mas...- ela tenta argumentar.

_ mas nada dona Du- Claraíde fala.

_ eu concordo com a Claraíde- Lucas fala e Du se conteve em não pular de susto, ao ouvir a voz do amigo.
Ela olha em direção a entrada encontrando Lucas e Clara, mas seus olhos vai direto no homem que esboçava um sorriso lindo. Sem se conter, seus olhos percorrem seu corpo, vendo como ele realmente fica bem de social, seus olhos voltaram para seu rosto e contagiada pelo sorriso do amigo, Du sorriu para ele.