capítulo 12

225 13 2
                                    


Lucas sentia seu corpo dormente a sensação de leveza e calma que ele tanto procurava estava ali com ele.

Ele sentiu corpo sendo praticamente jogado em um assento macio, logo em seguido de um gemido de cansaço.
Alguém senta do seu lado e João Lucas demora para processar que está no próprio carro e vira seu rosto para olhar para o lado e ver quem estava no banco do motorista.
Ele olha e ver tudo embaçado.

_ quem é você?- ele pergunta com a voz lenta e risonha.
Aos poucos sua visão foca principalmente em cor de cabelo vermelho e depois para um olhar marcado de preto o olhando de uma forma tão braba e desgostosa, que seus lábios vermelhos e inchados, formavam um pequenino bico.
Ele finalmente reconhece a feição.

_ Du?- era a sua melhor amiga. Dito isso sua visão apaga por completo, ficando completamente escura. Sua respiração normaliza e ele capota de sono no banco do carro, sendo guiado por Du que estava chateada, triste e bem preocupada.

Antes de ir direto para o casa de Lucas, Du vai no bar do Emanuel, um velho amigo do comendador e compra um garrafinha de água e um suco para ela, já que tinha que beber pelo menos alguma coisa para forrar o estômago.

Foi em uma farmácia e comprou remédio para dor de cabeça e voltou para o carro onde estava ainda Lucas dormindo.
Du dirige até o apartamento do caçula do comendador e assim que chega o chama, tentando acordar ele.

_ Lucas, Lucas, acorda- ela pede e ele só dá um pequeno resmungo. Ela suspira forte. Já era segunda vez que passavam por isso- Lucas, por favor, acorda- ela pede.

Lucas mesmo muito sonolento acorda, mais ou menos pois estava tão grogue que provavelmente não ia se lembrar de nada.
Du verificou se não tinha ninguém e colocou Lucas para dentro e com muito esforço chegou até o meio da escadaria.

_ eu sou uma idiota mesmo. Tu tá pensando uma tonelada agora. - ela fala suspirando cansada.- você só me dá trabalho, leki- ela sussurra.

_ garota, eu não preciso de babá- ele resmunga de volta.

_ é, eu estou vendo- ela fala.

Du praticamente o jogou na cama, quando chegaram no quarto, e sem cerimônia nenhum Lucas engatou no sono.

_ é pra isso que servem os amigos. Um ajuda o outro a não perder a cabeça- ela fala o olhando praticamente apagado na cama.

Já eram quase 4 horas da manhã, então Du foi para casa, mas antes deixou a garrafinha de água e o remédio de dor de cabeça na cabeceira da cama para ele.

Já eram 13 horas da tarde quando o herdeiro mais novo acordou o a cabeça explodindo. Demorou uns segundos para abrir o olho e mais outros segundos para saber onde ele estava, e mais ainda, com as perguntas, como ele saiu da festa ontem? quem o trouxe para casa? Mas essa dúvidas eram muito óbvias e tinham respostas claras e certas, tanto que ele se vira com dificuldade para ver se as madeixas vermelhas estavam se destacando nós lençóis brancos no chão, porém o local estava vazio e bem arrumado.

Ele se levanta da cama, e solta um gemido de dor de cabeça, Lucas tinha a sensação que ela ia explodir a qualquer momento.
Lucas olhou a cabeceira e avistou o remédio com uma garrafinha de água. Foi Du quem o trouxe e deixou isso para ele.

Ele com certeza devia sua vida a garota.

Lucas tomou o remédio e virou a garrafinha inteira de água.
O herdeiro mais novo se olhou no espelho e quase não reconheceu a própria imagem. Seu rosto pálido, olhar caído, sua blusa branca suja de batom vermelho, sua jaqueta suja de terra, assim como sua calça jeans. Ele estava um caco.
Ele foi direto para o banho e relaxou quase que de imediato com a água morna batendo em seu corpo.

Assim que saiu do banho, se arrumou e desceu para comer alguma coisa. Não estava nenhum pouco com vontade de sair de casa hoje, muito menos esbarrar com alguém da sua família, já que seria um verdadeiro interrogatório.

Ele tentou ligar para Du, mas só deu em caixa postal. Ela deve que estava brava com ele.

Du quando chegou em casa, diferente de Lucas, ela teve dificuldade de livrar da mãe, que começou a brigar e falar alto. Du já estava com a cabeça cheia pelo o que passou com o amigo, e pela pequena ficada com David, que com certeza estava nos seus planos, ela não entendia por que isso não foi exatamente o que ela queria, não se sentia confortável para fazer essas coisas por enquanto. Talvez diferente do melhor amigo, ela seja bem careta.

Du passou a manhã toda em casa, aproveitou para arrumar seu quarto, seu guarda roupa, ajudar em algumas coisas em casa, que por menos um dia sua mãe não encheu muito sua paciência.

Quando chegou no fim da tarde viu a ligação de Lucas no celular, então retorna a ligação.

_ fala, leki- Du fala assim que ele atende.

_ fala, Du. Resolveu aparecer, foi?- ele fala com a voz risonha.

_ é, eu estava sem saco, para te aturar de ressaca- Du fala rindo.

_ poisé. Quer jogar uma partida aqui em casa? - Lucas pergunta e Du pensa um pouco e chega a cogitar a recursar, mas estava realmente estava com vontade de jogar, de saber como está o estado do amigo, e ela tinha que admitir que se sente mais em casa, quando está no quarto de Lucas, do que na própria casa- vamos. Sei que você está doida para jogar uma partidinha, e para perder pra mim- ele fala atiçando a vontade dela.

_ vai perder feio- ela fala já se levantando.

_ te espero- ele responde.

Du se arruma, colocando uma calça moletom, um cropped de frio, um all star. Pega sua bolsa e seu celular e sai do quarto.

_ já vai sair novamente, Eduarda?- sua mãe pergunta.

_ eu vou, mas eu volto- Du fala paciente.

_ sei. Daqui uma semana, né, Eduarda? Vai sair com aquele seu amigo, doidão?- sua mãe pergunta.

_ não fala assim dele, e a gente só vai jogar- Du fala.

_ eu não quero que você saia de casa.

_ eu sinto muito, mas eu não estou afim de ficar aqui em casa... Com a senhora. Um beijo e fui- dito isso, Du sai de casa e vai para a de seu amigo.

Du bate na porta do quarto de Lucas e ele já manda entrar já sabendo quem é.

Lucas tinha jantando com a família e depois avisou a Silviano sobre achegada de Du e ficou aguardando a chegada de Du.

_ fala, leki- Lucas fala sorrindo da forma natural, limpo e sóbrio, diferente da noite anterior.- qual, foi, Du? Não me olha assim- ele fala já sentindo o que Du estava pensando.

_ fala isso, por que não sabe o sufoco que foi te trazer aqui e te aguentar chapadão no carro, João Lucas Medeiros- ela fala apontando o dedo, fazendo ele revirar os olhos. Ela joga a bolsa em um canto do quarto.

_ garota, eu não preciso que você seja minha babá- ele fala.

_ é mesmo, João Lucas? Não foi isso que eu vi, quando você estava largado, faltando ser assaltado no meio daquela gente e...

_tá ok, Du. Muito obrigado. Ouviu, estou te agradecendo- ele fala.

_ agradecer não basta, Lucas. Posso te dar um conselho, sendo sua amiga centrada?- ela pergunta e Lucas a olha e suspira.

_ pode, o espertinha. Diz aí.

_ Lucas, sai dessa, você não precisa disso. Você não precisa estragar sua vida, usando essas merdas, só por causa que você está de cabeça cheia-ela fala.

_ você não entende, Du.

_ é, eu não entendo mesmo, mas pensa no que eu disse.

_ tá, tá bom, vou pensar, mas a gente pode sair desse assunto brabo, e vamos jogar?- ele pede a olhando com preguiça.

_ demorou- Du responde.

.........................................🌵...................................

Capítulo novo!

Espero que tenham gostado.

Um beijo e até mais 😘

Atualização dos capítulos:
Terça, quinta e domingo

De repente Amor - lucadu Onde histórias criam vida. Descubra agora