Capítulo 12 - Namoros e Baile de Inverno

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Harry foi arrastado por seus colegas de classe até o salão comunal da Grifinória, onde eles começaram uma festa, a comida por parte dos gêmeos e de Neville que foram até a cozinha sendo prontamente atendidos pelos elfos domésticos do castelo.

- Harry abra o ovo! - grita Lino dando o ovo dourado para o moreno.

Harry pegou o ovo das mãos de Lino e procurou o feixe, o encontrando e abrindo o ovo que soltou um grito agudo, agourento, fazendo todos tamparem os ouvidos e começarem a reclamar.

- Parecia o grito de um espírito agourento Harry. - fala Simas. - Será que você vai ter que enfrentar um na próxima fase?

- Pra mim era a voz do Percy cantando no chuveiro, talvez você tenha que fazê-lo ficar quieto. - falou Fred. - Coma um desses doces Colin, estes não tem nada.

Colin olhou desconfiado para o ruivo, mas comeu os doces, em poucos segundos ele explodiu se tornando um canário amarelo e depois explodiu em penas novamente voltando a ser Colin.

- Desculpe Colin. Pessoal estes são nossos cremes de canário, estão à venda por 2 galeões cada. - falou Jorge.

A festa continuou por um tempo, mas sem a presença de Harry que aproveitou o momento da distração causada por Colin e subiu até o seu dormitório. Ele guardou o ovo no malão e escreveu uma carta para contar sobre a prova para sua família.

- Bela atuação Harry. - fala Zeus parando no parapeito da janela. - Carta para os seus padrinhos?

- Sim, eles devem estar super preocupados, mais a Lene do que o Almofadinhas. - completa Harry divertido. - Quando entregar a carta é melhor se proteger, porque a Lene vai querer te depenar.

- Como é? - guincha Zeus com as penas ouriçadas. - O que você escreveu nessa carta?

- Um dia pra encontrar eles em Hogsmeade, e não vai ser num dia de visita ao povoado. - sorri Harry vendo o falcão ficar irritado.

- Claro, faça isso mesmo, coloque seu companheiro em perigo. - dramatiza Zeus. - Amarra logo essa carta, pelo menos de noite posso deixar a carta na cômoda e ficar em segurança no quarto, sem ter o risco da sua madrinha vir me depenar. - Harry amarra o pergaminho na pata de Zeus, fazendo o mesmo levantar vôo. - Quando eu voltar vou querer uma recompensa.

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Sirius acordou ansioso, Harry não tinha mandado nenhuma carta para eles, e Lene não tinha dormido direito a noite inteira. Ao olhar para a sua escrivaninha encontrou uma carta lacrada de Harry, com grande ansiedade ele abre o pergaminho e começa a lê-lo.

- Esse garoto puxou mesmo a inteligência da Lily e a habilidade de vôo do Pontas. - fala Sirius um pouco mais alto, acordando a sua esposa.

- Droga Six, precisa gritar assim logo cedo? - reclama Lene olhando para o marido, mas logo sua irritação passa ao ver a carta nas mãos dele. - Uma carta do Harry? Passa ela pra cá! - Lene puxa a carta com violência, fazendo Sirius revirar os olhos.

- Quanta educação Marlene Black! Antes que fique irritada com o Harry... - ele não consegue terminar de falar, pois Lene solta um grito.

- Esse moleque é doido? Eu não deveria ter criado ele junto com você, a Lilian deve estar querendo me azarar, me deixar irreconhecível. Tudo por culpa sua Sirius e sua péssima influência.

- Qual é Lene, se a Lilian realmente quisesse te azarar, o James estaria extremamente contente com você, afinal de contas o Harry é um verdadeiro maroto. Ai meu amor, precisava usar tanta força. - reclama Sirius passando a mão no braço onde Lene tinha batido, e assumindo uma expressão seria. - Você percebeu que o assunto deve ser sério, porque ele pediu pra não levarmos a Isabella, e sabemos que ele é doido por ela e nunca faria um pedido desses.

𝘜𝘮 𝘕𝘰𝘷𝘰 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘗𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora